Stalking bloggers (no bom sentido*)
(*tenho dúvidas se haverá bom sentido, mas adiante)
O Predatado escreveu um comento mais abaixo que me deixou a pensar. Diz ele:
“Na verdade eu também leio os blogs que leio pelas razões que eu cá sei (uma ou outra coincidente com as tuas) mesmo quando não percebo nada do que leio (uma ou outra vez também no 100nada). Assim tipo, sou do Benfica tás ver? – gosto mesmo de dizer tás a ver – e mesmo quando os gajos não estão a jogar nada eu vejo os jogos, assim tipo uma espécie, ai que me falta a palavra, pausa, fwd, de culto, de culto é isso mesmo. Tu tens blogs amigos, eu tenho os meus santinhos. (atchim)”
E eu a roer aquilo e a pensar, blogs de culto, sim, completamente de acordo e passando para os (meus) bloggers de culto. É curioso, porque tenho dos dois. Blogs que gosto imenso e sigo religiosamente, mas que, se mudarem de sítio, tema, maneira de escrever, já não lhes acho tanta piada e já não vou lá tanto. Ou nada mesmo. Não é aquilo que eu quero, não é aquele registo que me atrai.
Mas, sem qualquer dúvida, tenho bloggers de culto. Escrevam eles o que escreverem, qualquer que seja o registo, tou lá caída. Mais, caio num blog anónimo (já me aconteceu) e reconheço a escrita, sei quem é, seja lá o que for, pode ser completamente diferente mas há um certo tom. Evidentemente, isto só me acontece se aquele blogger já for de culto para mim. Não sei se é só por gostar da escrita, penso que isto já é mais personalizado que isso. Reconheço, sou uma stalker de alguns bloggers, oh que chatice.
- Há dez anos eu estava aqui: #Portugal_IN
- Este blog estava a ficar muito chato
Olha Cat «é assim»: eu cá devo ter luas. Há alturas em que me dá para ler (sempre que tenho tempo) um ou outro blog, com que engraço especialmente. Depois dá-me um amok, e ‘fedelizo-me’ a outro. Evidentemente que, qualquer destes casos, dentro do ‘núcleo duro’ da meia dúzia de que gosto.
Já pensei que não tem nada a ver nem com os bloggers nem com os seus estilos, mas comigo. Se ando de «lua cheia» o que me sabe bem é um certo estilo; se passo a «quarto minguante» faço a linha para outro género.
Contudo (e apesar de ter chamado lá ao meu blogroll ‘blogs de estimação’ a verdade é que de «verdadeira estimação são apenas meia dúzia) há realmente dois ou três onde passo todos os dias e que me fazem uma especial companhia. Acredito que os conheço e que gosto das pessoas que estão por detrás dos nicks.
Se calhar apanhava cá uma desilusão!!!!
Eu posso comprovar que isto é absolutamente verdade: há dois anos e meio, por aí, abro blogue, absolutamente anónimo, temática diferente da habitual, coisa dramática – coincidente com o meu espírito da altura, mas num estilo muito diferente, intimista. Linko uma catrefada de gente, conhecidos e desconhecidos, just for fun, à espera de nada, um deles eras tu. Logo na manhã seguinte, um telefonema: “Olha, aquele blogue tal e coiso, é teu não é?” . Bingo.
😉
Agora que te achei, sou capaz de fazer um coment de vez em quando. Tem graça que eu sigo blogues (em 3 línguas, que mais não sei) por duas razões, ou porque me dão notícias frescas que eu considero meritórias, ou porque me mostram coisas que me dão que pensar.
Alguns são muito impessoais (os de notícias várias), outros são escritos por pessoas das áreas e têm bastante “sumo”. Acho que não sigo nunca pessoas, sigo ideias e inteligência onde quer que elas estejam e sejam relevantes para o que me interessa.
Não tenho ódios de estimação porque isso seria perder tempo e esse é um bem escasso.
