Talvez elefantes, talvez nem isso
Curioso, quando os elefantes levantaram voo na segunda circular (dá-me seca meter links agora, mas meti uma categoria), não levantaram de facto ali, mas sempre foi a referência, talvez por, nessa estrada, ter começado a tecer essa manta de elefantes, ilhas e ratos piratas desaparecidos, ainda vista de longe, sem sequer saber que iria dar um texto ou dois ou vinte.
Mas há coisas do caralho e locais na cidade onde não volto, não passo e, de repente, numa rotunda, vejo elefantes à frente do carro e a noite cai, já é tarde e paramos para deixar alguém, embora sejam realmente oito e pouco da manhã e esteja sol e vento. Bate a coisa assim e já vou ali mais adiante num qualquer semáforo a chamar cabrão filho da puta a mais um filho da puta ao volante e elefantes a voar à minha volta e eu a enxotá-los, que não é hora ou altura e nem sequer tenho espaço no carro.
Não tenho hipótese, nunca tive, são esta praga que me obriga, que me empurra
é como se fosse qualquer coisa que se ouvisse ao longe, muito alto, tão alto até se tornar tão insuportável que não tenho hipótese e regresso a isto e não é nada disto
havia de ser concreto e analisado e controlado e gelado e conciso
mas não – são elefantes voadores e para o que me havia de dar, já não sou isto e nem sequer gosto lá muito desta gaja.
- O G+ É BESTIAL, BINDEPRACÁ!
- me, myself and her
Só para dizer estive aqui! Deixei o comentário no post do G+!
ty Luis