Quando as coisas ficam mais sombrias
“(…)Como se mede o tempo de um beijo? Pela expectativa que o antecipa, pela duração efectiva ou pelo sabor que se demora na boca, para além do tacto? Vi um blog, pela primeira vez, no início do ano passado. Comecei a “frequentar” a blogosfera há um ano. Escrevo no Afixe desde Março. Conheci no real amigos virtuais pela primeira vez em Maio. Caramba. É impressionante que possa ter passado tanto e tão pouco tempo. No mesmo intervalo, em simultâneo. Antes da pausa quero apenas dizer: levo um doce sabor na boca.”
Nunca tinha lido a mana até ela começar a escrever. Tenho tanta pena.
- Uma perninha, porque não?
- O meu filho e eu
Foi um post belíssimo. Assim como o de entrada, que nunca esqueci, com a imagem tão viva dos balneários onde se vêm corpos sem se conhecer o “espírito” em contraste com a blogosfera onde parece que se está do outro lado do espelho.
E, também cá, não se vêm corpos e se calhar também não se conhece verdadeiramente ninguém… É tudo muito confuso, Susana e Catarina. Pelo menos para mim.
Um beijo para a Mana (e outro para ti, Catarina)
Podia dizer de lágrimas nos olhos não fosse ficar-me mal. Até já Susana. Beijo.
Mas, por outro lado, teria sido terrivelmente díficil (impossível?) ler a mana se, sublinhe-se o “se”, ela não tivesse começado a escrever.
Um beijo para as manas.
Nunca comentei lá a Susana, porque o Afixe para mim é um espaço muito confuso, movimentado, embora tenha lido muitas coisas que ela lá escreveu. Gosto sobretudo da Susana comentadora, é mais aí que me aproximo dela, embora seja uma pena deixar de a ler; sempre tive a sensação que a escrita dela se passava num grande barco em águas movimentadas e, ela ia passando calmamente pelo meio dos abanões como se tudo fosse plano, calmo, sem nunca se desequilibrar. É uma escrita muito visual, colorida, preenchida na medida certa, na verdade, o termo certo (como ela bem diz) é doce.
Deixo-te aqui um beijo e um sorriso susanamana, espero que apesar de deixares de escrever por agora, não te sumas no entretanto.
Há momentos certos para algumas leituras.
É estranho dizerem-nos que a nossa escrita é surpreendente (positiva ou negativamente) quando foi sempre algo para nós natural e que nos acompanha desde sempre..
Bolas, quem fica de lágrima no olho sou eu, Duende, com os comentários todos que tenho lido. Obrigada e beijos e abraços para todos.
Que falha a tua só teres começado a lê-la depois dela escrever…