Blogues de amigos sigo dois, mas falo mais com eles no Twitter do que lá deixo comentários!
ao fim de cinco anos de bloganço (e claro que não só agora) é claro que há blogs de culto (ou pelo menos é claro que tenho blogs de culto), que se vai lendo mesmo que o que por lá se passe não vá interessando muito durante algum tempo, ou que nem sequer vá postando, o “clic a ver se …” mecânico [eu tenho alguns, o macguffin, que era um must em 2003-4 e que não falho apesar de pouco se passar, o rua da judiaria, o avatares que é capaz de passar meses a falar de futebol], e outros que continuam a ser diários (o insónia, o QeP) que um tipo vai lá como quem ia ao café ver se estava alguém conhecido, (e ao mesmo tempo intervala critérios de avaliação – gosta de lá ir, não gosta obrigatoriamente do que lá está)
lá abaixo numa bela posta que deixaste sobre o porquê das blogoleituras há duas coisas que mexem comigo: isso das blogo-literaturas e das blog-leituras. Também acho que tudo o que se espreme dos blogs que conheço não vale um capítulo do D. Quixote, mas posso-me perguntar se 100 livros de literatura portuguesa das últimas décadas valerão um dos “clássicos” (esses que a gentes está sempre “a reler”, como dizia o outro) – não estou a dizer mal da literatura portuguesa, acho é que não vale comparar o que se escreve por aí com o must literário para dizer que não vale a pena ler. há blogs de escritores e há blogs sobre literatura que são interessantes de ler – acho acima de tudo que a gente se preocupa demais com a atitude alheia, com o que é que este tipo pensa que está a fazer, “quem é que ele julga que é” – como se obrigatoriamente houvesse maior “atitude” em postar um poema (seja lá qual for) ou um conto [ao Lutz conheci-o quando ganhou um prémio blogo-literário ao qual também concorri, imagina, nós os dois armados em literatos] do que a lista de compras do supermercado (não é boca maldosa) E honestamente não só não me interessa muito a atitude prévia ao “postar” – interessa-me a atitude do post, o que é diferente – como me parece que postar a lista de compras é, tantas vezes, muito mais atitudinal (existe?) do que um tipo a tentar qualquer coisa
depois há os blogs de amigos e os merecedores. é pena não arranjares o elo (estás a ver a atitude no “elo”?) para a gente confirmar a confusão. eu tenho blogs de amigos (poucos, até porque aí vs parece que almoçam, e jantam, e telefonam-se, e lancham, e fazem seminários e isso) e tenho blogoamigos, alguns, que são de pessoas que nem conheço, nem tenho particular interesse em conhecer [quando vier a Lisboa/Portugal aqui está o meu telefone, o meu email, era coisa de há alguns anos, que nunca utilizei, até porque aí o tempo escasseia para os verdadeiros amigos e família]. há uns tempos houve aí a mania da crítica ao amiguismo, e isso do rapaz deve derivar disso – a crítica do amiguismo é uma parvoíce, é uma crendice no mérito. nas coisas que não envolvem particular responsabilidade [não estou a falar em cirurgiões pediatras, por exemplo] que é que me interessa o tal de “mérito”? simpatizo com blogoalguém e o que é que outrém tem a ver com isso?
blog de culto para mim não é o 100nada, é um blogamigo, o que é algo diferente – simpatia, reciprocidade presumida de olhares. e perdoando os momentos infelizes – no 100nada não me perturba um post como o seguinte a este, uma grande fotografia de um tipo pencudo e feio: noutro blog era logo clic, clic, num “que falta de gosto” resmungado …
para mim, passou a ser muito diferente ler blogs (conhecer novos blogs, conhecer mesmo, ir à página, ler comentos, reler alguns posts, enfim, aquilo que fazíamos muito no início…) a partir do momento que comecei a utilizar um leitor de feeds…
é provável que quem comece a ler blogs agora ainda passe por isso, por dissecá-los, ir investigá-los no passado.
o que aconteceu comigo foi ter mantido o contacto com os blogoamigos (como os define o jpt) – os mais antigos, portanto. que, no fundo, são os meus blogs de culto…
e agora só muito ocasionalmente, e se for altamente recomendado, é que conheço novos blogs. ou melhor, só muito raramente conheço novos blogs em que me dou ao trabalho (ou eforço e prazer) de devorar e dissecar e reler.
