que a Maré e a Cristina vão gostar de ver. Aqui, no mEiA vOlTa.
Por ordem de custo de alma
perdoar os outros
aceitar o perdão dos outros
perdoarmo-nos a nós mesmos
Também me parece que sim
que é tempo de sair do armário.
Bem (re)vinda, Inês, autora de um dos mais bonitos blogs que existem.
Hoje estou para aqui virada
além disso, as minhas leitoras também têm o direito a ver botas…
(imagem daqui)
Van Google
Mais ou menos isto
(imagem daqui)
Porque é que se mudam as cores de um blog
Eu já escrevi sobre isto, mas a idade não perdoa, uma pessoa fica repetitiva, acontece…(três dias, três dias, três dias, três dias, três dias, três dias…hã? ah desculpem, entrei em loop…)
Para escrever é preciso um certo desconforto. Ou se calhar não, mas um gajo lê muita literatura (resumida no RDigest, claro, claro) e fica com a sensação que, para escrever bem (às vezes adorava ser mosca para ver a cara de algumas pessoas a lerem isto agora), é preciso que se tenha alguma fome e apenas umas côdeas duras para roer, que a luz seja de vela de segunda (um pouco chorona e com tremuras), que as meias tenham buracos e que o frio seja tapado com cobertores de papa, daqueles em que o calor é induzido não pela qualidade da lã mas pelo peso. Que se sofram até umas dores vagas, nas costas e no peito, uns apertos, umas más digestões, maus fígados, coisas assim. Para que a escrita em desconforto fisico se traduza num formigueiro, numa vontade de não estar ali mas não haver alternativa; para que se torne inquieta, angustiada, um pouco vazia, um pouco soturna, um pouco cínica, um pouco uma data de coisas que são necessárias se não se quiser que seja sempre uma escrevinhadura-pantufa.
(tudo tretas e até estou com umas botas novas, giríssimas e ainda por cima do mais confortável que há, mas enfim, para efeitos literários, o que conta é o que está acima)
Adendando
Vou adendar ali uns posts mais abaixo. Já volto.
Tá um bocado cinzento isto, não tá? Bem, agora fica assim (deu-me tanto trabalhinho que não o vou deitar fora!)
do amor
é a paixão que nos ganha
e a ternura que nos perde.