100nada

24

Em (menos de) 24 horas, o correr dos dias é afastado como se não existisse e tudo o que importa é a falha dos momentos. Como se não existisse senão a obrigação de se ser perfeito.

0 thoughts on “24

  1. Mente Assumida

    Querida Catarina,

    Leio nas entrelinhas deste teu sintético post alguma frustração… pessoal ou não, isso já não sei, mas também não me partece relevante para suscitar a reflexão.

    Também a mim me custa encarar as mesmas exigências todos os dias, ter de viver constantemente com o receio de que tudo o que alcancei até hoje possa ser colocado em causa ou mesmo apagado da memória das pessoas porque só conseguem ver “a falha do momento”…

    Nestas alturas é que os amigos fazem toda a diferença. Porque a sua memória deve ser capaz de reter os momentos positivos acima dos outros e a sua função é demonstrar que mesmo quando alguém os menospreza, há alguém que os eleva.

    O resultado desta espiral é só um: vivemos numa sociedade
    (1) na qual a frustração do indivíduo é um factor cada vez mais presente, porque as pessoas se sentem desvalorizadas,
    (2) onde a competição e o consequente individualismo são cada vez mais presentes,
    (3) onde as pessoas são mais inseguras e onde são também mais dependentes.

    Não sei bem para onde caminhamos, mas não me parece que estejamos no trilho da felicidade…

    Obrigada pela reflexão. Um abraço e boa quinta-feira para ti.

  2. Eufigénio

    Catarina,
    Desde que isso não nos queime por dentro, desde que isso não mude quem achamos que somos, é isso importante?

    Um beijinho

  3. Mário

    Isso até parece uma avaliação de desempenho feita por patrões miopes!

    “Falhas, todos temos……”

    Quem acusa é importante para ti ?

    Se não é, who the fuck cares ?

    Se é, então não pode ser analisado assim tão desinformandamente numa caixa de comentários.

  4. KooKa

    Aqui há uns (largos) meses, deixei-te um comentário no outro lado sobre algo muito parecido com o que descreves agora.

    Não te esqueças do que te disse na altura. O importante és tu, sejas ou não perfeita aos olhos dos olhos.

    E não te esqueças também que a perfeição não existe.

    E é como diz o Mário…se é de alguém que não é importante para ti, “siga pa bingo”, cabeça para cima e toca a andar.

    Se for alguém importante para ti…acho que uma boa conversa franca, sincera, esclarecedora, calma, amena, pode ajudar a clarificar tudo e, quem sabe, mostrar a “perfeição” que existe na imperfeição apontada =)

    Beijinho grande e bom fim de semana ENORME 😉

  5. KooKa

    But then again…posso tar para aqui a debitar texto sem que o mesmo tenha alguma coisa a ver com o que se passa (mas isso apenas a ti diz respeito, como é óbvio).
    But that’s my opinion.

    PS: Aprendi à custa de muitas cabeças e tropeções que a perfeição não existe. E que por isso mesmo, não vale a pena desanimar, ok?

    (eu ando numa de “tentar salvar o mundo” e resolver o mal dos outros….só não resolvo os meus..=/ bjs)

  6. carlos a.a.

    É nestes pungentes momentos em que a memória reflexiva nos questiona que devemos orar e entregar o nosso destino nas mãos do Criador, não para pedir que nos guie, mas para que nos dê Luz para nos irmos guiando.

    Beijinho. Oro por ti.

  7. catarina

    Thanks, são uns queridos. Não era trabalho. Não era sequer para meter um post destes aqui, provavelmente. Esqueçam-need some space e tal.

  8. inkognita

    E que space e tal… chego aqui e está tudo em branco… valham-nos os links para os arquivos 😉
    Bom fim-de-semana/férias. Ah, e a perfeição não existe (e se existisse, era, de certeza, enfadonha).