a culpa é do leitor de feeds, do tempo que passa e escasseia e… da idade! 😛
Um post destes e a referência aqui ao teu comentador (um dos melhores do mundo, com certeza) PreDatado, mereciam uma continuação de opiniões de tão alto quilate como o dos comentadores acima (claro, alguns dos melhores comentadores do mundo). Eu só não o faço por duas razões que me parecem soberbas. A primeira é que o teu post teve origem num comentário meu e qualquer comentário que eu fizesse ao tema seria assim tipo uma pescada de cauda nos lábios que é como quem diz de rabo na boca. A segunda razão tem a ver como a minha inata modéstia. Sabendo eu que o meu é mesmo um dos melhores blogs do universo blogosférico, diria mesmo na elite do 1% que o Pacheco falou na quadratura do círculo seria de muito mau tom (friso mesmo apesar da minha naturalissima modestia) vir para aqui dizer que eu sou o Culto. Aliás eu sou apenas o braço direito de Deus (dos postadores) na blogosfera pelo que quem quiser chegar ao Pai dos bloggers tem de passar por mim. Conhecem um site que tem cerca de 650000 vistas por dia? Pois o Hot Hair é de minha autoria!
acho o comentário do PreDatado uma redundância. Com efeito se PreDatado pois PreDestinado – favorito de Deus, com toda a certeza
a pal disse tudo!
Este post vai-me levar a noite toda a responder aos comentos. Ora então siga.
Emiéle, sem qualquer dúvida. Tenho os meus blogsamigos, blogs de culto (que podem coincidir, mas não tem que ser) e bloggers de culto (que também podem coincidir), mas calha por vezes – nos outros – ler mais este ou aquele. Não sei se tem a ver comigo e as luas ou com eles, nunca pensei nisso, mas pode realmente ter a ver comigo e com o que me apetece naquela altura, sim.
Quanto a conhecer bloggers? Conheço montes deles, não me lembro de nenhuma desilusão, muito menos naqueles com quem já tinha um relacionamento escrito (e muitas vezes telefónico) anteriormente. Antes pelo contrário. E, como toda a gente que lê isto mais regularmente sabe, fiz aqui amigas prá vida com quem falo quase todos os dias. Lembro-me sempre de uma frase do Pedro Lomba, há muitos anos (acho que foi ele e não o Pedro Mexia, mas agora fiquei baralhada): que através dos blogs tinha conhecido finalmente gente que gostava das mesmas coisas que ele…às vezes, nem é tanto gostar das mesmas coisas, é pensar da mesma forma, ter a mesma atitude perante a vida…enfim, isto permite aproximar pessoas que têm tudo para serem amigas mas que na vida lá fora não calha encontrarem-se.
Lá está…Bingo no blog da Sofia. Link do Amor Atrevido, abro o blog, leio um post e siga. Ficaste completamente parva, mas como é que eu tinha reconhecido…lá está, minha querida, és minha blogger de culto total 😀
Ódios de estimação, Mário, completamente de acordo (agora, que me livrei – há uns anos – do vício de ir lá ver mais), total perda de tempo. Quanto ao Twitter, por lá andei (como sabes) mas deixei completamente. Não tenho a mais pequena hipótese durante o dia e, à noite, não tenho tempo. Passava a vida a seguir os twits do dia, tudo seguido e aquilo é muito em tempo real, senão perde a graça.
Hum..eu também sigo ideias e inteligência parece-me 😀 Mas naquelas pessoas, claro, que comecei a seguir talvez por isso mesmo.
jpt, o teu é capaz de ser o maior comento que alguma vez aqui caiu…ora a ver.
De acordo, blogs que vamos porque gostamos do que lá está e blogs que vamos porque são o café da esquina e nem sempre achamos interesse no que lá está; esses mais blogamigos portanto, sim, completamente e leio dos dois tipos.
Blog-leituras e blog-literaturas: bom. Eu sei que é, de certa forma, uma grande cagança dizer essa coisa de espremer a blogsfera e não dar um D. Quixote (eu vou mais pelos contemporâneos mesmo, que os clássicos não são comparáveis a nada, quanto a mim) mas é mesmo verdade. Como tu dizes. E, como te digo, os “clássicos” (esses do “sempre a reler” e quantas pessoas é que os lerão mesmo, eu meto já o dedo no ar que tenho lacunas que até a mim me envergonham) não se comparam, portanto claro que a literatura portuguesa não se compara.
