Quando o telefone toca, diga a frase…
a pedido da Mar, cá vai um repost:
…e dei comigo a pensar
que os amigos não são só aqueles que temos (e nos que temos, incluo sempre aqueles que estariam aqui se ainda fossem vivos).
Há também, para além dos amigos do presente que ainda estão e os amigos do presente que já não estão, os amigos do presente que poderão estar um dia. Os amigos que não sabemos ainda quem são, mas que já que temos e que sempre tivemos. Só ainda não os conhecemos. Não é verdade que, quando encontramos um desses amigos, sabemos (não sabemos como, mas reconhecemos isso) que toda a vida fomos amigos?
A Marge Simpson, cheia de espírito maternal disse ao Mr. Simpson que um estranho é qpenas um amigo que ainda não se conhece.
Não vou tão longe como ela, mas às vezes dou cmg a pensar que tenho amigos que estão no meu futuro que ainda não conheço hoje.
Pois é, Vague. Foi o que eu escrevi.
Eu sei, li o post antes de responder
Mas há mais…quem é que disse que um amigo não se conhece, ‘reconhece-se’? Nem importa, mas é um pouco assim. Falo de ‘amigos’, palavra de conteúdo mais profundo que amigalhaços.
Bom, tudo é preciso e tudo faz falta para animar a malta; falo por mim que estou com uma dor de cabeça…tens aspirina?
Eu calculei que tivesses lido.
Também eu falo de amigos, claro.
Aspirina só faz é mal, mas paracetamol há bastante por estes lados. E temperado com codeína (doluron-F) para as mesmo más. As melhoras!
Gosto dessa forma de pensar. Felizmente conheço a sensação. :))
Fazem mal? Dizem que uma por dia faz bem. Mas costumo mesmo é tomar paracetamol e benurom , não são das graaandes dores de cabeça, são aquelaas tipo chove não molha, sabes? irritantes e dão sono
Faz bem até ficares sem estômago…sei muito bem quais são essas, dão-me quando não tomo café.
Eu também, Zu.
É por estas e por outras que eu não sou capaz de largar este ….este ….atchimmmmm…. blog. Mesmo quando estou em estado menos próprio … amiga
Permite-me o comentário catarina. Eu não penso, limito-me a ir. Prefiro. Totalmente desprendido tendo alguns amigos que mesmo uma ausência de 1 ano, 2 anos, 5 anos ainda estão lá…
Eufigénio! Nem te consegui desejar as melhoras, quando li o post das férias. :((( Isto estava tão mau nessa altura, mal conseguia abrir os blogs. Mas também me pareceu que não te estavas a sentir muito mau (embora me parecesse que aquilo eram pelo menos uns quarenta graus de alucinação. :))
Eu sei como são esses amigos, Miguel. Aliás escrevi este post a seguir a um dos jantares de natal que fazemos todos os anos e alguns de nós apenas se conseguem encontrar nesse fim de semana, uma vez por ano.
Há amigos que reencontramos passados anos e parece que a conversa retoma por si própria o curso, e que o tempo do afastamento se desvanece como que por encanto.
Estou com saudades de alguns desses amigos, acho que está a chegar o momento de nos vermos de novo
“A gente não faz amigos. Reconhece-os.” Vinicius de Moraes.
Era mesmo este…;-) A puta da empatia é que faz o tal reconhecimento. Parece que estivemos sempre lá. Junto desses amigos que ainda não sabíamos que tínhamos. Obrigado Cat. Por agora e pela altura em que o escreveste embora o tivesse já dito nesse dia
Tenho amigos que não vejo há vinte anos. Não sei o que fazem agora, nem onde moram, desconheço se têm telefone, se vivem com a mesma mulher, se estão mais carecas e magros que eu, se ainda falam a mesma língua. Sei que se amanhã os encontrar continuaremos a conversa interrompida há vinte anos.
Zé
Boa noite…amiga!
A amizade também existe na comunhão de ideias,na partilha de sentimentos,nas palavras que se deixam ler,nas entrelinhas…mesmo se só imaginamos a pessoa que deixamos entrar no nosso “eu”.
Eu se tomar café não durmo, Cat e não queremos isso, pois não?
Azul, sei bem o q é isso – uma das minhas mais queridas amigas não vive cá e só a vejo uma X por ano mas quando nos falamos ao telefone esquecemos o tempo e a conta telefónica (uma hora a palrar entre duas cidades europeias, enfim, a PT q me agradeça) é comom se ontem tivéssemos falado, há amigos assim, do coração e para sempre desde sempre, tudo flui e nem precisámos de muito tempo para descobrir isso
É isso Vieira, foi Vinicius que falou no reconhecimento dos amigos ao invés do conhecimento 😉
LOL zé! Mais carecas que tu são de certeza! (ou caiu-te o cabelo todo durante este quase um ano?)
Dores e Nostalgias reloaded
A propósito deste repost da Catarina, comecei a escrever umas coisas sobre a morte. Deu-me para ali, o que é que querem? Entretanto, e a meio do texto, lembrei-me que algo parecido já tinha sido escrito aqui no afixe. Portanto,…
Aqui nestes comentários estão alguns amigos que já não vejo há meses e sei que a conversa pega onde a deixámos a última vez e
alguns amigos que nunca vi, ou que ainda não vi.
beijos.
Estou como o Cap: