100nada

Uma marretada na cabeça

Foi o que aconteceu. Levei uma marretada na cabeça (no EGO!) que fez plim ou acendeu uma lâmpada ou qualquer coisa parecida! Caneco, deixa-me cá pensar nisto mas a coisa passa muito por assim: nem toda a gente gosta de mim. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!

(eu sei eu sei, já devia ter lidado com este problema aos quatro, cinco anos, mas olha…)

(eu sei eu sei, o tasco tá de férias, faz de conta que não tão aqui posts…)


Coisas novas

À excepção das figuras públicas, o mortal comum que abre um blog vale pelo que escreve: pela consistência, coerência, graça, inteligência, humor, o que se quiser: seja qual fôr a assinatura que use.
Com o tempo, aquilo que se escreve começa a corresponder àquilo que é esperado que se escreva: o autor amarrado à pessoa que demonstrou ser. A leveza perde-se, o encanto esvai-se, blogar torna-se apenas um hábito, um vício, o blog um bicho que precisa de ser alimentado.

Foi o que aconteceu aqui e já não foi a primeira vez. O cansaço, o encolher de ombros, a falta de vontade, a pressão de escrever qualquer coisa, seja ela qual fôr, para corresponder ao vício do leitor que está pendurado à espera de mais. É tarefa dura, esta de manter um blog e chega a uma certa altura, custa e farta.

Há que partir para coisas novas.

O desafio: juntar um grupo de amigas em amena conversa sobre tudo e nada. Valem pelo que escrevem, seja qual fôr o nome com que assinem. De uma ideia que foi amadurecendo, nasceu esta experiência: Sociedade Anónima. Que me devolveu o gosto pela escrita e o prazer e o encanto dos dias do princípio.
Espero que gostem.

Por aqui ficamos assim, em férias. Um abraço e o meu enorme obrigada, mais uma vez.




Apenas mais um (em exclusivo no 100nada)

Pois então foi assim. Ao que parece o JPT (*) cof… cof … terá sido convidado a participar num daqueles concursos que dantes se faziam, (quando ainda esvoaçavam no ar mágico da TV pózinhos de inteligência), como figurante. Criança púbere, caiu facilmente na tentação de aceitar um papel secundário de figurante árabe num sequéteche do F. Assis Pacheco, na tal dita vaca. A bem dizer acredito que naquele tempo ele nem sabia quem era o homem, mas, já com os reconhecíveis tiques de notoriedade (que hoje o levam a editar um blogue onde – calcule-se – se organizam concursos públicos) achou por bem fazer-se público (naqueles tempos em que a caixinha maravilha era tão somítica, qualquer aparecimento fugaz daria origem a cumprimentos e saudações na via pública, quiçá mesmo fotografias encimando um anónimo retrato familiar; claro que no meio disso o único cumprimento que levou foi do homem do café da esquina, educado pois claro, a antecipar o “e o que vai ser”). Aquilo de andar por ali a um domingo fantasiado de dono do petróleo com um spray (gestos já então politicamente correctos, que isso de na televisão aparecerem as armas metálicas ou anatómicas de um homem é de outros tempos) coincidiu com o Grande Prémio de Dijon, o que na escala de interesses da ocupava uma posição cimeira, até mesmo antes das ganzas e das gaijas. E deve ter sido assim que ele coitado, perdeu a oportunidade de visionar o mais épico despique da história automobilística (ou talvez tenha tido a sorte de ver as emocionantes voltas finais e queira apenas fingir-se de outro por causa da associação à tal Cornélia, não sei bem). E é assim, que do Cevert (2º plano de equipa adversária do meu favorito, o tal das patilhas grandes à Elvis Presley), chegámos à discussão das datas, epílogos e protagonistas, e daí até ao tal apoteótico final de corrida do fabuloso Villeneuve (o pai, que isso dos filhos de peixe enfim), repuxando essa coisada toda as circunstâncias onde eu, ou seja ele, viu, ou seja não viu, tão inolvidável acontecimento, que é quando, porém, eis, que surge a referida vaca deste post.

(*) Ou fui eu, sei lá … já foi há tanto tempo!

Eufigénio, em exlcusivo para o 100nada

(esta coisada ainda vira colectivo, olé! Os meus maiores agradecimentos que não é todos os dias que temos posts assim com esta qualidade dos bloggers favoritos e sem ter trabalho de os escrever!)




Então e eu sou 'afro-europeu' *?

(* que é para não dizer ‘preto’ e ser politicamente correcta)

Eu também quero uma micro-causa, que merda é esta? Toda a gente tem micro-causas e eu nada? Era só o que faltava!
Ora pensando nas causas que apoio, cheguei à conclusão que a minha micro-causa que me dá mais jeito e que já apoio todas as semanas é esta:

e vivam as micro-causas, caneco! Olé!

(creio que as probabilidades em obter a minha M-C ou as das dos outros estão mais ou menos equilibradas…)


Post privado para a família

Caríssimos primos,
Já tenho a célebre fotografia das escadas e do hino no casamento do nosso primo. Não tenho é os vossos emails e o noivo pediu para fazer o fw. Façam o favor de me enviar os endereços para vertigens at netcabo ponto pt ou deixem comentário abaixo, com o email que eu consigo vê-lo, apesar de não ficar à vista no blog.
Beijinhos e abraços.


A democracia explicada às crianças

Aquilo que eu expliquei ontem ao meu filho de cinco anos foi mais ou menos o seguinte:

Há várias pessoas que querem mandar, mas só pode mandar uma delas. Então, todas as pessoas (as que querem mandar e as que não querem) escolhem, entre as que querem mandar, uma delas. Cada pessoa só pode escolher uma pessoa. E a pessoa que tiver mais cruzinhas ganha. Todas as pessoas jogam este jogo assim, com aquela pessoa a mandar e no próximo jogo logo se vê.

Parece simples, não parece?
A mim parece. Mas há muitos adultos que, pura e simplesmente, a parte do jogar ainda percebem as regras, mas a parte do perder, essa já não são capazes; tal como muitas das crianças da idade do meu filho, dizem: assim já não quero jogar mais.