Depois daquele período de suspense, faltam cinco, quatro, três, dois, um, zero dias para acabar, o BDE lá se finou. A contagem decrescente foi também de arranque do AspirinaB, um blog de gajos: Nuno Ramos de Almeida, João Pedro da Costa, Luis Rainha, Júlio Roriz, José Mário Silva e Valupi. Desculpem lá os outros se agora eu parecer um bocado subjectiva e parcial e tendenciosa (não só pareço como sou completamente): é um blog onde participa o João Pedro da Costa. Participa o João Pedro da Costa. É isso: o JPC das Ruínas, esse, pois.
Notas avulsas
1. O bom do DragonBall é haver um compacto ao domingo de manhã: dá para ler jornais, blogs e até escrever uns posts (e um Terry Pratchett para acabar).
2. Às 3 da manhã, a comer torradas e a pensar no post que poderia escrever:
– Seis da tarde, pareceu-me mesmo estúpido comprar as únicas ruffles que havia (com sabor presunto);
– Três da manhã, estúpido mesmo foi tê-las lá deixado…
3. Diálogo telefónico de fim de semana:
– Mas já conseguiste ler o Expresso?
– Nem penses! Com a árvore de Natal e crianças a ajudar, impossível!
– Pois, é como eu…
Balanço de parte da semana
Acabo a semana sabendo que aprendi muitas coisas (reaprendendo algumas, aprendendo outras que entretanto se alteraram) que me têm sido / continuarão a ser muito úteis na minha vida de todos os dias, na sua parte mais normal (e ainda bem!). Com uma imensa e sempre crescente admiração pelos heróis que todos os dias vemos em montes de situações (usualmente nas bermas das estradas a acudirem as pessoas que precisam) não só pelo seu profissionalismo, mas pelo lado tão humano que continuam a demonstrar ter, mesmo quando tudo aquilo a que já assistiram seria mais do que suficiente para os tornar duríssimos.
E dedico este post a quem nunca o irá ler, à pessoa que me deu a formação desta semana. Obrigada. Se alguma vez precisar (lagarto, lagarto!) espero que seja esta pessoa (ou outras como ela).
Sem tempo para blogs
Montes de coisas, muito trabalho, muita casa, muito Terry Pratchett, muito pessoas importantes da nossa vida, muito ideias para o Natal, muita coisa, montes de coisas.
Outras coisas
e depois não sobra tempo para isto.
Outras coisas podem ser, por exemplo:
Então vocês estão sozinhos e encontram duas vítimas de trauma. Um avô de 70 anos, com uma homorragia externa grave e um neto de 8 anos, inconsciente e em paragem respiratória e cardíaca. Qual é que socorrem primeiro?
Não tão simples/inear/mais justa quanto parece, a resposta certa.
Há pessoas que são as primeiras a chegar a quem precisa por doença ou acidente. Nestes últimos dias, a minha admiração e gratidão por todas estas pessoas tem aumentado imensamente. Não por não lhes reconhecer o trabalho que já reconhecia: mas por ver que são tão extremamente humanas.
Bem feita, espalhas-te toda, agora olha!
Escrevi um post sobre filhos e o tratamento por tu vs na terceira pessoa.
Era um pouco em resposta a alguns comentários na Sociedade Anónima, portanto deveria ir para lá.
Era sobre a minha opinião sobre o meu papel de mãe, portanto deveria ir para o meu babyblog.
Era um bocado abrutalhado e sairem-me da frente ó palermas, portanto deveria ir para o meu tasco.
Caneco…
(não vai para lado nenhum, tá decidido!)
Estudos da Ota (2)
Mas alguém consegue abrir os documentos daquele site???
(ok, cinco minutos, abriu um, é de Abril 2004. Melhor que o anterior que era de 1999…)
Estudos sobre a Ota
Os estudos sobre a Ota estão aqui.
Eu sei que os carísssimos leitores são profissionais competentes, embora toda a gente aqui seja um bocado olarilolé que isto é para antistressar e tal; mas imagine-se por exemplo que está a chover durante o fim de semana e ainda não apetece fazer compras de Natal ou assim: é uma ideia pegar num dos documentos e ler e, quem sabe, escrever qualquer coisa sobre o assunto. Não sei, é uma sugestão. Que eu sei que economistas, financeiros, geólogos, engenheiros e especialistas em aeronaútica passam por aqui caladinhos e podem ter curiosidade de ler aquilo (aviso que é um pincel gigantesco e que os pcs crasham logo quando se começam a abrir os pdf’s).
Ora!
Se a imprensa séria (neste caso concreto a Focus) de gente que é profissional na actividade escreve estátua, que é que os meus caros amigos têm que emendar para imagem, hein? Acaso serdes jornalistas, hum? Bah!!!!
(tá bem, tá bem, fui confirmar: num sítio vem escrito ‘estátua’, noutro ‘imagem’)
Quanto ao leitor que se emocionou com a procissão, informo que eu também choro baba e ranho a ver aquilo na televisão. Mas como também choro baba e ranho com a Nadja do canal Panda, não posso dizer que o meu discernimento seja grande…
Claro, a Vanus arrumou-me. E aqui fica então o reconhecimento. Acho que sim, concordo com tudo. Cada um com a fé que tem: a minha é que não se t(r)oca com imagens.
Deixa cá ver se percebi isto
Tá um gajo a ver televisão, ocorre-lhe um pensamento e espeta no blog. O pensamento não é lá muito elegante nem de grande gosto e é dedicado a uma senhora, mas também caneco! Por aqui pela blogsfera já vi insultos bem piores! Mas isto, aparentemente, é muito mais grave e até
há um caramelo qualquer que pelos vistos é jornalista (se eu nem sei das estátuas a passearem, muito menos sei quem são os jornalistas) que entretanto o quer conhecer de alto a baixo (ao gajo que estava a ver televisão no parágrafo acima) coisa que soa mesmo a espera mas depois tem de ir fazer a faxina de não sei o quê e depois perdi-me
e entretanto a rapaziada toda que não tem que fazer à hora do jantar escreve comentários e posts e mais comentários enormes e uns que sim e outros que não e outros que aquele é mau e que é feio e não o outro é que é ainda mais feio e eu peço desculpa, não eu é que peço, e tu não podes falar pelos outros, eu não peço desculpa, e tu és um paternalista e assim não podes ser liberal e posso sim senhor e no fundo no fundo a única coisa que me fica de toda esta novela num blog perto de si (e de mim também, que vai ali para a coluna da direita porque tanta incoerência é digna de leitura diária e com peixeiradas à mistura é imperdível) é isto:
foi você que pediu uma vassoura? (na lista de Natal do jcd)