100nada

Ia escrever um post e escrevi mesmo

daqueles mesmo politicamente incorrectos. Não é irreverente, é mesmo a matar. Lamento imenso mas é assim mesmo. Eu escrevo o que penso.

Não sou uma insensível de merda (só pareço), e antes da Onda Dafur da blogsfera, já o Adamastor dos Filhos de Viriato tinha escrito um post sobre o assunto. Não ando a dormir e é evidente que estas situações têm de ser denunciadas. É horrível, é. Sentimo-nos todos culpados de termos uma vida boa, sim. Uma sensação de impotência, completamente. Um horror que não se consegue começar a abarcar, creio eu, sim, nas nossas confortáveis vidas. Mas é INÚTIL.
Isto não passa por posts na blogsfera que resultam depois em conversas ao almoço sobre leste aquilo, que coisa horrorosa. Passa um pouco pela comunicação social, alerta as pessoas…mas é INÚTIL. Porque isto não depende de nós. Eu não digo que não se faça e diga e grite e tudo o que puder ser feito, mas se não houver vontade política para resolver as coisas, nada do que se faça adianta. Nada. E a vontade politica pode depender da opinião pública. Ou não.

O exemplo que eu dou é mais pequeno, mais perto e que nos toca mais. Por muito que se fique horrorizado com as desgraças dos outros, é quando elas batem à porta que nos dizem qualquer coisa. Como o incêndio do post abaixo bateu directo à minha porta.
Digam-me lá uma coisa: o ano passado, se não estou em erro, este país ardeu de alto a baixo. Os blogs, a comunicação social, as pessoas, tudo neste país se mexeu, berrou, chorou, disse e tornou a dizer. Politicamente foi prometido que nunca mais voltaria a acontecer…digam-me lá outra coisa: todos os países que têm temperaturas altas no verão ardem? Todos? Todos os anos?

Bardamerda para o politicamente correcto. Um gajo fica devastado, mas depois encolhe os ombros e pensa: não muda. Isto não muda. Não depende de nós, por mais que queiramos. E depois, aplica essa teoria do país ao mundo em que vivemos e pensa: foda-se. Não passamos de marionetas.
Por isso é que eu sou uma insensível de merda. Não sou, pareço. Mas que não acredito em quase nada, isso realmente é verdade.

0 thoughts on “Ia escrever um post e escrevi mesmo

  1. cap

    É verdade, mas… há sempre uma secreta esperança que um dia destes, algo aconteça. Caso contrário, este post nem teria sido escrito, não é?

  2. vanus

    Eu acredito que a culpa, indirectamente, é de todos nós, e acredito que só pela responsabilização se atinge alguma coisa, e essa tem de começar por nós próprios. Por vezes, só o facto de não desviarmos o olhar é já o suficiente…começa-se por algum lado, nem que seja pelo simples e saboroso Foda-se…
    Tenho de ir dormir, beijo. Gostei do post

  3. Maré

    Idem aspas.
    Paira no ar o o fumo que nos fere a garganta, ardem mais uns hectares. Que é lá isso? É mais verde menos verde e os altos ministrados têm mais que fazer. Olha, fazem-se mais uns míseros jardins públicos e daqui a uns dias já ninguém se lembra. Cinzas, pó. Já não será na nossa geração que se repõe o oxigénio que as muitas florestas e matas tão gratis nos doavam. Rais partam tanta incompetência junta. Até o raio dos aviões apaga chamas andamos a pedir de esmola aos espanhóis que agora também ardem que o calor também está aqui ao lado. É tão utópico que me belisco.
    Casas perdidas, vidas queimadas, gente que sofre, chora e que paciência, azar. Pois tá certo!
    Bradamerda. Não há ministros a morar perto de um local de risco. Talvez plantar mais umas arvóres sei lá. Ou transplantar para os jardins da europa já que cada vez mais somos menos nós e o que está a dar é dar à sola.

    Melhor conter-me.

