100nada

Das memórias (1)

Seria 1954 talvez, quando foi aos Açores. Acompanhava o marido e levava o filho mais novo que teria pouco mais de um ano. Enquanto o marido trabalhava, dava uns passeios com a criança, umas voltas perto da casa onde estavam.
Ao fim de dois dias, uma senhora conhecida, com muitos pedidos de desculpa pelo que iria dizer, que não pensasse que a intenção não era boa e mais coisas assim entre grandes cerimónias, avisou-a: que de manhã ainda poderia ser; mas sair depois do almoço sem chapéu, parecia mal.