Uma perninha, porque não?
Escrevi este post tão bem entre semáforos e agora estou aqui a ver se sai a primeira frase e raspas. Mas a coisa (isto é que é um castigo! Até a palavra me custa, caneco, encolho-me logo, eu que tanta acrahalda largo e com medo MEDO! de uma palavrinha, anda lá com isso, filha, que os leitores não têm o dia todo, isto é siga para outro blog que este já está lido e nesta base do já estão a sair então eu digo, faz de conta que já não ouvem, pois a coisa então é sobre) poesia, ui, diz lá, doeu muito? Não, pois não? Então mexe-me esses dedos e escreve a porra do post.
mas é que não sei por onde começar
começa por um lado qualquer
não me apetece, escrevo noutro dia
anda lá, medricas
medricas, eu?
sim tu.
Sim, eu, medricas, a discutir comigo mesma, mas é que não serve, eu sou mais bolos e
acho que devias tentar escrever poesia
essa foi a segunda ideia brilhante depois de
acho que devias abrir um blog
(raios partam os Pigmaliões deste mundo)
e um gajo ve-se uns anos depois a pensar, mas que treta de ideia, a do blog ainda vá lá, como é que uma pessoa escreve um poema?
Junta umas palavrinhas pingarelhosas
(é o costume da poesia da treta toda que por aí caminha)
e mais uns quantos parágrafos
assim onde
n
ão
calha
ao calhas por assim dizer
e depois fica a rir-se do efeito?
(muito provavelmente)
(eu pelo menos rio-me)
(muito gosto eu de parênteses)
(mas pelo menos livrei-me das reticências)
(de quase todas menos
das que referem a coisa.
Não os fechei de propósito, é um poema moderno.
O ego sobrepõe-se sempre, não é?
pois é.
Mas tu escreves, muitas vezes, poesia. Em linhas corridas, com as palavras todas juntas, mas poesia.
Catarina, ha um blog pequenino, com poucos leitores, mas tem uns posts fixes. Acho que te vais rir com o de ontem: http://osabordacereja.blogspot.com
Sabes, desde que há uns meses andas a mandar vir com as reticências, tenho pensado no assunto, até porque particularmente não gosto muito de pontuação apesar de abusar nas vírgulas mas, isso é um reflexo digital quando escrevo em teclado.
Numa espécie de pré-conclusão, acho que as reticências cumprem a mesma função escrita que os parênteses, pelo menos para quem escreve, vejo-os como ecos mas, enquanto as reticências são ecos que saem para o exterior e se perdem, os parênteses são ecos interiores, ficam a bater nas nossas paredes vezes sem conta (talvez ainda não estejam prontos para sair).
Nesta perspectiva da analogia (não, não é metáfora) facilitista, que adoro confesso :), um parênteses não fechado encerra imensas possibilidades de reflexão…
Acho que esta coisada se escreve ou parêntesis ou parêntese mas, como não sei ao certo, vai um bocadinho dos dois 😉
Escrevo umas coisas que podem soar a tal, Zu, mas não são.
Luis, eu logo vi…:DDD Já fui ler uma parte, mas estou com curiosidade, depois leio o resto. hehehe.
Gostei imenso das considerações sobre parentesis, parentese ou parenteses, Vanus. Gostei mesmo muito. :))
Eu acho piada ao perfil psicologico que tu tracaste de mim! Ate me rio!
Bom, Luis, eu de imediato pensei: olha, olha, o meu cromo de serviço tem um blog, mas agora, com mais tempo e atenção, estou a ver que me enganei.
Comigo, nao acertas uma!
Olha que a outra sugestão deu bom resultado…
Luís, de repente lembrei-me de uma coisa: és o Pepsi?
Eu pecadora me confesso….adoro…reticências….prontos!!!
:))))
eu acuso-me já…reticências é comigo e serão poemas aquilo que escrevo e acho que tudoaseguirassimcomotexto não fica bem, é muito ponto e pouca cunbersa?