100nada

the wolf with the red roses

Boy:] On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the red roses?
[Girl:] Will he offer me his mouth?
[Boy:] Yes.
[Girl:] Will he offer me his teeth?
[Boy:] Yes.
[Girl:] Will he offer me his jaws?
[Boy:] Yes.
[Girl:] Will he offer me his hunger?
[Boy:] Yes.
[Girl:] Again, will he offer me his hunger?
[Boy:] Yes!
[Girl:] And does he love me?
[Boy:] Yes.
[Girl:] Yes.
[Boy:] On a hot summer night, would you offer your throat to the wolf with the red roses?
[Girl:] Yes.
[Boy:] I bet you say that to all the boys!

Na verdade (seguindo ali uma frase da AmarPerdidamente no post de baixo), o compositor das músicas do Meat Loaf foi o Jim Steinman, que também compôs algumas músicas do filme Streets of Fire, entre elas o Nowhere Fast. E também compôs músicas para a Bonnie Tyler, portanto não estavas assim tão longe. :) Ler a lista de coisas que compôs e/ou produziu é absolutamente espantoso.

aqui estão os dois, eu sabia que já tinha referido algures



Cheia de gente

Estou cheia de gente. É (também) por isso que escrevo menos, é muita gente. Não é gente a mais, até devia ser mais (devo uns almoços já combinados, não é?) mas é muita gente, ou muita coisa de muita gente. Ou talvez seja apenas muita coisa de gente, porque eu prefiro gente que seja muita coisa, é bom. Curiosamente o tempo está a passar muito depressa, mas tem rendido imenso, não sei como. Muitas velocidades, muitas coisas. Todas mais ou menos boas, ainda por cima.

Menos o teclado. O teclado sucks por completo, tenho a dizer. Uma merda de um teclado novo, que o anterior foi à vida. Nunca tive um teclado tão mau. Passo o tempo a carregar em seco. Uma porcaria. Chateia-me comprar outro novo, sinto-me estúpida (por ter comprado este, mas até agora sempre achei que era tudo mais ou menos igual). Ora bolas. Como é que a escrita flui num teclado aos solavancos? Vou mazé acabar de ler a Caras Wallpaper.



Diálogos de almoço

Ao balcão da Portugália

– Ia a dizer-te uma coisa, o que era?
– Ah também eu, hum, deixa ver, olha! esqueci-me.
– Credo, tamos parvas hoje!
– Se isto já está assim, como é que será daqui a 40 anos?
– Vai ser “ah! Sabes? Ahn…esqueci-me!” e “Eu também tinha uma coisa mas varreu-se-me!”
– E depois desatamos a rir imenso!
– Pois! Tal como agora!


Meio de arrumações

Odeio. Odeio de morte estar no meio de arrumações, na fase tudo-de-pantanas, que é exactamente aquela em que apetece deixar para outro dia (o que, no caso concreto, significa ter que dormir no chão, já que tenho a cama com cento e cinquenta mil coisas para arrumar/dar/decidir-o-que-fazer/pendurar/etc.).

(porque é que eu guardo coisas que não visto há anos?!)



Este blog dá cabo dos esteriótipos

Há quase tantos comentos (quase todos femininos) num post de bola, como num post sobre mulheres.

Aposto que se agora perguntasse como é que se descasca uma cebola sem chorar, tinha também montes de respostas. E se perguntasse sobre o que pensam do Sócrates também. E se fosse sobre bielas e cambotas, idem (por favor, por favor! Não me estraguem agora o efeito a perguntar o que é uma cambota, minhas amigas! Ide ver discretamente ao google!).

Agora, não divulguem muito, que temos que disfarçar, senão depois estragamos as unhas a tirar os cachimbos às velas (a minha mecânica, confesso, foi toda aprendida num Mini 1000 em segunda mão, nem sei se ainda existem cachimbos e velas). Quem teve um Mini, teve que aprender tudo, aquilo era pior que um cão em dependência do dono para carburar.

Estou a falar de automóveis agora…se calhar preciso de uma dose reforçada de Donas de Casa Desesperadas.



As mulheres dos 30's para diante

Minhas queridas, todas as que comentaram no post abaixo. Este é um comento em forma de post, para ficar aqui, bem registado. É que, de repente, ali em baixo estão comentários de mulheres entre os 30 e os lá mais para diantes e, pelo menos que eu saiba, três delas já avós. E, para quem não sabe, adivinhar-se-ia quais delas são avós? Não, pois não? :)
Pois é.
Também é isso, os quarentas. Ter amigas 20 anos mais novas, ter amigas 20 anos mais velhas e todas nós falarmos a mesma linguagem. Estava a pensar numa palavra qualquer que não fosse ponte, porque não somos pontes, mas temos uma espécie de aceitação. Há uns anos eu não suportava fedelhas nem velhas gaiteiras. Quando somos novitas, lá está, somos muito palermas e radicais, achamos que sabemos tudo e as outras (todas, mais novas, mais velhas) são umas tolas. Depois vamos percebendo que as tolas éramos nós e passamos a aceitar que as miuditas sejam tolas e que as senhoras mais velhas sejam tolas e que nós mesmas sejamos também muito tolas. Mas é tudo gajas. E é isso, acho que é a coisa principal dos meus quarentas, aceitar as mulheres, ter amigas do coração, mais novas, mais velhas, não interessa, o que interessa é serem tão ou mais mulheres do que eu.

Claro que a galinhagem não conta, como é evidente! Estou a falar de mulheres, não de criaturas com penas no cérebro, mas isso já toda a gente sabe!