100nada

A procissão, balha-me Deus!

Por incrível que pareça, só hoje a ler a Focus é que percebi o que era isso da tal procissão que toda a gente falava! Nem me queria acreditar: então não é que – este post vai ser mesmo estúpido, já que toda a gente sabe menos eu, mas isso não me tira o espanto que aqui vou tentar pespegar – a estátua veio a Lisboa? A estátua veio a Lisboa!!! Mas por que raio? E não foi ao Porto, a Braga, a Évora, a Faro, a Coimbra, a Leiria, a Aveiro, a Beja, porquê??? Ou anda itinerante e eu também não sei? É um tour?
Cada coisa mais extraordinária que acontece: se me tivessem contado que a estátua andava às voltas no Marquês com uma carrada de gente à chuva atrás a tentar manter a chama das velinhas eu matava-me a rir e não acreditava de todo!

Ora francamente este post não é anti-católico! É anti-ridículo! Uma coisa é a fé, outra o circo!


Eu vou explicar o que é uma porra de uma template!

Claro, quem lê são bloggers, tá tudo a dizer, ai filha, não deves mesmo ter nascido para isso…e não nasci mesmo! Ca Porra de coisa, irra! Estou mais irritada que sei lá o quê, mas eu nem que fique até ao ano 3000 e hei-de acertar com aquilo sozinha, que tenho este feitio salazarento.
Então, a coisa funciona assim: um gajo espeta com um abre aspas barra div fecha aspas aqui e o tamanho da letra não sei de onde aumenta; tira-se a linha, fica o tamanho da letra na mesma MAS exactamente na mesma! como se não tivesse aumentado com a puta da linha mas olá! agora andou uma coluna uns centímetros para a esquerda! Como? Sei lá eu como, se soubesse não estava aqui a berrar neste post, caneco!

Só quero uma treta de uma template parecida com a outra do blogger, coisa simples, com a porra da coluna da direita DO LADO DIREITO em vez de ser a fugir pela página toda cada vez que se abre uma porra de umas aspas e mais que desapareçam umas bolas que eu não pedi em lado nenhum e que os últimos comentários não tenham tamanho xxxxxxlarge…é pedir muito? Não…mas aquela porcaria a noite inteira a embirrar comigo e eu com ela
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

DESISTO DESISTO, quero lá saber desta merda para alguma coisa! Aguentem-se sem mim uns dias, uns meses, uns anos, uns séculos, vou deitar o pc pela janela já volto! DETESTO ISTO DETESTO ISTO DETESTO ISTO!








Quem não sabe não mexe

e já lixei os arquivos todos, a ver se conseguia meter o sitemeter nos templates todos e mais não sei o quê. Vou desfazer tudo e nem sei para que me fui dar ao trabalho.

adenda: caneco, apaguei uma coisa, ficou tudo ok e com o sitemeter nos tais sítios certos…isto é demais, nem sei o que fiz. Olha, ainda bem!
(e agora zuuuummmmmmm para a estratosfera das visitas! olé! Obrigada Rui Branco!)


Olha, era isto mesmo.

Mas a Hipatia disse-o melhor que eu:

Descendente de um anarquista que sempre pagou demasiado caro ter a coragem de pensar fora do pensamento instituído, seria talvez de bom tom falar contra a regulamentação seja do que for. E, no entanto, não faz sentido. Viver em sociedade implica viver segundo regras. São essas que nos garantem a continuidade do próprio corpo social. Estando este, quase sempre, organizado sob a forma de um Estado, será natural que esse mesmo Estado tenha como uma das funções regular a sociedade. E é por isso que temos leis e que somos obrigados a respeitá-las. Não porque uma qualquer entidade pidesca e oligárquica o exige, mas porque até agora ainda ninguém conseguiu provar que existe outro modelo melhor.

Ora, sendo que a lei, em última instância, garante a própria liberdade que todos abrimos a boca para exigir, porque não haveria a lei de estabelecer onde acaba a liberdade de um para que comece a liberdade de outros? E porque raios haveriam os blogues de escapar, incólumes, à regulamentação de uma actividade que tantos gostam de promover como “melhor do que”, “menos comprometida do que”, “mais séria do que”?

Não tendo nada a temer, não me assusto facilmente com polícias. Saber que haverá uma entidade que tentará resgatar direitos e deveres iguais não me assusta. Assusta-me muito mais o descontrolo, a ignorância com que se fazem apelos e acusações, se despenalizam os abusos, se vêem plágios e tretas que tais em catadupa, se fomenta a mesquinhice de quem acha que tudo pode só porque não há nada que o impeça, nem que aponha a culpa a quem fez.

Quem tem medo do lobo mau? Talvez quem tanto grita lobo que, quando o lobo realmente aparece, já nem se pode acreditar.

(O facto de eu, pessoalmente, achar que esta ERC não vai conseguir evitar seja o que for daquilo que todos sabemos que vai mal, nem tem nada a ver com aquela que me parece a verdadeira questão em debate: quem não deve não teme.)

Hipatia, em comentário abaixo