Tempo é energia, como tudo o resto. Há uma teoria, ou mais que uma, mas agora não me lembro e sigo para bingo com a minha
[descascando batatas* em modo troll]
[nao tenho que explicar nada e há sempre quem perceba ou não, temos pena]
a minha teoria, ou nem isso, uma pessoa é uma bateria, gostávamos que fosse recarregável e vamos fazer de conta que sim, mas nem vem ao caso, o tempo é um bem escasso. Não é o tempo que se tem, sempre imenso ou nenhum, conforme o uso que se lhe dá, é o tempo que resta.
Pois.
Quando se está a gastar em merdas, não se dá conta, passa. Esvai-se, flutua para outro plano e um gajo tem a ideia cretina que ainda ali está. Faz-se de conta que basta por ao sol, um painel fotovoltaico e fica tudo na mesma, como se ficar tudo na mesma fosse uma coisa boa na generalidade e a energia só servisse para ligar mais do mesmo, é a diferença entre o candeeiro do sofá e a lanterna que ilumina os poucos metros do chão à frente dos pés no meio de uma noite de lua nova e essa até talvez gaste menos
[é por isso que eu gosto da minha cabeça quando escrevo; chego a lados que não chegaria se não fossem escritos]
gasta menos porque não é precisa tanta energia, ou tempo, porque também não é preciso estar tudo iluminado, ou ser tudo temporal.
Há mais coisas.
* se calhar devia ter escrito cenouras, mais apropriado a este tempo