Anjinhos de Natal
Este ano não escrevi nenhum post sobre os Anjinhos de Natal. Sim, o link vai dar à página do Facebook, foi por aí que (no meu caso e falando do FB no geral), divulguei mais. E na página do FB está tudo explicadinho.
E no blog da Ana Almeida, está o dia a dia da pessoa que nos inspira a todas, posts e posts sobre Anjinhos. Sozinha, já distribuiu quase 800 este ano e os emails com mais pedidos continuam a chegar. Aqui fica, em post, aquilo que já escrevi na página dos Anjinhos de Natal: o meu OBRIGADA.
A pessoal principal dos Anjinhos de Natal
Não, este não é um texto sobre as crianças que, obviamente, são as principais, aqui e sempre. Este é um texto escrito por uma das renas desta iniciativa e, desta vez, quero falar sobre a pessoa que nos pôs a todas a entregar, angariar e divulgar a iniciativa dos Anjinhos de Natal – a Ana Almeida.
A Ana Almeida é a pessoa por detrás destes Anjinhos. Não é de todos os anjinhos e os Anjinhos são do Exército de Salvação e a iniciativa é deles, sem qualquer dúvida. Mas a Ana Almeida é a pessoa que, ano após ano, tem vindo a divulgar e fazer tudo o que pode para conseguir que mais meninos tenham a sua prenda de Natal. Eu, que aderi há dois anos, vou assistindo, todos os Novembros/Dezembros ao enorme esforço e dedicação que a Ana, de quem me sinto infinitamente orgulhosa de me considerar amiga, vai fazendo, dia após dia.
A Ana é voluntária nesta causa, como somos todas, mas com uma entrega absolutamente heróica. Vai a todo o lado, insiste, manda informação, distribui TODOS os Anjinhos que o Exército de Salvação lhe vai enviando. E quando eu digo distribui, isso significa receber todos os emails, responder a todos os emails, fazer uma base de dados dos anjinhos já enviados e a quem, todos os dias, à noite em casa. Depois de um dia de trabalho, depois dos afazeres de dona de casa e sempre do seu papel de ser mãe de duas crianças pequenas. À hora a que estamos sentadas no sofá a ver séries ou a conversar nas redes sociais ou a dobra meias e a suspirarmos que estamos cansadas depois de mais um dia a correr, a Ana senta-se ao computador e responde a centenas de emails. Felizmente são cada vez mais, felizmente a adesão e a solidariedade das pessoas cada vez se revela mais extraordinária. Felizmente há cada vez mais gente a pedir Anjinhos. Mas a Ana é só uma, uma pessoa igual às outras, tirando este seu lado de heroína.
Depois, daqui a umas semanas, a Ana Almeida há-de pegar no carro e, com a ajuda de mais algumas renas que também ajudam, irá andar a correr país acima, país abaixo, aos fins de semana, para ir buscar os presentes e entregar ao Exército de Salvação. Há-de andar a verificar se está tudo em ordem e dar em doida com a parte dos níumeros de referência que algumas pessoas se esquecem de colocar nos presentes, a tentar perceber, entre centenas de embrulhos, para quem será aquele. Há-de completar presentes e dar mais uns anjinhos porque afinal algumas pessoas roeram a corda e aqueles meninos não vão ficar sem prenda.
A Ana Almeida chegará ao Natal, arrazada, cansadíssima, por ter feito um esforço imenso que, de ano para ano, é cada vez maior. E há-de dizer, como diz todos os dias “que bom! Mais gente para os Anjinhos! Vale a pena, só de saber que estamos a conseguir colar tantos sorrisos!”
Em mim, que sou adulta, já colou o meu, com o exemplo que nos dá a todos. Aqui fica o meu enorme OBRIGADA, ANA.
- O Albergue e os comentos moderados
- Greve Geral
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[vou buscar kleenex antes de reler isto]
[não sejas tonta que depois ensopas o teclado e borras os emailos todos :))]
Ó Catarina, e não te sentes como eu, a pensar que a ajuda que dou é tão pouca, comparada com o esforço da Ana?