[parênteses: tenho algures um “mapa de clássicos” que o meu pigmalião – sim, tive um que me deu asas na escrita, passe o termo e este blog é-lhe devido – me desenhou num guardanapo de papel: é uma coisa porreira, a ver se encontro e o coloco aqui. Com setinhas e instruções e tudo “ler isto e aquilo ao mesmo nível e deste passar para estes dois e daquele passar para estes aqui”, aquilo é magnífico; claro que não segui as instruções, pus a criatura a andar e fiquei uma ignorante, paciência]
e sim, concordo que há blogs de literatura e blogs sobre literatura muito interessantes. Mas eu tenho que fazer escolhas, com o tempo que tenho disponível e trato os blogs como trato…hum, a televisão: só vejo filmes e séries e alguns programas de actualidade. E bola, nem sempre. (e canal panda e afins, mas isso são outros quinhentos e não estou a ver, fica em ruído de fundo). Não é uma classificação de mérito ou qualidade dos blogs: é a minha escolha pessoal. Leio blogs que gosto, mas são blog-leituras; não leio blog-literatura, porque aí sinto que estou a ocupar e perder tempo a ler uma Margarida Rebelo Pinto se for comparada com um Philip Roth, e prefiro pegar num livro. Não leio blogs sobre literatura porque são muito sobre a literatura que me estou cagando; leio o – oh cagança total! – TLS e chega. Mas isto não é a armar em boa, nem venho para aqui dizer isso; é apenas um facto, é o jornal que faz críticas a livros que quero ler. Eu tenho pouco tempo e faço a gestão do mesmo de uma forma que me preencha todas as leituras que me interessam mais. E, a verdade é esta: eu já não vou ter tempo para ler tudo o que quereria na vida. Pode-se pensar, ah mas perdes tempo com os blogs então…mas não perco; é outro quadradinho. E outro será a iadaiadar nos comentos, e outro a lavar coentros quando os podia comprar já em embalagens lavadinhos, porque gosto de lavar coentros, fico zen.
Portanto não me interessa grandemente sequer a finalidade de quem posta certo tipo de textos, embora note as razões, muitas vezes e nem sempre são apenas as de “postar o poema”.
Quanto à minha lista de compras, é “atitudinal” (palavra porreira). Bom. Eu tenho se calhar esta gente toda que me segue porque o meu blog tem essas coisas. Mas eu não posto à toa a “lista das compras”. Era “o saco das compras” o que é completamente diferente…mas seja o que for, é completamente indiferente: o que faço aqui, muitas vezes, é mandar recados para o futuro, vá, para depois um dia, se e quando reler esta porra toda, ler o que fiz na vida. Não foi o saco de compras, obviamente. Eu não escrevo aqui directamente, escrevo em “código”. Não serão sempre grandes mensagens, como é evidente: o saco de compras dir-me-à que estive a ver programas para fazer com o meu filho; que nesse dia estava meio aborrecida e comprei a Caras para me rir com as minhas amigas; que nessa altura da vida ainda fumava; que não tinha jantar feito mas a carne picada solucionaria isso que e as bananas em casa tinham acabado, o que é sempre um drama; que estava em vésperas de me decidir se comprava um notebook ou um portátil normal e que tinha dinheiro para comprar a loção da Kanebo mas tinha que esperar mais uns dias pela emulsão. E o resto é paisagem e/ou punch line apenas. Claro que outros são mais complicados, mas este é simples. Mas não é o que ali tá. Pouco me interessa se se entende ou não, porque não é isso a finalidade de eu ter um blog: mas penso que tenho pessoas que me seguem que adivinham que há mais alguma coisa e vão vendo até perceberem (ou não).
Se me interessasse a fama blogsférica, aliás, não teria fechado a visitas o meu blog mais famoso, que levou a que tivesse um convite para as crónicas que escrevi na Psicologia Actual; e nem sequer sabiam quem eu era. Ou escrevia mais sobre o que faço e pegava-me com os blogs todos que armam ao pingarelho nessa área e que escrevem asneiras atrás de asneiras, mas não me interessa ir por aí. É como os blogs políticos: eu tive a minha dose de discussões políticas na vida; por escrito? Nem vale a pena, nem ao lado durante horas muitas vezes se consegue passar uma mensagem, quanto mais por escrito…pura perda de tempo (para mim).
