Catarina, lamento discordar…as eleições, tirando as presidenciais, são feitas em partidos e não em pessoas, quer se goste quer não. Já quando faleceu Sousa Franco, equacionou-se remarcar as eleições, só que não fazia sentido porque S.Franco era “apenas” o cabeça de lista de um partido, tal qual D.Barroso o era, nas eleições legislativas.
Além disso ainda vai uma grande diferença entre fugir, como fez o Eng. Guterres, ou ser convidado para um dos cargos mais importantes da UE, como aconteceu com o actual PM. Ou não?
Nelson, não gosto de discutir política por blog, só à frente de uns copos, com umas larachas pelo meio. Mas a minha opinião é esta: quando se vota num partido nas legislativas, vota-se também na pessoa que vai ser o PM, que formará um governo com um programa. E, dentro de um mesmo partido, há muitas pessoas e muitos lados. Na teoria vota-se no partido, na prática, o homem da frente conta muito.
Quanto a fugas e nomeações, isso é mesmo questão de opinião pessoal. O Guterres ter-se demitido pode ser considerado fuga ou comportamento normal face a uma perda de eleições. O Durão pode ter sido convidado para um cargo importante, ou também pode pensar-se que foge de uma situação que, afinal, não está assim tão bonitinha como a que pintou nas suas promessas.
Por isso é que defendo eleições antecipadas: era a forma de saber realmente o que é que o país quer, depois da bofetada de luva branca que o Renate ali indica.
Realmente o caso está muito mal parado. Aquele gajo não faz a ponta de um corno de jeito, mas tem uma sorte danada. Eu só de pensar que ele vai ser PM, fico envergonhada. E mesmo partindo do princípio de que o líder não conta para levar um partido à vitória ou à derrota (o que não é a realidade) se é em partidos que votamos, queremos votar no nosso. Palpita-me que a coligação ia levar um belo de um pontapé no rabo. Poder-se-á dizer que não é o melhor para o país neste momento. E não é, de facto. Mas Durão Barroso não se importou muito com isso. E para que se diga com todas as letras, pôs os interesses pessoais acima dos nacionais. O que até lhe convinha, é claro.
Acho que estás enganada, Cat. As regras são para se cumprirem…e não é a 1ª vez que um 1º ministro abandonaria funções em Portugal sem dar origem a eleições antecipadas. Infelizmente, na anterior situação o acontecimento que deu origem a isso foi bem mais trágico, mas aconteceu e não existiram as tais eleições antecipadas!
Mar
Nunca gritei com tanto gosto: Não votei neles, trólaró, não votei neles!!!
Mar
Isto para te animar a retomares a linha editorial, Cat…LOL!
Jota
Outra acha para a fogueira: quem é que saiu da Câmara de Lisboa, a meio do mandato, para assumir a Presidência da República, e deixou no seu lugar um presidente não-eleito?
“E vivam os regimes sucessórios monárquicos”?
Não gostem do Santana, do Durão e companhia, mas vejam lá a coerência.
Eu concordo com a realização de eleições antecipadas. O povo está a ser enganado. O povo não votou no Santana Lopes para primeiro-ministro mas sim para presidente da Câmara Municipal de Lisboa. ANTECIPADAS JÁ!
Ouve lá Cat não queres colaborar com o Adufe? Deixavas por lá o comentário político – que sempre equilibrava a minha esquerdite aguda – e ficavas sem problems no 100 nada :-))) Estamos a perder uma voz ponderada e acutilante do centro direita na blogoesfera.
Aceitam-se heterónimos! 😉
Já fiz ali em cima mais um post com algumas das coisas a que responderia aqui. Apenas algumas notas:
Duende, já viste a minha resposta, no post acima.
Nelson, já me informei sobre as ‘regras’: o PR tem as duas opções, está nas ‘regras’.
A coerência, Jota, está no post que comentou: numa anterior saída de um PM, o PR optou pelas eleições antecipadas. Existiram casos, em que isso não aconteceu, portanto ambas as hipóteses foram já viabilizadas. Para que conste, também não gosto muito das alternativas ao tal ‘Durão e companhia’ que refere.
Se queres que te diga, Mar, eu defendo a alternância, mas relmente no Santana é que não votei mesmo.
Rui, não sou grande coisa a participar noutros blogs, que ajavardo logo a coisa. 😉 ‘Voz ponderada e acutilante do centro direita na blogoesfera?’LOL! Pá, só sei é que vou perder leitores com esta viragem da linha editorial aqui da tasca, mas que se lixe, o blog é meu…:)
“Voz ponderada e acutilante do centro direita na blogoesfera” tiveste sorte em eu não ter inaugurado a tua candidatura à Presidência! Mas já estou comprometido como assessor de imprensa do Paulo Gorjão (Bloguitica) :-))))
Esse teu comentário Rui, lembrou-me logo o ‘governo sombra da blogsfera’…:) Se não fosse um pouco politicamente incorrecto nesta altura, bem que se poderia…er…pois. Má ideia. :)))
Anónimo
Eu acho que não se devem fazer eleições antecipadas porque Portugal precisa de um governo forte, e, convocando eleições antecipadas, demonjstrarse-ia fraqueza por parte do governo.
Quanto a mim, creio que se deveria seguir o caminho das eleições antecipadas, até porque o eleitorado deu uma bofetada de luva branca neste governo.
