Nem título nem nadeca
Falta-me qualquer coisa. Sei o que é mas não me apetece dizer. É daquelas coisas às quais se tenta escapar de toda a forma e feitio quando a cabeça passa o tempo a bater no chão e nas paredes. Eu bem tento apanhar ecos da coisa, só para “efeitos literários” , mas qual quê, completamente desaparecida, puff, adeuzinho, desapareceu assim, como se nunca tivesse existido. Nem uma amostrinha, uma réstea, uma nódoa num canto que fosse. Volatilizou-se e nem me dei conta. Agora queixo-me que me falta; regressasse ela e lá andaria eu a roer-me até que a conseguisse correr à biqueirada.
Falta-me isso, é uma grande maçada. Falta-me angústia e a vida anda larilolé. Pois é.
– Não te rias dessa maneira, o post não era suposto ser sério?
– Era era, mas eu não consigo…
– Hás-de ir longe assim…
– É o que se arranja!
– Se não consegues, inventa!
– Não me apetece, desato logo a rir.
– Assim ninguém te leva a sério!
– E eu raladinha!
– É um verdadeiro inferno viver dentro da tua cabeça.
– Olha, tás ali a ver a porta?
- Ai…
- Tradução livre
n te queixes de n ter angústias, muito menos ansiedade. bjs
(adoro os diálogos na cabeça. nem sei como chamar aos “personagens” mas por certo tu sberás que nomes lhes dar. )
Leio-te e travo com o medo que acabe e quando acaba leio mais 1 vez!!
Angústia?! Porque é que queres tal coisa?
isa, eu queixo-me de TUDO!
As personagens, ora sou eu mais eu. 😀
Sandra.
Ana, para escrever, claro!
É o grande pavor dos criadores, a falta da dor que inspira.
Mas olha que, a julgar pela tua tradução livre, já entraste nos “eixos” outra vez. 😉
Mas saí logo, Cap! :)))