Quanto aos jantares e resto, de blogsamigos, são de blogamigos amigos. Não são de amigos com blogs. Esses tenho alguns, sim, e alguns nem leio nem me interessam minimamente e eles sabem e tudo fino. Outros leio e são amigos blogamigos. E tenho blogamigos que ficaram amigos. Agora encontros globais só porque sim? Já fui, já vi, organizei o primeiro encontro com o Henrique Silveira ainda em 2003; foi giro, fui a mais algumas coisas, mas não tenho qualquer interesse em ir a mais. Não tenho tempo, tenho amigos que cheguem (estou cada vez mais ursa) e conhecer “gente”, sinceramente, não tenho saco.
Mas gosto desse olhar de lado para o pencudo na coisa de encolher os ombros, lá está ela com aquelas coisas dela…mais que habituada, toda a gente que me grama minimamente me desculpa, sou uma simpatia no fundo…(acho que foi o Vítor I. do Abaixo de Cão que me deixou um comento aqui a dizer que é o único blog que conhece que, de vez em quando, manda os leitores todos pastar e eles gostam :D).
(ao maior comento aqui metido, acho que respondi condignamente em número de linhas :D)
Pal, eu também uso o leitor de feeds. Mas não é por isso que deixei de ler históricos de blogs. É (encolho os ombros) não ter interesse suficiente em blog nenhum – mesmo que o comece a ler a partir dali – para ir ler o que ficou para trás. Mas acho que isso também faz parte deste enfado com que ficamos ao fim de uns anos…e é um facto, os meus blogs de culto, já li tudo (eu tava cá antes na grande maioria dos casos cof cof).
Pre, eu nem sei como ainda alguém dá crédito ao JPP e aos seus dislates. É mais que evidente que o homem tem uma agenda e os 99% blogs do submundo não lhe interessa que estejam nela, embora o incomodem o suficiente para passar o tempo a tentar dar cabo da reputação deles. Perde o tempo dele, mais valia escrever uns discursos à MFL a ver se a mulher abria a boca antes da eleições.
Cool
mai nada! quem bloga assim, não sofre dos dedos… e não é gaga!
Dá-lhes forte amiga Cat 😉
1. ia a escrever e noto que referes logo a seguir: noto que respondeste quantitativamente à minha verborreia comentatária
2. não ia nenhum “subtexto” (este linguajar …) na referência à lista de compras, era mesmo um sublinhar do que gosto nisto – cada um bloga como quer. E acho que aí estaremos de acordo (não querendo meter palavras no teclado alheio)
3. um pequeno “aparte”: eu não tenho vergonha de nada que não li (a não ser profissionalmente, e mesmo assim…). Um post meu que deixarei aqui: hoje bebi vários cafés (expresso bicafé e ricoffy), coca-cola de garrafa e de lata [aqui sabem diferente], água ao almoço, águas das pedras de manhã, cerveja 2M, cerveja Manica, soda, vinho branco Borba, cerveja 2M outra vez, porto croft, brandy [pediram, não sei que marca], famous grouse, chivas (e ainda aqui estou). Livros olho-os na mesma – e a questão do literatura ponho-a na mesma forma, um gajo (e eu sim posso utilizar esta expressão com propriedade …) vai lendo à medida do momento o que lhe apetece (e pode, claro, e precisa, ainda mais claro). O problema in-blog e out-blog são os tipos da “religião” que acham que há um reverencia para com os livros. Leio, sempre, em zapping. Às vezes fico, outras embebedo-me, o resto passa para o monte
4. cool, claro, mas sem sorrisinho amarelo [que raio de cor para os sorrisos]
5. repito, o gajo de cima parece um farsola [nunca tinha escrito esta palavra, só mesmo o 100Nada para me levar a isso]
1. – agora mais telegramaticamente –
5. nem sabia que farsola se escrevia com “s”.
3. Bebe-se bem por esses lados caneco.
3. Pois lá está, a “religião” dos livros. Mesmo assim envergonho-me comigo mesma em alguns casos.
2. sim e, não obstante esse “cada um bloga como quer”, cascamos forte e feio, mas isso é (mau) feitio, claro.
3. a rir com a propriedade do género.
farçola? talvez, sei lá …
Farçola é uma palavra porreira!