Os pianos perto e longe
No sábado escrevi sobre as escalas de piano ao longe, sobre a distância entre mim e aquele som repetitivo conseguir transformar um facto completamente irritante noutro tranquilizador.
Escreve quem sabe
Uma sala revestida a madeira, sol a entrar pela janela, alguém a ler ou a querer ler numa tarde de fim-de-semana no seu cantinho do sofá, um piano. Escalas e exercícios de piano a perturbar a tarde calma, algumas músicas sempre com enganos e repetidas vezes sem conta. Uma seriedade de aprendizagem média que acabava por deixar sempre a leitora irritada. Este teu post fez-me lembrar esses tempos.
(mana Fi, nos comentários)
- Do longo tempo de blogar
- Horrorizada
Quando se tem a sorte de ter um piano só se muda de casa se se souber que ele cabe lá dentro.
A mana Fi ainda se lembra! Pois, até percebo que irrite quem ouve, mas quem sabe (dir-me-ás) se ás tantas acaba por fazer falta… Tens razão, duende, pra quem se habitua a ter um piano em casa, uma casa tem que ter um piano.
Tanta falta faz, susana, que ao ouvir escalas me sinto tranquila (at home).