mas, claro, não pode ser.
Só coisas de que eu sou (ou não sou) feita. Um gajo ter um blog completamente honesto é a perfeita estupidez. Nunca se é completamente honesto, por mais que se diga que sim. Mesmo que mais ninguém leia, a imagem que fica para quem lê (e pelo menos uma pessoa lê) é sempre a imagem que se quer deixar. Mesmo que seja (como é tantas vezes no meu caso) uma imagem má (e nessas alturas, dá-me um gozo doido, para ser…hum…honesta). A verdade (ou pelo menos esta que aqui deixo de mim) é que eu gosto, enfim gosto, que hei-de fazer? de ser má – e tenho pena que o blog e a (enfim, possível) honestidade que lhe imprimi, me tenha também dado alguma humanidade, alguma paciência para o ser humano desprezível (carradas deles) ou não se diga paciência, diga-se encolher de ombros, a verdade (a verdadeira mesmo) é que me estou nas tintas. Essa é que é essa. Não me estou nas tintas para o meu rico tasco, claro. Ora o meu bloguinho lindo, ai filha, o teu ego não se atura, agora vou ali falar com o espelho
– existe algum blog melhor que o meu?
Não. Acho que não.
E o resto, caríssimos, é tudo conversa.
(provavelmente é isso que me permite escrever, senão a verdade, pelo menos uma parte)