Eu sinto exactamento isso, João.
Completamente, Jonas.
Perestrello, tem paciência mas vais levar um apagão nos comentos. Já sabes que eu tenho pouca paciência para os teus dislates nas minhas causas. E tu até és um rapaz que participa activamente em causas, portanto não me lixes e vai sacudir o teu stress para outro post.
(aliás, nem apaguei, tirei do domínio público, portanto mando-tos por email, caso tenhas vontade de os reler)
tss tsss, hoje pareces a cona do courbet!
Ó criatura vais passar aí a noite toda? Eu amanhã apago tudo, então. Beijinhos e bom Banco Alimentar. És mesmo tonto.
Deixa de te armares em puta reformada e vai lá ao Convento dos Cardaes. É mesmo fantástico, os doces são incríveis e ajudas mesmo as freiras e as raparigas que elas recolhem.
É muito bonito… Pena é que as freiras não exercitem o grelo!…
Ah essa conversa toda era só para aproveitares uma causa e colocares outra? Ou é para me amansares e não te apagar os comentos? Ou para trocar dois dedos de conversa? Eu vou dormir e tu vê lá se te pões fino nos comentos senão amanhã vai tudo raso.
Ó Catarina, não apagues, please
Deixa lá o rapaz dar vazão à frustração e ver se alguém menos atento se pega com ele, na volta está a precisar de deixar sair qualquer coisa e, em faltando melhor opção, vem aqui ver se a malta engole o isco (ou mais qualquer coisa).
Deixa, é divertido
Querida Maria João, tivemos o prazer de trocar passos e conversas anteriorment, infelizmente não trocámos ainda mais nada! Eu penso que a Cat deve apagar os textos! Aquilo era apenas para espicaçar a pouco palpitante e mole conversa tépida e delicodoce natalícia! Além disso eu estava bêbedo, e uma bebedeira que deitou abaixo uma fortuna em vinho francês (aniversário das Linhas de Torres, achei que esse vinho estava a mais na garrafeira, infelizmente apenas bebi oito garrafas e faltam ainda umas oitocentas)! Agora, depois de escovar os cavalos e observar a vacada no campo, vindo aqui ao escritório da propriedade ver a net observo com sentido pudor que as minhas palavras podem ser entendidas pelo abservador, menos jocundo, como levemente viris! Mas agora o efeito está produzido, apaguem-se, voltem às vossas vidas mesquinhas onde não abservam os touros a cobrir as vacas, onde os poldros não seguem as mães pelos campos, onde as flores e as árvores não crescem, onde os escaravelhos não coleccionam merda vacum e onde o roussinal não canta à uma da manhã. Agora que foram tocadas pelo vernáculo perestrelliano e viram de relance o carácter que fez Ceuta e que correu para a morte em Alcacér Quibir a cantar o fado, voltem ao “Portugal a entristecer” das vossas existências dúbias. Apaguem-se então e não se foda mais!
Eu pessoalmente, daqui da minha vidinha bucólico campestre, acho estes momentos de vernáculo urbano uma lufada de ar fresco. É o toque de modernidade que falta à minha vida.
Pessoalmente, gostaria de continuar a ser tocada pelo vernáculo perestrelliano.
Bem, se é assim, os furores jocundos começam a assomar! Quando uma fêmea nos diz: “tocada pelo vernáculo peretrelliano” todo o pondunor de varão luso se exalta.
Não, não podemos deixar manchada a honra do mastro onde desfraldado se ergue o estandarte (azul e branco) da nação lusa, temos de partir à carga, e entoar a pleno vergalho o heróico hino:
De colhões plenos, marchar, marchar!
Aqui no campo não tenho corrector! A palavra é: PUNDONOR. Acho que tal erro merece um castigo exemplar. Hoje à tarde vou penar, a Francisca não vou encontrar…
Se a Maria João pede, fica!
Quanto a ti, Perestrello, já estás a rimar: uma desgraça nunca vem só.