Tss…é o que dá sair da linha editorial…
…e lá vinha eu pela Av. de Berna a ver as luzinhas vermelhas dos faróis e stops dos carros da frente, sem saber ainda que lá para os lados da Calouste Gulbenkian ia empancar tudo…mas isso são detalhes que não interessam. Também não interessa o cruzamento com a rua que não sei o nome e que passa ao lado da Gulbenkian (dantes vinha por aí, mas agora tenho medo de atropelar alguém por mero acaso). Mas foi nesse cruzamento que me ocorreu um post bestial (esses escrevo-os sempre na cabeça em trinta segundos e depois esqueço-me deles) do qual só me lembro, neste momento, de duas coisas. Uma, que ia escrever a palavra posta e depois iria abrir um parênteses assim ( e escrever dentro, eu sei linda, detestas a palavra, mas sabes? às vezes é preciso escrever posta em vez de post, para lhe retirar seriedade, porque no fundo o tema é sério e só se pode falar em coisas sérias a brincar; e depois fechava o parênteses, assim ). E a outra, a outra, claro, era o tema do post, ou da posta, esse tal sério de que só se pode falar a brincar.
E agora que estou outra vez no cruzamento, a ver o semáforo ficar vermelho e depois verde mas os carros não andam, já me lembro de mais coisas. Sei que era sobre desperdiçar, gastar inutilmente esse tal tema sério de que só se pode falar a brincar. Gastar, assim, esvaindo-o no ar, no tempo, na esterilidade da espera. É que não é eterno nem infinito: gasta-se e, no entretanto, desgasta-nos.
E era sobre isso, assim, sem grandes palavras nem grandes teorias, só coisas vagas, pensamentos de semáforos.
- Ventos tropicais
- Participação especial de Le Tasque
Um dia descobriremos que os posts (ou as postas) podem ser interessantes mesmo quando não os editamos. Ou, sobretudo, quando não os editamos -e ficam assim, diluídos, ténues, verdadeiros, únicos, intensos, esfumando-se, numa breve paragem entre dois semáforos.
São os que eu prefiro, Onam. Curioso esse seu blog…não conhecia (boa, a teoria da unha).
Obrigada pela visita.
Eu não posso deixar nada aqui por causa do contrato com o Eufigénio, chiuuu!
Boa noite Cat.
Chiuuuu…:) (mas que raio de ideia a da abelha, hein? :/)
é vespa. E entretanto vi os teus comentários. Gostei do segundo (desculpa pelo primeiro), estava mesmo a precisar de uma gargalhada assim.
Eu vi lá se era vespa ou abelha, cap! Eu abri aquilo, dei um salto, comecei logo a sentir picadas nas pernas, zumbidos nos ouvidos e ia-me dando uma coisa má! :DDD
LOL
brrrrr…
Senti-me atingida, não sei porquê. Tens a certeza que não vieste por essa rua ao lado da Gulbenkian? :))))
Tenho a certeza, linda. ;)))
E assim se demonstra que às vezes
a falta de memória resulta! Boa posta.
Catarina, é mesmo engraçado que me sucede também que a maioria das coisas que depois escrevo, ocorrem-me quando estou a conduzir ( sobretudo quando estou parada!)E mete raiva quando as esqueço. Penso: oh que raio, o que era que eu tinha pensado há bocado? aquilo era um trocadilho bem giro, mas como é que era mesmo? E já pensei ter um blocozinho ali à mão, a usar nos engarrafamentos. Mais chic mesmo é gravador, é claro.