Catarina, lamento discordar…as eleições, tirando as presidenciais, são feitas em partidos e não em pessoas, quer se goste quer não. Já quando faleceu Sousa Franco, equacionou-se remarcar as eleições, só que não fazia sentido porque S.Franco era “apenas” o cabeça de lista de um partido, tal qual D.Barroso o era, nas eleições legislativas.
Além disso ainda vai uma grande diferença entre fugir, como fez o Eng. Guterres, ou ser convidado para um dos cargos mais importantes da UE, como aconteceu com o actual PM. Ou não?
Nelson, não gosto de discutir política por blog, só à frente de uns copos, com umas larachas pelo meio. Mas a minha opinião é esta: quando se vota num partido nas legislativas, vota-se também na pessoa que vai ser o PM, que formará um governo com um programa. E, dentro de um mesmo partido, há muitas pessoas e muitos lados. Na teoria vota-se no partido, na prática, o homem da frente conta muito.
Quanto a fugas e nomeações, isso é mesmo questão de opinião pessoal. O Guterres ter-se demitido pode ser considerado fuga ou comportamento normal face a uma perda de eleições. O Durão pode ter sido convidado para um cargo importante, ou também pode pensar-se que foge de uma situação que, afinal, não está assim tão bonitinha como a que pintou nas suas promessas.
Por isso é que defendo eleições antecipadas: era a forma de saber realmente o que é que o país quer, depois da bofetada de luva branca que o Renate ali indica.
Realmente o caso está muito mal parado. Aquele gajo não faz a ponta de um corno de jeito, mas tem uma sorte danada. Eu só de pensar que ele vai ser PM, fico envergonhada. E mesmo partindo do princípio de que o líder não conta para levar um partido à vitória ou à derrota (o que não é a realidade) se é em partidos que votamos, queremos votar no nosso. Palpita-me que a coligação ia levar um belo de um pontapé no rabo. Poder-se-á dizer que não é o melhor para o país neste momento. E não é, de facto. Mas Durão Barroso não se importou muito com isso. E para que se diga com todas as letras, pôs os interesses pessoais acima dos nacionais. O que até lhe convinha, é claro.
Acho que estás enganada, Cat. As regras são para se cumprirem…e não é a 1ª vez que um 1º ministro abandonaria funções em Portugal sem dar origem a eleições antecipadas. Infelizmente, na anterior situação o acontecimento que deu origem a isso foi bem mais trágico, mas aconteceu e não existiram as tais eleições antecipadas!
Nunca gritei com tanto gosto: Não votei neles, trólaró, não votei neles!!!
Isto para te animar a retomares a linha editorial, Cat…LOL!
Outra acha para a fogueira: quem é que saiu da Câmara de Lisboa, a meio do mandato, para assumir a Presidência da República, e deixou no seu lugar um presidente não-eleito?
“E vivam os regimes sucessórios monárquicos”?
Não gostem do Santana, do Durão e companhia, mas vejam lá a coerência.
Eu concordo com a realização de eleições antecipadas. O povo está a ser enganado. O povo não votou no Santana Lopes para primeiro-ministro mas sim para presidente da Câmara Municipal de Lisboa. ANTECIPADAS JÁ!
já agora, o 100nada está linkado no Quac Quac
Ouve lá Cat não queres colaborar com o Adufe? Deixavas por lá o comentário político – que sempre equilibrava a minha esquerdite aguda – e ficavas sem problems no 100 nada :-))) Estamos a perder uma voz ponderada e acutilante do centro direita na blogoesfera.
Aceitam-se heterónimos! 😉
A Catarina afundou-se na política, pelos vistos…
Já fiz ali em cima mais um post com algumas das coisas a que responderia aqui. Apenas algumas notas:
Duende, já viste a minha resposta, no post acima.
Nelson, já me informei sobre as ‘regras’: o PR tem as duas opções, está nas ‘regras’.
A coerência, Jota, está no post que comentou: numa anterior saída de um PM, o PR optou pelas eleições antecipadas. Existiram casos, em que isso não aconteceu, portanto ambas as hipóteses foram já viabilizadas. Para que conste, também não gosto muito das alternativas ao tal ‘Durão e companhia’ que refere.
Se queres que te diga, Mar, eu defendo a alternância, mas relmente no Santana é que não votei mesmo.
Rui, não sou grande coisa a participar noutros blogs, que ajavardo logo a coisa. 😉 ‘Voz ponderada e acutilante do centro direita na blogoesfera?’LOL! Pá, só sei é que vou perder leitores com esta viragem da linha editorial aqui da tasca, mas que se lixe, o blog é meu…:)
A Catarina, não, Duende. O 100nada.
Oops! Deixando-me levar por esta onda política, esqueci-me de agradecer a visita e a amabilidade do Patinho Feio! Muito obrigada.
“Voz ponderada e acutilante do centro direita na blogoesfera” tiveste sorte em eu não ter inaugurado a tua candidatura à Presidência! Mas já estou comprometido como assessor de imprensa do Paulo Gorjão (Bloguitica) :-))))
Esse teu comentário Rui, lembrou-me logo o ‘governo sombra da blogsfera’…:) Se não fosse um pouco politicamente incorrecto nesta altura, bem que se poderia…er…pois. Má ideia. :)))
Eu acho que não se devem fazer eleições antecipadas porque Portugal precisa de um governo forte, e, convocando eleições antecipadas, demonjstrarse-ia fraqueza por parte do governo.