Perco imenso tempo à procura de uma imagem para ilustrar um post…no fim, não encontro o que quero, penso, meto outra, no entretanto perdi a pica toda.
Quando o telefone toca, diga a frase…
a pedido da Mar, cá vai um repost:
…e dei comigo a pensar
que os amigos não são só aqueles que temos (e nos que temos, incluo sempre aqueles que estariam aqui se ainda fossem vivos).
Há também, para além dos amigos do presente que ainda estão e os amigos do presente que já não estão, os amigos do presente que poderão estar um dia. Os amigos que não sabemos ainda quem são, mas que já que temos e que sempre tivemos. Só ainda não os conhecemos. Não é verdade que, quando encontramos um desses amigos, sabemos (não sabemos como, mas reconhecemos isso) que toda a vida fomos amigos?
As caras dos políticos
Na Praça de Espanha, quem vem da Av. de Berna, todos os dias sou saudada pelo Louçã a par com o Portas. Outdoors enormes. Mas para diante, o Sócrates também de sorriso do mesmo tamanho.
Ontem desatei a rir quando lá passei. Estava um PSL munta pecanito entre o espaço que fica entre o par Louçã-Portas e o Sócrates. Não só era um outdoor mais pequeno, mas ficava mais para trás.
Andei a pensar no simbolismo disto durante o dia (mas não me ocorreu nada de nota).
Hoje à tarde passei outra vez e vi que tinham tirado o PSL.
Dúvida. Tiraram mesmo, ou amanhã está um enorme à beira da rua?
Ah, mal posso esperar!
(post dedicado à vida banal do derFred)
Tá tudo escafedido!
Não sou criatura que ature muito tempo de esperas e merdas dessas. Um gajo se tem de esperar vira-se para as alternativas.
Um dia marquei uma consulta num médico xpto por causa de já nem sei o quê, mas não era grave. Tenho a ideia que seria alguma coisa como uns derrames numa perna, umas coisas assim giras dessas, os primeiros sinais de decrepitude de quem, como eu, sofre de pés e mãos geladas o tempo inteiro (não sei porquê, mas custa-me escrever má circulação, sinto-me logo com trezentos anos em cada perna). Mas os derrames não eram muitos e as pernas na realidade têm apenas vinte em cada, pertantes não se está mal (até se está cada vez melhor, mas isso é aquela parte do sou boa, pois claro, mas e alguém tem dúvidas? que fica sempre bem num post sobre derrames para não atirar o ego para as ruas da amargura de vez…).
Adiante. Entrei no consultório que era um daqueles onde vinte médicos dão consultas ao mesmo tempo. Uma clínica. Privada, devo dizer, onde se paga e bem. A sala de espera tinha um balcão onde estava sentada a incompetente do costume. E estava pejadinha de gente a ler a Nova Gente e a TV Guia de há três meses atrás, enquanto a televisão debitava um daqueles programas onde umas pessoas fazem perguntas estúpidas e outras dão respostas ainda mais estúpidas e, pelo meio, há uma coisa que no meu tempo se chamava ‘variedades’ e que consiste nuns cantores (adoro a palavra ‘cantores’: dá sempre a ideia de fífias e normalmente confere) a…cantarem, sim, em playback e a fazerem uns passos de dança, daquela que aprende na modalidade desportiva (?) chamada dança-jazz. Eu olhei para a sala, vi aquela gente toda e depreendi que seriam doentes dos vários médicos da clínica.
Perguntei se a coisa estava atrasada, depois de preencher a ficha. Preencher a ficha do médico é uma actvidade perfeitamente inútil, onde se responde a coisas como se temos email e telemóvel mas não há um único quadradinho que indique o grau de tabagismo ou alergias conhecidas. A ficha dos médicos é praticamente igual à ficha para abrir conta num clube de video. Sinal do grau de especialização deste quadradinho de terra à beira mar plantado. Enfim. A coisa, estava, realmente um bocadinho atrasada, mas se eu me sentasse já me chamavam…
Isto eram sete da tarde.
