Cheia de gente
Estou cheia de gente. É (também) por isso que escrevo menos, é muita gente. Não é gente a mais, até devia ser mais (devo uns almoços já combinados, não é?) mas é muita gente, ou muita coisa de muita gente. Ou talvez seja apenas muita coisa de gente, porque eu prefiro gente que seja muita coisa, é bom. Curiosamente o tempo está a passar muito depressa, mas tem rendido imenso, não sei como. Muitas velocidades, muitas coisas. Todas mais ou menos boas, ainda por cima.
Menos o teclado. O teclado sucks por completo, tenho a dizer. Uma merda de um teclado novo, que o anterior foi à vida. Nunca tive um teclado tão mau. Passo o tempo a carregar em seco. Uma porcaria. Chateia-me comprar outro novo, sinto-me estúpida (por ter comprado este, mas até agora sempre achei que era tudo mais ou menos igual). Ora bolas. Como é que a escrita flui num teclado aos solavancos? Vou mazé acabar de ler a Caras Wallpaper.
- Post mesmo mesmo incorrecto (mas honesto)
- 39…39
Entendo-te perfeitamente. Mudar constantemente de teclado é quase como mudar de casa. Há sempre teclas que prendem, falham, irritam. Sem falar que nunca mais encontras os acentos. Um exige uma ginástica por um simples cedilha, outro distribui interrogações e exclamações pelos lugares mais improváveis, outro ainda esconde o arroba sob um estúpido Alt Gr! Um inferno.
Quando é (há) muito de muito nota-se mais o que é menos de menos. Se só fosse o pobre do tecldo e uma cabana não se notaria tanto. E já agora pergunta-se: porque é que uma pessoa que gosta tanto de bater nas teclas não deita esse direitinho pró lixo, hein?
Deus meu, a saudade que eu tenho dos teclados da IBM.
Tinham um clique parecido com os das máquinas de escrever, quase como que uma ligeira resistência à pressão.
Xicoração.
f. , felizmente só mudei de um qwerty português para outro qwerty português (a diferença é mesmo no “sentir” das teclas), mas sei bem como são essas mudanças de sítio das teclas, um inferno mesmo. A pior mudança, até agora, foi para um azerty francês, há uns anos: mal conseguia escrever!
Obrigada pela visita e comento. Tenho seguido o Casa de Luanda, é um excelente blog!
Pre, nem me digas nada! Já esteve mais longe, estou a desesperar! Mas é teclado-rato-coisodowireless, tenho que deitar tudo fora e é novo, enfim, um gajo tem tanta chanata para comprar nesta altura do ano…estou a ver se ganho e me habituo.
Carlos, este deve ser descendente desses! Uma barulheira de teclas e uma enorme resistência! Saudades tenho do que pifou, isso sim!
beijinhos.
Um brinde às vidas cheias de gente!!!
@na, é muito bom, é sim.
‘gente que seja muita coisa’ é que é!
(alguém sabe ou se lembra do teclado genuinamente tuga, o HCESAR?)
Catarina, obrigado também pelas visitas à Casa, que agora virou coletiva, com moradores de peso.