Mais vale ser realista
e desistir. É impossível ler tudo o que foi escrito por estes lados, nestas três semanas. Bom, seria possível se não fizesse mais nada na vida, mas realmente vou mesmo ter de considerar a coisa como lida e andar para a frente. Guardo para os dias de chuva, um blog de cada vez. Por agora, siga pra diante. Ainda estou indecisa se aqui escrevo considerações várias sobre temas sérios, ou se os guardo também para conversas ao jantar, como o tema do bote holandês na importância da Figueira da Foz para a política nacional, ou a futura desembargadora que ia enfiando com uma carrada de gente na pildra no dia de folga dos colegas e tanto trabalhinho que se teve em tirá-los de lá e tudo e mais coisas, ainda mais sérias, as quais guardo para mim, no silêncio de uma oração a um Deus que nem sei se existe, mas que deve também ter tirado folga há muito tempo.
Durante as férias, entre outras leituras leves, li um livro de Greg Bear, Darwin’s Children. A certa altura, uma das personagens sofre uma epifania e é ‘invadida’ por Deus: descobre que Deus é amor, um amor incondicional, como o de uma mãe por um filho. E esse amor é para toda a gente, todos os filhos de Deus, que supostamente serão todos os humanos. Amor e perdão incondicional. Não sou capaz. Perdoai-lhes porque não sabem o que fazem: não sou capaz.
E pronto, lá quebrei logo uma data de regras de uma vez, escrever (ou não-escrever) sobre coisas sérias e escrever sobre Deus. Um dia este blog ainda vira diário, é um perigo regressar de férias com ataques de mimzice real.
- Que estranho
- Quero acreditar
Mais vale guardar essas coisas sérias para nós e continuar numa de “desopilar o fígado”…
Não perdoar não é muito saudável mas perdoar tudo a todos é ainda menos. 😉
Missei-te, Cat!!
És, és! E de muito mais.
No entanto, dentro disso há sempre o arrependimento pelo que de mal sem maldade formos fazendo e, até, o confesso (sem padre é melhor porque nem sempre poderemos não ir à bola dele)!
E de férias? Seja bem voltada!