  4. catarina

    Começa-se, Vanus. Mas não chega. E a parte do continuar não se consegue, apesar da vontade e da indignação. É isso que me lixa.
    Beijo e boa noite.

  5. catarina

    A minha raiva é tão grande como a tua, Maré. Mas ou por incompetência ou por desleixo ou por verbas limitadas que têm de ser empregues noutras coisas, quantas vezes gastos inúteis, arde tudo, ou há gente a viver em barracos, ou com fome ou meninos a dormir na rua, ou a morrerem que nem tordos…olha, só me apetece dar murros nas paredes. Por querer fazer alguma coisa e não sei o que é!

  6. Maré

    É a raiva de estar aqui Catarina. De não ser nada e se reconhecer a impotência. Estou cansada, acho que é mais exausta, talvez encostar confortavelmente a cabeça na almofada me convencesse de que estar aqui a esta hora a mandar umas larachas era útil ou resolvia alguma coisa. Mas sei que não e por isso vou queimando por dentro, lentamente, a pensar em nos meninos na rua e em muitos outros que nem rua…
    Para além dos erros ortográficos que vou dando, encontro-me em labirintos de outros que dou em opções que a alma paga caro.

    Beijo minha linda.

  7. TheOldMan

    A Política, além de ser o animal mais lento e tristonho que existe, tem aínda o mal de estar infestada de lombrigas (os politiqueiros) que lhe tiram a pouca força que lhe resta.

    E enquanto os politicos afagam o ego não fazem mais nada… porque usam sempre para isso as duas mãos.

    😉

  8. monalisa

    A impotência que sentimos é paralizante…podemos sempre fazer pequenos gestos, naquilo que nos é mais fácil e assim tentar apaziguar as nossas consciências, mas unicamente a nossa indignação não vai conseguir mover todos os interesses instalados que governam o mundo.Tenho um respeito imenso por todos aqueles, que com um magnifico despreendimento, deixam as suas comodidades para tentar menorizar o sofrimento alheio,pondo muitas vezes em risco a sua própria vida e por todos os que através da sua acção tentam mudar a sociedade em que vivem.
    Por vezes dou comigo a pensar no que acontecerá às nossas mais ou menos bonitas sociedades quando os desprezados do mundo acordarem e não quiserem mais o papel dos explorados??

  9. pucho

    a culpa dos incendios não é dos politicos, é das pessoas, é de todos nós… enquanto continuarmos a pensar que são os políticos que tem de resolver o problema, isto vai continuar a arder…

  10. catarina

    É a máquina, Oldman, e tem um peso e uma inércia muito grandes.

    Ontem depois de escrever isto, Monalisa, fiquei a pensar numa coisa mais ou menos assim: nos que realmente fazem alguma coisa, com total entrega. Parece que só há dois caminhos, ou a indignação impotente ou a dedicação abslouta. E não devia ser.
    Creio que os desprezados, mesmo que acordem, não têm a mais pequena hipótese (lá venho eu com o meu cepticismo outra vez), até porque o curioso é que, embora os sistemas sejam ineficientes na protecção do meio, na ‘self’ protecção são extraordinariamente eficazes.

    Robina. Eu não critico que o faz e acho muito bem. E eu também faço. Mas com a consciência que não adianta nada.

    Pucho. Estou aqui indecisa em transformar o teu comentário em post. Porque é uma frase muito ouvida a tua. Discordo totalmente e já explico porquê.

  11. Santa Cita

    Acho que o Pucho tem razão.
    Apenas na justa medida em que são as pessoas que elegem os políticos.

    No entanto acho que o acto de pagar impostos, e eu pago, é contribuir para as despesas da comunidade. Logo se há má gestão deve haver substituição dos gestores.

    “Eles são todos maus” ouço dizer às vezes. Problema de mui fácil resolução. Se sei reconhecer os maus, tambem sei reconhecer os bons, eles que avancem.

    E nunca, NUNCA, de ponho de fora. Na medida das minhas possibilidades e competências estou presente.