Sentei-me e puxei do livro. O que fez logo parar a sala de espera, porque uma pessoa que traz um livro na carteira é um bicho que é de desconfiar. Olha-ma gaja de livro, ouvi eu através da transmissão de pensamento generalizado que se instalou naquela sala. Desconcentrei-me logo da leitura e fiquei a ouvir as conversas do lado, situação que produz sempre imensos posts. Era a de sempre, a novela e o custo de vida e o atraso do médico, até que ouvi qualquer coisa como, não, ainda não chegou…
Como? Levantei-me e voltei à incompetente do balcão. E lá a questionei mais detalhadamente sobre a razão do atraso. Ela, um bocado a medo, confessou então que realmente o soutor ainda não tinha chegado, que não sabia a que horas chegava e
então esta gente toda está para o mesmo médico? perguntei eu já mais alto (e quando eu falo alto, ouve-se muito bem…principalmente dentro de uma sala onde estão trinta pessoas que de repente se calaram todas e só restou a dança-jazz televisiva)
Hum…que sim, que eram todas para o soutor e que havia consultas marcadas desde as três da tarde e se eu me sentasse mais um bocadinho…
Apanhei uma fúria das grandes. E discursei que era inacreditável, que ela era uma incompetente que dava fichas mas não avisava e que eu não tinha a vida daquelas pessoas que ali estavam à espera, mais que fazer e o que não faltavam eram médicos…e saí porta fora. Ainda a ouvi perguntar, então e a ficha? e eu berrei do corredor, meta-a no lixo que eu nunca mais cá volto.
(nota final: comecei a escrever este post no blogger, mas não me apetece sair porta fora. Vou sentar-me com o meu livro mais um bocadinho, por estes simpáticos lados, pois a menina deste balcão parece-me que está a fazer tudo aquilo que é possível)
O saudosismo é que tá a dar!
E, assim sendo, dou aqui uma perninha no assunto, que não quero ficar de fora da onda de recuerdos da joventude perdida e merdas dessas.
Se tivesse tempo para grandes rendinhas de bilros, escrevia agora uma data de coisas sobre os tempos em que ganhava sempre isto em três ou quatro jogadas. Mas não tenho tempo, ando lixada por esta porcaria não funcionar, o meu blog é de consumo rápido e requer uma velocidade que seja adequada ao meu tempo disponível e assim não dá.
Fica só a imagem.
O melhor texto do Barnabé
Do Rui Tavares. Está BESTIAL.
Ah menhas gandas melucas!
Bom, para este título corresponder à realidade dos factos, deveria ter escrito ah meus grandes doidos, mas assim dá mais efeito, convenhamos…então aqui a minha facção masculina de leitores…hum…(escolher palavra)…hum…enerva-se (acho que esta serve) só com umas calças com umas tretas brilhantes viradas para uma carteira??? Ó rapaziada isso tá negro, hein?
bom, ainda bem que não escrevi nada sobre alfinetes de peito na óptica do utilizador…
Já nem sei o que escreva
que estou com um bocado de falta de paciência para isto hoje. Os posts não entram, os comentários não entram, tudo demora imenso tempo, abrir weblogs é mentira, enfim…considerem-se devidamente respondidos e desculpem esta lentidão do blog.
Cambada de mortos de fome!
Já não pode uma gaja usar umas calças pretas com umas tretas brilhantes em desenhos pela perna acima, poisar uma carteira em cima de uma cadeira baixa e dobrar-se para tirar um cartão de dentro da carteira…bem me disseram quando eu era novinha: em público,uma senhora nunca se dobra ao meio, sempre flectir os joelhos …(em público acrescentei eu agora…)
Mau feitio e depois? hã? hã?
Há alturas (por mera coincidência calham muitas vezes às segundas feiras de manhã), em que um gajo atinge o limite das coisas fofas, como por exemplo, sacos de pulgas, embalagens de pêlos, choraminguices, pieguices e outras paneleirices.
Aguentem-se à bronca que eu também. (estou prestes a escrever rua do meu blog! e ainda nem sequer escrevi uma puta de uma palavrinha mais vernacular, considerem-se cheios de sorte!)