Como não podia deixar de ser, a primeira vez que lá fui (através do genial blog da filha, para ir cuscar querm seria o pai de uma blogger tão nova e espectacular), comecei logo a embirrar. Li um post sobre a possibilidade de enviar posts pelo telemóvel e tive que apontar que havia mais que fazer na praia que bloggar…a minha antipatia habitual quando embirro a sério com alguma coisa.
Um tal de pTd respondeu-me muito cordatamente, eu fiquei um bocado enfiada e nunca mais lá comentei nos tempos seguintes. Mas passei a ler o blog todos os dias, religiosamente. Quando eu embirro, embirro mesmo.
O pTd não é uma pessoa fácil. Não o conhecendo senão pelo que escreve, por parte do que faz (como senhorio do weblog) e pelas duas vezes em que nos cruzamos com mais não sei quantos bloggers à mistura, tenho essa certeza. Não vai em cantigas nem em merdas. Escreve o que pensa, tem paixões e ódios e assume-os sem paninhos quentes, corta a direito e directo à jugular do assunto, se for caso disso. Penso, não o conhecendo, que é daquelas pessoas que não tem muitos meios termos nem os inspira: ou se gosta dele ou não. (e desconfio que, quem não gosta, para ele é para o lado que dorme melhor).
Eu gosto. Claro. Gosto de pessoas assim, gosto desta raridade que é, num mundo tão politicamente correcto, existirem pessoas que dizem o que pensam sem grandes flores. Até posso não concordar com tudo, mas admiro quem é genuíno.
Para além deste pTd, existe o Paulo Querido. Desconfio que é um gajo porreiro. Não só pelo que leio do que escreve, mas porque é o senhorio aqui deste tasco. Por acaso ou não, também é o responsável principal deste tasco ainda existir: por acaso porque quando, há cerca de um ano, carreguei no botão delete, a opção não estava disponível; sem ser por acaso porque, quando me queixei do facto, passou dias a arranjar-me soluções, ideias, passwords, enfim, aturou-me a neura toda sem me mandar para o raio que me partisse, se queria acabar com o blog, insistindo sempre até o voltar a reabrir. Como tem feito sempre que me queixo, que refilo, que digo que preciso disto ou aquilo. Mas sobre o weblog e o excelente serviço que o PQ presta já escrevi uma data de coisas. Este não é o post para isso. Este é só para mandar ao Paulo um abraço de parabéns por dois anos de (o vento lá fora).