Às vezes apetece-me ser eu
mas, claro, não pode ser.
Só coisas de que eu sou (ou não sou) feita. Um gajo ter um blog completamente honesto é a perfeita estupidez. Nunca se é completamente honesto, por mais que se diga que sim. Mesmo que mais ninguém leia, a imagem que fica para quem lê (e pelo menos uma pessoa lê) é sempre a imagem que se quer deixar. Mesmo que seja (como é tantas vezes no meu caso) uma imagem má (e nessas alturas, dá-me um gozo doido, para ser…hum…honesta). A verdade (ou pelo menos esta que aqui deixo de mim) é que eu gosto, enfim gosto, que hei-de fazer? de ser má – e tenho pena que o blog e a (enfim, possível) honestidade que lhe imprimi, me tenha também dado alguma humanidade, alguma paciência para o ser humano desprezível (carradas deles) ou não se diga paciência, diga-se encolher de ombros, a verdade (a verdadeira mesmo) é que me estou nas tintas. Essa é que é essa. Não me estou nas tintas para o meu rico tasco, claro. Ora o meu bloguinho lindo, ai filha, o teu ego não se atura, agora vou ali falar com o espelho
– existe algum blog melhor que o meu?
Não. Acho que não.
E o resto, caríssimos, é tudo conversa.
(provavelmente é isso que me permite escrever, senão a verdade, pelo menos uma parte)
- alfa beta gama delta
- Garagens
Ai isso é que existe. O meu! :-)))))
Quando eu escrever a minha versão da Branca de Neve já sei onde vou buscar a bruxa. Ai ai ai, mulher mais má ainda não encontrei por aqui. Além disso ela até já tem um espelho. Pouparei nos adereços.
O que é melhor para nós e para os outros: ser honesto ou desonesto? Dizer a verdade ou mentir? Não faço a menor ideia, mas sei que às vezes é melhor mentir, às vezes não se pode ser honesto… Eu vou sendo conforme os dias e, dentro dos dias, conforme as horas. Mas somos todos assim!
(Claro que o teu blog é o melhor!!!)
Claro, Robina, assim é que tem de ser.
Vitor, mil vezes a bruxa, que as princesas são sempre umas enjoadas.
Isabela, eu acho que se pode sempre ser honesto: há é um preço a pagar por isso e pode ser alto demais. Quanto ao meu blog, claro que é o melhor, mas (para ti) o teu é que é o melhor, ou deveria ser.
Eu às vezes apetece-me ser como sou.
A honestidade é relativa até ao ponto de se atingir um determinado patamar de envolvimento com o outro(s), pelo teor do q se escreve.
Mesmo q inconscientemente, acredito q tentamos projectar a melhor imagem de nós próprios e, claro, não sabemos q imagem o receptor vai receber (a escrita é sempre um meio indefinido; entre o ‘eu’ e o ‘tu’ intermedeia-se a escrita sem voz e sem olhar. ‘Olhos nos olhos’ faz toda a diferença. Ou não faz nenhuma.
Entre anjos e demónios cá nos entendemos com o nosso ego e, como o provérbio diz, ‘de sábio e de louco todos temos um pouco’
Vague, eu muitas vezes tento é projectar a pior imagem de mim mesma, que me dá um gozo dos diabos. :))))
Vague, eu muitas vezes tento é projectar a pior imagem de mim mesma, que me dá um gozo dos diabos. :))))
Acredito q sim, às vezes apetece mesmo. Mae West dizia uma frase q nunca esqueci
‘quando sou boa sou muito boa, quando sou má sou melhor ainda’
e eu sou como sou, e é neste equilíbrio q giros os meus desequilíbrios
..q de ‘boazinha’ tenho pouco.
até mais ver e eu já devia era estar a correr
tb sou uma grandecíssima poeta, q pensas tu? :))
beijo
Bem visto, Vague.