Duas raparigas e um abraço
Num elevador cheio de gente.
Uma delas, gira, magra, elegante, bem vestida, bem pintada, de saltos altos, o cabelo penteado num rabo de cavalo castanho claro. A outra, mais gorda, cara lavada e cansada, sapatos rasos, cabelos castanhos sujos, uma camisa branca bastante amarrotada fora das calças. Um saquinho minúsculo numa das mãos. Estão a falar de deixar de fumar, deixaram as duas. E a rapariga cansada, que até poderia ser gira se não estivesse tão mal arranjada, diz que bem lhe apetecia voltar a fumar um…a outra afasta as pessoas pelo meio e diz, nem penses minha querida, minha querida. E dá-lhe um enorme abraço daqueles com os dois braços apertados à volta da outra. E a cabeça da rapariga cansada poisa um segundo no ombro da rapariga elegante.
Depois, as portas abrem-se e a rapariga elegante sai. E diz para a outra, amanhã quero ver as fotografias que essa tua máquina tira!. E a outra fica no elevador e sorri, sorri sempre até sair no andar dela.
- Para manter um (saudável) mau feitio e organizar o tempo disponível
- Encontro de baby-blogues
Oxalá não seja daquelas que decepa cabeças :-)))
(Assim, está melhor 😉 )
Não faço ideia Robina, mas vou tentar acertar no elevador delas amanhã. :)) Beijinho.
Que imagem bonita…se bem que em certos filmes a história não acabaria pelo abraço apertado …se calhar só quando as duas raparigas estivessem a fumar um cigarrito depois de…ups, desculpem lá, distraí-me no comentário…bem, que imagem bonita!
Muito bonito. Afinal ainda nos podemos surpreender.
parabéns por teres deixado de fumar…! 😉
Ainda bem que as duas não tiveram vergonha de mostrar afecto
Nelson, tu…tu…:DD
Duende, eu própria me surpreendi.
Lénia~eu assisti, não participei.
Também acho, Mário. Porque realmente uma delas notava-se que precisava e ficou bem mais feliz depois.
O Amor é louco
Não façam pouco
Dessa loucura
Talvez quem ria
Fique
Algum dia
Louco sem cura
(Tony de Matos)
Eu sei…eu…eu…
E conseguir surpreender a Catarina é obra digna de um post. Ó lá se é. 😉
O quotidiano está cheio de historias deliciosas, basta olhar em volta e ter o dom de as meter no papel, neste caso no blog lololol
Beijos
Acho que era mais solidariedade ternurenta, Santa Cita.

Sim, tu…tu…:DD
Pois foi isso mesmo, Duende.
São uma espécie de fotografias em palavras, Sara. Quem me dera conseguir descrever algumas das que vejo. Beijinho.
Uma imagem muito bonita, sim, escreves nos dedos o teu olhar.
Quanto ao fumo não me pronuncio 😉
Quem me dera, Vanus, mas tento.
Quanto ao fumo, fiquei com a sensação que o fumo era apenas isso, fumo, conversa sobre cigarros para esbater coisas mais graves.
E as fotografias. Onde é que se podem ver as fotografias?
Er…Santa Cita, as minhas fotografias são ‘escritas’.
Alto e pára o baile!
Mas afinal quem são as miúdas?
Note-se porém que apenas me movem interesses EXCLUSIVAMENTE estéticos.
Curto bué ‘togfrafias
Sei lá eu, Santa Cita! Vinham no mesmo elevador que eu, só isso!
Passo a citar:
“E diz para a outra, amanhã quero ver as fotografias que essa tua máquina tira!”
E continuo a citar:
“Er…Santa Cita, as minhas fotografias são ‘escritas’.”
Alguem me explica o que quer dizer em bom e antigo português o que quer significar a palavra “minhas”.
Grandes malucas. Assim é que é.
Aposto que são fotos de cinzeiros e beatas, nada mais do que isso 😉
Bonito Catarina.
Beijinho
Ahhhh, Santa Cita! (caiu a moedinha). Era confusão minha. As fotografias da máquina da rapariga, pois não a conheço, não as vou ver. As tais ‘minhas’ são os meus ‘textos fotográficos’.
Não sei, Cachucho. Acho que era mesmo só apoio moral.
Obrigada, Tatuagem. Um beijinho.
Se te conhecesse diria que eras a minha melhor amiga – porque um dia destes ela descreveu-me algo parecido…afoguei-me em felicidade