Um post sobre outra coisa que não era a inicial
De volta ao pc, acendo um cigarro. (Treta de vício. Ontem, pela milésima vez, jurei que iria tentar mais uma vez. Mas ainda me lembro do vazio da última. Ninguém merece levar com uma tentativa de deixar de fumar em cima. É realmente destruidor para quem está por perto. E, se há aqueles que entendem, há também aqueles aos quais ainda é impossivel explicar uma coisa dessas por serem novos demais. Não menosprezo este problema. Sei o que é. Um vício com todas as letrinhas. E só quem não fuma ou quem nunca tentou realmente livrar-se dele, debita a arrogante sentença, é só querer. Tá bem abelha. É realmente preciso querer. Mas depois há o resto. O resto, só quem passa por isso, é que sabe.)
Afinal ficou um post sobre vícios.
- Palavras em férias
- Um post sobre coisas vagas de escrita e assim
Fui fumador e sei avaliar o problema nunca cheguei a fazer nenhuma tentativa para deixar de fumar, simplesmente um grande susto porque passei num dia de um aniversário de um familiar ao fumar uma cigarrilha da marca Tiparilho, o mal
estar causado foi tão grande que a partir daí nunca mais fumei, já lá vão 32 anos. Quando se decidir, faça-o com convicção, vai ver que consegue.
Largar um vício é sempre difícil(se não fosse não era vício). Como antigo fumador compulsivo desejo-te sorte.
P.S. – A parte física não é a pior. É dentro da nossa cabeça que a luta é travada, e é lá que fica definido se é victória ou derrota.
Ora aí está uma das razões que tenho a certeza seriam determinantes: um grande susto. Ainda não apanhei nenhum…e não queria apanhar, realmente. Uma coisa tenho também a certeza: com as tentativas anteriores, creio que a próxima será decisiva, pois não me apetece passar por aquilo mais do que mais uma vez.
Obrigada pela visita e pela opinião.
Carlos, obrigada pelo desejo de sorte. Não será para já, isso é claro para mim. Sei que, neste momento, me falta força para convicções tão fortes. E do que li (e do que passei antes) realmente a dependência física passa ao fim de uns dias – e é substituída por um bem estar bestial (oxigenação maior, creio eu). O resto é que é mesmo um inferno.
É com enorme respeito que penso em todos os que conseguem ultrapassar o problema da droga (é de ficar azul), da bebida, do tabaco e de todos os vícios que nos são oferecidos diariamente. Mas é também com enorme preocupação que vejo gente a tentar compensar esses vícios com outros ainda mais sérios: os da mente.
Hum…estás a dizer-me, Duende, que vou ainda ficar mais marada quando deixar de fumar (no pressuposto de conseguir quando me decidir a outra tentativa)?
Acho que os vícios da mente compensam uma data de faltas, para além do largar de vícios físicos. E depois, quem é que não os tem? Só são maus quando a pessoa em si também não é grande espingarda…
Não era para ti mas para o geral, como muito bem sabes. O que queria dizer é que há pessoas que depois de os terem ‘ultrapassado’ passam a outro tipo de vícios. A crueldade é um deles. Estilo se não posso tu também não podes. Bem, deixa lá. Foi só uma radiografia a uma vivência.
Ah bom, now we’re talking! Concordo em absoluto. esse tipo de crueldade vem muitas vezes exactamente desse lado. (sem falar em tabaco agora). Se não for todas.
…..
pssssst,
é o alcoól que conserva
Hic!
não é a nicotina
O_*
Realmente. . .também quero deixar de fumar e não consigo. Nem consigo reduzir um pouco que seja e já estou a fumar muito mais do k devia =/
Consegui deixar uma vez, de um dia para o outro.
Fiquei 3 anos sem fumar.
Estupidamente (porque é mesmo muito estúpido) há 3 anos voltei a fumar de novo. . .e agora a coisa tá preta. . .
Fumo continuamente há coisa de 5 anos e sei o que custa tentar. Concordo com o Carlos, que diz que o problema é mais psicológico que físico. A eterna luta na nossa cabeça “apetece-me fumar um cigarro”, “ainda fumaste um há meia hora”, “mas apetece-me… que se lixe” e tumbas, cigarro aceso!
O meu problema é que gosto de fumar! Gosto mesmo de acender um cigarro, inalar o fumo, expirá-lo e sentir a nuvem sair de dentro de fumo e depois desvanecer-se no ar até à próxima baforada. Gosto, daí nunca ter tentado a sério desistir.
Tentei foi reduzir, que resulta ligeiramente (excepto quando saio à noite… aí, sem dar conta, lá se vai um maço). O truque (que poderá ser útil para si, Catarina) é impor-se algumas regras: não fumar ao computador (vá para a cozinha ou varanda), não fumar na sala (cozinha ou varanda) e evitar estar perto de fumadores (a mim faz-me uma grande diferença).
Verá que a preguiça de se levantar só para fumar ganhará ao vício e fumará menos. Pode ser meio caminho andado para deixar. Pelo menos, comigo, resulta: ando a fumar bem menos que fumava…
MAs de qualquer maneira, boa sorte! Não hesite em consultar um médico, afinal estamos a falar de um vício…