100nada

Verdadeiro serviço público: Ludo tech

A minha querida amiga Uma Senhora de Idade que Passou Por Aqui e que mantém o Ludo Tech, um blog do mais útil que existe, com jogos de aprendizagem (não sei se é assim que se designam) para alunos de primeiro e segundo ciclo, lançou uma nova versão de um jogo que tem feito as delícias cá em casa: o Jogo da Forca. Ide lá buscá-lo e aproveitem para explorar o blog, que tem montanhas de jogos giríssimos para ajudar os miúdos, que assim aprendem e ainda se divertem (confesso que nós também :))


ó pra mim no Facebook!

Ignorar o teor do post anterior, faxavori, que aquela coisa tem mesmo graça! E façam favor de me enviar contactos se acaso estaides lá, que não estou para andar à procura da rapaziada toda.

[não prometo que aceite todos, que aquilo é só para amigos! Mas e eu sei lá quem tem e quem não tem, até já lá encontrei primos que não vejo desde o natal de 1980 ou assim, todos cheios de óculos, rugas e cruzes, estado de choque total]


Espírito de grupo Facebook ou de como eu sou uma completa cretina

Sem grande ocupação e depois de ter as amigas todas a dizerem maravilhas do Facebook, lá vou eu espreitar que porra é aquela.

Pois nem dez minutos depois, eu com uma bela de uma conta quase anónima, sem nome completo, sem foto, sem coisa nenhuma, eu, a defensora da privacidade de dados pessoais e que não meto a minha tromba na net nem por nada, nem dez minutos passados, digo eu, ao ver aquela malta toda que só falta espetarem o nome do cão e do gato, em vez de abanar a cabeça e dizer “tss tss”, o que é que me acontece? Logo uma vontadinha enorme de também ter afinal nome e fuças à vista e mais tudo o que der até à cor das cuecas! Chama-se a isto grupo coiso ou lá o que é e já desliguei, não quero saber, fico sem notícias das amigas e sem conhecer facebookgajosgiros mas antes mandar um sms a saber se estão boazinhas e morrer solteira que sucumbir a este súbito desejo de exposição pública, credo!


Escrever sobre o tempo é sempre um sucesso!

Já dizia um comentador que por aqui passou uma vez

“ando eu com uma trabalheira a escrever textos aos quais ninguém reage e esta cabra diz que tá frio e tem logo cinquenta comentos”

(acho que só passou dessa vez mesmo e eu nem modero comentos nem os apago – a menos que sejam spam – nem nada, nem sei porquê, não me lembro agora do que lhe respondi, mas terei sido cordata como sou sempre!)




Os anoraks agora são parkas

Adorei ler a palavra “anorak” escrita pela minha querida amiga Ana. É palavra que já não via escrita (ou ouvia) há muito tempo e evoca outras épocas, quando usávamos todos os dias a palavra (e os anoraks).

Agora é tudo parkas, casacos, blusões, mas, quando éramos pequenos, usávamos anoraks no tempo do frio. Eram de penas e vinham de Espanha, os melhores, muito gordos e – a parte mesmo boa e especial – com o forro diferente da parte de fora. Agora penso que não dariam muito jeito para trepar a árvores e andar a correr, aquela camada de edredon toda em cima, mas eu também sempre fui mais bolos e mais contemplativa que activa, por assim dizer. Mais tarde, quando já éramos mais crescidas e tal, armadas em boas, o anorak era peça essencial do guarda-roupa e quanto mais curto melhor. Curto e muito cheio e as pernas enfiadas em jeans apertados e botins de saltos por fora. Umas patas, lá está, mas a acharmo-nos lindas (e realmente também nos achavam lindas, portanto tudo fino por esse lado). E camisolas da Feira de Carcavelos por dentro, com lenços amarrados ao pescoço e as franjas de risco ao lado a tapar um olho. Tudo isso era anoraks, as matinés do Ziguezague no Monte Estoril e do Queens em Cascais (havia outro na Parede, mas escapa-se-me o nome) e a rapaziada toda pela marginal fora de moto sem capacete. Tempos giros, perigosos e mortais. Antes as árvores, trepá-las, rasgar o anorak (vindo de Espanha) e ouvir um raspanete brutal.

Ainda tenho o meu favorito. (e ainda me serve, roeibus de inbeja, aconchegadas e/ou marmanjonas!)