    Não espero nenhum iluminado. D. Sebastião ficou em Alcácer-Quibir e não me parece que chegue esta noite.

  12. Mário

    Enquanto não nos mexermos todos vamos continuar a colocar coisas nos blogues e a discutir com amigos, colegas e família. Mas será totalmente inútil. Se toda a nossa participação cívica passar apenas por votar estamos bem tramados, como se viu por este episódio, os políticos passam bem sem nós e ainda saem a rir. Quem tem a sua posição bem instalada está-se a cagar para isso tudo. Todos nós que temos empregos razoávelmente estáveis, no fundo também não nos arriscamos por nada que nos possa pôr isso em perigo. Vão-se lixando aqueles que não têm essa segurança e que não têm quem lhes valha, até que chegue a nossa vez.
    Continuará a ser assim por mais entradas indignadas e justas e tudo o mais que se façam.
    Essa é que é a realidade.

    O José Afonso dizia : “não me façam vir para a rua gritar”.
    O que é um facto é que não vamos para a rua, preferimos mandar mails e sms porque não nos obrigam a levantar o traseiro da cadeira.

  13. Nelson Santos

    Meus amigos, passei este fim-de-semana no continente, numa zona atingida duramente o ano passado (Constância, Abrantes etc…). Vi vários aviões a circundar a zona, bombeiros de moto-quatro a percorrer os trilhos, bombeiros de prevenção e prontos a sair. Estavam mais de 40 graus, e não corria uma brisa. E não se viam chamas em lado nenhum. Mal levantou vento, comecei a ouvir notícias de fogos para o lado de Torres Novas. A maior parte dos terrenos, mesmo os particulares, tem mato rasteiro, seco e pronto a arder mas…os incêndios começaram, segundo os populares, com 5 explosões, quase simultâneas…coincidência, claro! É óbvio que os governos podem fazer mais, é óbvio que devem existir mais meios, cada vez mais meios. Mas uma coisa vos garanto, com as temperaturas que temos tido e com os assassinos que por aí andam (os que são apanhados são soltos rapidamente) muito dificilmente esta situação se repetirá todos os anos. Não são incendiários, não são pirómanos, não são nada mais que assassinos, simplesmente assassinos!!!

  14. catarina

    SCita, é impressionante, mas ainda agora estava a falar nisso da ‘má gestão’ e dos impostos, era aliás nessa linha que iria a minha resposta ao Pucho. No fundo, nós todos entregamos a gestão do país a uns tipos que julgamos mais competententes que nós e não só entregamos, como pagamos para que nos façam essa gestão. E sim, é apenas na medida em que as pessoas naqueles para a gestão do país. De resto não há nada a fazer, como diz o Mário. A minha primeira reacção ao ler o comentário do Pucho foi a de perguntar: ok, então tudo bem. Diz-me lá qual é a minha parte, em concreto, que eu faço. Limpar os meus terrenos? Não atirar beatas? Não fazer fogos? Mas eu já faço isso…não chega nem é por aí. Se toda a gente fizesse a sua parte e fosse suficiente, não eram precisos governantes e tudo isto era um paraíso de boas pessoas. A realidade não é essa e é necessário vontade política, insisto sempre nisto. Para (no caso dos fogos) haver mais meios, mais prevenção e se não há dinheiro, batataas, vão atrás de quem não paga impostos…ah, pois é, também não há vontade política para isso.
    Eu se fosse ao Santana ganhava as eleições de 2006 de um modo muito simples: apagava fogos. Há quem tenha feito estradas, há quem tenha feito pontes e escolas primárias – é isso que é lembrado e as asneiras esquecidas.

    É assim mesmo Mário, tal como dizes, embora as pessoas não se estejam a cagar. Não estão, mas para efeitos práticos é como se estivessem.
    E mesmo gritar para a rua, hoje em dia, duvido que resulte muito. Estamos no ponto do ‘salve-se quem puder’. Isto não é derrotismo, é o reconhecimento de uma situação. Também sem reconhecer realmente como as coisas são; enquanto se atirar a areia politicamente correcta para os olhos uns dos outros, não se vai a lado nenhum.

