Eu, sapateiro
E diz (num diálogo imaginário) o sapateiro para o padeiro do lado, no fim do dia, depois de ter arrumado os sapatos todos em filas dentro dos sacos de plástico e de papel onde os clientes os trouxeram e as ferramentas todas direitinhas e de ter fechado a loja:
– Porra eu até faço bons sapatos. Não é para esta clientela, mas os sapatos que eu faço são bons sapatos, nada de muito elaborado, sapatos sólidos; vá, normalmente não faço sapatos, arranjo sapatos, mas arranjo sapatos decentemente. E esta malta quer que eu corte um bocado de borracha às cores e lhe meta umas tiras de plástico e lhes faça umas chinelocas, quando o que por aí não falta é chinelos. Não percebo isto, pá, mas são duas carcaças e uma broa de milho dessas aí mais pequenas.
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E que belas chanatas tens criado ultimamente…
Quem te manda Sapateira, tocar tão bem violão…
Florença, até tá frio para andar com o dedo enfiado na chanata…:D
Zara, LOL!