Detesto tirar sangue
Detesto mesmo.
Destesto o jejum. Detesto não tomar o pequeno almoço logo quando acordo. Detesto não beber café e ficar com uma dor de cabeça para o resto do dia. Detesto não poder fumar, porque não consigo fumar sem nada no estõmago.
Detesto a agulha na veia (nunca jamais em tempo algum eu poderia ser uma agarrada: quanto mais não fosse pelo ódio mortal que tenho a agulhas, principalmente enfiadas nas veias). Detesto aquele garrote a apertar-me o braço, agora feche a mão, mas eu não consigo encontrar a sua veia, vamos experimentar no direito, feche a mão (e eu de olhos fechados com muita força) pronto, o pior já passou, mas depois quando se abre a mão e quando o garrote é tirado é que se percebe que o pior era agora…e depois, agora faça força com o algodão no braço, e uma pessoa sempre a pensar, ai meu Deus, vai ser hemorragia até ficar sem uma pinga…
Mas o que eu detesto mais é mesmo que me tirem sangue. Não é a forma. É o egoísmo puro. É meu e faz-me aflição vê-lo num frasco. É esse egoísmo visceral que me impede de dar sangue. Não me orgulho nada em escrever isto, antes pelo contrário. Mas este meu tasco tem por autora uma criatura cheia de fraquezas e defeitos. Pode ser que assim, confessando a minha falha, seja capaz de me emendar.
- Eu também quero uma alternativa real
- ahhhhhhh (bocejo)
Podes crer, coisa irritante tomar o pequeno almoço quando acordamos. Nem temos força ainda para abrir a boca. Grunf!!!!
Eu detesto que me tirem sangue, especialmente porque, o mais provavel, é que desmaie logo de seguida. Infelizmente não são raras as vezes que tenho que fazer analises…
Beijinhos aqui da deportada do blogoespaço
Pois daqui quem te fala é uma dadora de sangue. Ocasional é certo. Nem sempre posso dar. É a única coisa em que o meu braço esquerdo funciona melhor que o direito.
Quanto a mim, pá… É como a Du, mas podes escolher o braço.
Esquerdo – s/chumbo
Direito – Super 98 octanas
Se for preciso avisa… 😉
Ofeliazinha, eu mesmo sem força, se não o tomo quando acordo, tenho o dia desgraçado.
Ruiva, isso de deportada blogsférica tá mal! Muito mal! Espero que seja por pouco tempo. Beijinhos!
PS: eu não desmaio, mas quase que preferia…
Pois Duende e Oldman, envergonhem-me, envergonhem-me…:(
Quê?! Também vais fazer análises?! Eu é amanhã…sangue, xixizada e coração!
Mas atenção: Com jejum incluido! Boa!! 😉
Ainda bem que não é nada de grave e o resto vais ver que depois da coisa feita nem foi assim tão mau..temos sempre tendência a recear aquilo que nunca fizemos principalmente no que se refere à saúde e até quase que adivinho os medos que te assaltam…(devem ter muito a ver com um miúdo muito giro).
Quanto ás análises,havias de ver a minha caxopa que tem que as fazer de xis em xis meses, ela olha para aquilo tudo com uma grande calma e interessadíssima e eu ali quase a cair para o lado e a pensar lá vai a rapariga ficar com menos um kilo. :DDDD
Também fiz essas, Kalvin.
monalisa, custa mais pensar em análises que as fazer, realmente…são macaquinhos no sotão, como te disse ali mais abaixo. E sim, claro que uma pessoa nunca teme por si mesma…;)))
Pois eu nem sequer consigo sentir a dor da agulha a picar, de tão concentrada que estou em tentar convencer o meu rico corpinho que lá porque me vão tirar uns mililitros de sangue não significa que tenha necessariamente que cair redonda no chão, mais branca que a própria neve!
Assumida Mente, eu bem me tento concentrar, mas sinto sempre…:/
Pois quem não consegue não consegue, paciência! Eu, além de tudo o mais, tenho que avisar sempre quem me tira sangue: Quando me espetam a agulha dou um grito e um salto porque sou uma sobressaltadiça.
O pior é que, se eu tentar ir dar sangue, chumbo logo no teste da balança: é preciso pesar pelo menos 50 quilos para ser doador, e eu sou peso-pluma, ando pelos 48… mas bem gostava de poder dar esse presente a uma pessoa, uma família…
Amiga Vi, a única vez que me enchi de coragem e fui oferecer-me, foi a mesma coisa: 47 kg. Mas faz-me confusão não dar só por ter pavor daquilo: a nós não faz falta e pode fazer uma diferença muito grande a alguém.
Deixa lá, chato era ficares a ver o teu cérebro num frasquinho (e também improvável que visses alguma coisa), agora o sangue… No fim de contas todos os meses vai uma porção para o lixo (desculpa a porcalhada) quando o corpo amarelo se solta das paredes e aí sim, as dores são tais que nem pensas no sangue que perdes. E no verdadeiro desperdício. Só dei sangue uma vez (exceptuando se considerarmos a versão mais conceptual tipo “vai dar sangue!”) e gostei da ideia de ter um pouco de mim à deriva, a circular no corpo de um desconhecido qualquer. Claro que ia desfalecendo. E que agora já não posso, “derivado” ao peso, portantos. Bjs
Isso seria realmente chato, mana, o cérebro num frasco (embora haja muito disso por aí e os donos nem dão por nada…). Quanto à ‘porcalhada’, tá muito bem visto e essa ideia também me ocorreu, mas não quis espantar 50% da clientela deste blog (a parte masculina, muito sensível a esse tema), coisa que acabaste de fazer. ;))
Pois é, sermos umas elegantes, que havemos de fazer…
Dar sangue é dar vida!!!
além de darem sangue dêm façam também a ferese…vale a pena!
não custa nada dar sangue ,custa é não querer ajudar.
Façam campanha no site acima indicado…
Cmp….Gonçalo