E de repente
a coisa dá a volta. Depois de me aborrecer, de me chagar (e aos próximos), de alternar entre o encolher de ombros e o roer, de fazer as minhas manobras de diversão e de a-ver-se-dá-a-volta, de repente, aparece assim, sem mais nem quê, do nada quase, de uma frase e fase em que é preciso dar uma mão, uma oportunidade.
E dou por mim a pensar que não é para o que se nasce. É para o que se aprendeu, se sabe e se faz bem. Já não me lembrava que dava tanto gozo sentir os neurónios a zumbir desta forma. Não, não nasci para isto, provavelmente. Calhou há muitos anos e tenho muito jeito: sou boa nisto, acontece. E um gajo, quando faz muito bem as coisas que sabe fazer, acaba por fazê-las por gosto, gozo e com imenso entusiasmo.
Suspeito que, daqui até ir de férias, vou ter ainda menos tempo disponível. Mas este vale a pena.
- Diálogos nocturnos
- Onde é que fica a cortina?
Hmmm… a alternar também andava a carolina e ficou célebre como escritora de alto coturno.
Mas tu andas a fazer o quê, concretamente?
Eu estou mas é a precisar de reforma…
Que bom!