    Só incomodando mesmo. Eu nem escrevi isto agora que vou escrever, mas por exemplo, imagine-se como exercício de pura especulação que todos os emails dos Ministérios e da AR entupiam durante um mês ou dois com uma única imagem ujm avião para apagar fogos…;)

  15. Rui MCB

    E porque não saímos à rua? Fizemo-lo em relação a Timor. Eu acho que sei porquê e talvez aí os post nos blogues possam ajudar um bocadinho. Estamos muito atrasados na nossa participação democrática mas temos de ir caminhando.

  16. catarina

    Nelson, mas esse retrato de meios existentes não é em todo o lado. É verdade que este tempo e tudo tão seco não ajudam, todos nós sabemos disso. Mas realmente faltam meios que cheguem a todos os lados ao mesmo tempo.
    Quanto aos incendiários estamos de acordo. São uns gajos que deviam ser cortados às postas e barbecuezados. Se calhar até só cortados às postas depois de barbecuezados…soltos logo a seguir?! Pois é, caneco, ao menos não os podiam soltar só lá para Novembro??? Até parece que a Justiça é célere neste país! Nem que empatassem esses tipos durante um mês ou dois numa cela, ou então que ficassem debaixo de olho.

  17. catarina

    Saimos à rua por Timor, é verdade, Rui. E eu gostava de ensar que o esforço de todos serviria para alguma coisa: tenho algumas dúvidas que tenha sido por termos saído à rua…vê lá se agora alguém se lembra de Timor. Estava na moda, na opinião pública internacional, agora deixou de estar.
    Pode ser que sim, que os blogues façam uma diferença. A médio prazo farão: é a opinião do homem comum, publicada e lida pela primeira vez, sem censuras e interesses à mistura. Mas não é a minha vozinha que fará alguma: na blogsfera também há rankings e opinion makers, e cada um tem a sua própria agenda. Pericaso, orgulho-me de manter a minha voz, apesar de ter bastantes leitores, e não ceder ao politicamente correcto, mas sabes bem que isso não é o caso generalizado.

  18. vanus

    Concordo Rui MCB, estamos muito atrasados na nossa participação democrática, importámos o sistema, mas esquecemos de importar as suas bases, não reclamamos nunca, não saímos nunca do conforto comezinho, nunca nos mobilizamos para nada; democracia não é poder só votar porque “antes” não se podia, é exigir que em quem votamos faça cumprir aquilo que nos fez votar neles, é sentir que somos tão responsáveis como o vizinho do lado, que somos iguais nos direitos e nos deveres, para tudo e em tudo aquilo que diga respeito à nossa vida social, comum, polítca portanto. Por isso, se formos muitos a olhar simplesmente, já é um princípio, para daqui a pouco sermos muitos a reclamar, e depois a exigir a correcção daquilo que “os muitos” consideram errado. Temos de aprender que democaria é cada um de nós, e que só cada um de nós em conjunto é o seu garante.

  19. catarina

    Nós sabemos que é assim, Vanus. Mas creio que o caminho ainda é muito longo. E esse ‘nós’ é ainda pouca gente. O caminho da grande parte das pessoas (eu incluida) acaba sempre por parar num café a tomar umas bicas…e depois (no caso dos fogos) queres maior indignação que o ano passado? Maior cobertura a nível nacional e internacional? Maior participação das pessoas? e então? Está tudo na mesma. Ficou-se tudo pelas boas intenções e ‘pode ser que chova’.

