Don’t feed your (inner) troll
Toda a gente que anda na net há duas horas conhece o 1º mandamento “don’t feed the troll“. É uma tentação, claro, um gajo leva com uma provocação e quer é sangue, ou pior ainda, um gajo cai na tentação de ser troll e anda ali a chagar os outros até à medula e a rir-se que nem o sacana filho da mãe que está a ser. Sei bem, conheço os dois lados, já entrei em flames das grandes, a saber que devia ficar quieta mas sem conseguir ir lá berrar mais uma frase e já fui uma troll do caraças, mercê de ter aprendido com os melhores.
Com o tempo e principalmente o calo, aprende-se a não feedar o troll, já não há saco a menos que seja realmente um dia em que se precisa de um anti-stress sob a forma de sangue virtual. E também (no meu caso, pelo menos) se deixa de ser troll, porque também já não há paciência e antigamente é que era bom.
Muito mais difícil de controlar, e esse devia ser o 1º mandamento da net, é o “don’t feed your (inner) troll”. O inner troll é um bicho muito mais difícil de domar. É o bicho que se tem dentro e nos causa uma curiosidade e paixão mórbida por tudo aquilo que nos incomoda. Os nossos ódios de estimação, a quem somos mais fiéis do que aos que realmente estimamos. A diferença entre o troll e o inner troll, é que o primeiro aparece e viramos costas se nos apetecer, enquanto o segundo, não só não viramos costas, como vamos doentiamente à procura em todo o lado.
O inner troll é o bicho que nos obriga a ir googlar os nossos textos e ver quem os plagiou e depois ficarmos lixadíssimos, armarmos uma peixeirada enorme e roermo-nos todos. É o bicho que nos impele a ir todos os dias ler e reler um qualquer blog que nos odeia de morte e nos insulta de todas as formas e feitios. É o cabrão do bicho que nos manda dissecar todas as palavrinhas das pessoas que detestamos mortalmente.
Esse é o verdadeiro troll que precisa de açaime e trela com estrangulador. Porque um gajo, enquanto o alimenta, só se fode todo.
- Recomeços
- Street buskers
Bem esgalhado.
Só para contrariar, deixa quem suplica por uma resposta, sem resposta.
Não deixes a tua trollarina deixar-se levar por um qualquer trollaró…
“O inner troll é o bicho que nos obriga a ir googlar os nossos textos e ver quem os plagiou e depois ficarmos lixadíssimos”
Olha, chavala! Já nem me dou a esses trabalho pois ninguém me plagia. Para que isso aconteça é necessário atingir um patamar mínimo de qualidade…
Ai c’alívio. Achava que era só eu!
(menos na parte do plágio, claro :P)
Por falar em trollar, e aqueles gajos que deixam comentários tipo: “ai mudei o meu template, mas ninguém diz nada, cambada de idiotas!”?
Sod, exacto.
Vitor, tu não escreves assim muito! (e sim, eu vi a mudança, mas não deu para comentar de onde vi)
Karla, LOL