  20. vanus

    Sim, claro que sei, e eu não sou diferente de ti, mas isso é porque não estão criados os mecanismos certos para que nos seja fácil fazer isso, mas devo-te lembrar que os putos hoje, entre os quinze e os vinte e cinco anos, são muito mais socialmente participativos do que nós. E também te devo lembrar que é uma chatice ter aqueles tipos que andam a deixar mensagens de protesto pelos blogs, para fazermos isto ou aquilo…no entanto eles fazem muito mais que nós, tentam, e claro se nunca tentarmos, aí de certeza é que nunca se consegue nada… o que quero dizer, é que a partir do momento em que o constatamos, devemos tentar agir em conformidade com aquilo que podemos, ou pelo menos em conformidade com um bocadinho menos do nosso conforto!
    Por exemplo, que tal entupirmos o mail do ministério, podem ser coisas simples, entendes? Há gestos simples que podem resultar, tal como o teu post resulta num debate de ideias, é ele também um princípio de voz :)

  21. blogue de uma loura

    Esperança

    Para a Catarina Kent Klich / Magnum Photos SUDAN. Akot. When there is a short rain the boys go crazy with happiness and start jumping like frogs. 2001….

  22. Mário

    Catarina, saimos à rua por Timor e não foi por moda, foi sincero. E acho que isso, conjugado com as pressões diplomáticas e com as imagens que vinham de Timor ajudou a resolver o problema. Mas não é fácil chegar a um estado de indignação generalizado como o que se gerou. As pessoas acharam que aquilo era demais e sairam para a rua.
    As manifestações hoje em dia são sempre organizadas e instrumentalizadas, aquela foi espontânea :)

  23. catarina

    Vanus, eu detesto fazer de advogado do diabo (but somebody has to do it…). É certo que os mais novos são mais participativos do que nós…somos agora. Mas e quando tinhamos essa idade não éramos muito mais assim também? Eu quando tinha vinte e tal anos acreditava que conseguiria mudar coisas. Dizia e fazia com uma convicção imensa. Até passei pela ilusão de estudar fora daqui e querer voltar para, nem sei bem, trazer algum valor acrescentado. Pura ilusão. Ao fim de uns anos, percebi que a máquina do sistema tinha muito mais força que eu e a máquina é lenta e arrasta-se e mais: de uma certa maneira acaba por esmagar, seja à força, seja por desapontamento e encolher de ombros. No entanto, tenho alguma esperança que o mundo tenha mudado um bocadinho e que eles, os de 15/20 anos agora, sejam menos cínicos e cépticos do que eu…

    Pois é, SCita…tal e qual.

    Mário, sair para a rua por Timor não foi por moda. Tens razão. Mas Timor, o issue em si, estava na moda nessa altura. Eu não critico que essas coisas fiquem na moda! Se Dafur ficar ‘na moda’ tanto melhor! O tal estado de indignação generalizado é assim que surge, porque o assunto é a ordem do dia. (eu não refiro os fogos ficarem na moda, porque isso já é coisa recorrente e aqui está a inércia a tomar conta de mim: aquela coisa de, por mais que se faça pró ano arde outra vez…o derrotismo da inevitabilidade que poderia ser evitada.)
    Quanto a Timor estar na moda, tanto esteve que agora que passou já ninguém se pergunta como é que está agora. Se ter saído para a rua valeu a pena. (valeu, mas não se tornou nenhum paraíso.)

  24. duende

    Ontem vinha cá dizer-te que tinhas razão. Mas alguma coisa me fez travar as teclas. Quem sabe, a esperança de que tu própria falas depois.

  25. Rui MCB

    Estou como tu Catarina, a luta é essa mas vai ganhando a réstea de esperança. Devo mesmo ser keynesiano, faço o meu próprio fine tunning: quanto maior é o ambiente de cepticismo cínico mais teimo na esperança. Quando o cepticismo amaina dou-me ao luxo de ser mais ceptico 😉

  26. Maria

    Tens toda a razão, mas não custa nada pelo menos informar mais e mais gente. E depois posts como o que eu coloquei no meu blog servem mais para um descargo da minha consciência do que qualquer outra coisa. Ou achas que eu acredito que o escarniozeco vai chegar a alguém realmente importante… BAH! claro que não. Mas não me tira nenhum pedaço escrever sobre o assunto e deixa-me a consciência mais tranquila. É hipócrita, mas é a verdade.