100nada

O ódio dos desconhecidos

Amigos.
Tenho estado indecisa entre não ligar a isto ou, como se costuma dizer, agarrar o touro pelos cornos. Todas as tentativas de ignorar provocações, até agora, continuam a não ter sucesso. Portanto, aqui vai disto:
Durante meses e meses, ainda no anterior 100nada, fui alvo de acusações, insultos, coisas maldosas, que era autora de uma quantidade enorme de blogs femininos, chamaram-me desde puta, rameira, ranhosa, plagiadora, mentirosa, rasca, reles, recebi emails horríveis dirigidos a outras autoras de blogs…enfim, quem assistiu aos comentários da pessoa que se intitulava primeiro Twister, depois Freira Violenta e variadíssimos outros nicks, viu como era e a perturbação que me causou. Depois percebi quem era, embora custasse um bocado a acreditar, pelo tom santo e alvo do que escrevia no seu blog.

A criatura acalmou, mas ultimamente regressou e tem enchido este 100nada de mais comentários do mesmo género. Claro que pelo ip fixo é fácil ver quem é, já lhe bani o ip, continua de casa (é fácil apanhar o ip), o estilo é inconfundível e, para além disso, todos os comentários do meu blog, menos os dela, são de pessoas que conheço, ou conheço os blogs.

Hoje finalmente, depois de várias bocas atiradas para o ar, revela o ódio que me tem, num extensíssimo post no seu próprio blog, Azimutes, que transcrevo para a Extended Entry, pois ela edita muito o que escreve e é bem capaz de apagar tudo. Não há margem de dúvidas que aquilo me é dedicado. Note-se que refere o pesadelo que tive sobre o meu filho, não havendo mãe nenhuma que não tivesse compreendido. O resto é ódio puro.

Não sei a razão do ódio desta criatura que não conheço de parte alguma, a blogs como o meu e outros, só os femininos e sempre os que têm muitas visitas. Mas, respondendo à frase final, não é preciso ser Freud para perceber o problema dela. E, se a inspiro a escrever, ainda bem, embora o mundo não se resuma a mim. Mas pelos visto o dela, sim.

PS: Comentários seus, Inês Alva, a este e a qualquer outro post meu, serão apagados. Não gosta do 100nada, já lhe disse dezenas de vezes, desande daqui para fora em vez de passar o tempo aqui pendurada, assim que actualizo o blog. Desta vez vai ter imensas visitas…olhe, como diria outra das suas detestadas de estimação, mando-lhe imensos queridos, aproveite! Jinhos!

Em tempo:

Desculpa-se agora a Inês Alva, dizendo que os tais comentários que apaguei por serem de uma agressividade e má educação extrema, afinal eram de colegas dela. Afirma que há muito não lê o meu blog (embora refira no texto dela um sonho meu que postei há pouco tempo). Mas depois chama-me louca e manda-me tratar…enfim. Quem quiser leia e tire as suas próprias conclusões.


24.11.03Escritas & Estilos

I – Cartesiana(o)

Saía sempre tarde. A sua vida era recuperação de tempo. Era sem graça, malidecente, ciumenta de outros. Tudo era feio nesta mulher, principalmente o andar. Era masculina, como as palavras que usava. Nada de gracioso nela. Detestava acordar pela manhã, nada a preenchia. Tudo lhe era mau e vago. Como não acreditava em Deus, flutuava num limbo de parco amor-próprio, envergando sistematicamente roupas interiores com mau cheiro. Era notória a falta de higiene, prevalecendo a mesma falta a nível mental. Um amor mais sério pelo qual fora abandonada pouco depois. Ele cansara-se, obviamente, das suas flutuações de humor, da sua previsibilidade só na vontade de “praticar sexo”, como a paciente gostava de dizer. Disfarçava a sua inépcia fingindo artes que, obviamente, não tinha. Era estreita de espírito e praticava o enaltecimento apenas dos egos que lhe interessavam. O seu bem era o mal de outrém desde sempre. Era aquele tipo de pessoa da qual pode dizer-se que tem uma “pancada valente” e que normalmente apelidamos de “egoístas”. Sendo-lhe necesário manter a cabeça fora de água, ia acreditando em si por fases, ameaçando mortes de uma intelectualidade que não tinha. A certa altura, terá contado ao seu psicanalista uma história estranha que o fez pensar. Num sonho, perdera de vista um suposto (talvez inexistente) ente querido. Querendo salvá-lo, ter-se-ia posto a hipótese de não poder saltar para esse vazio, pois poderia caír em cima da pessoa que queria salvar… Dera-lhe vontade de rir, mas o médico ter-se-á contido. O psicanalista, seguidor acérrimo do Lacan da Fase Dois, sem fé no ser humano, entendera que havia uma vontade de se ver livre de outrém, nada velada. Os outros como estorvo. Não há tempo para eles. Um caso clínico interessante. Histeria, talvez. Era de considerar a incontinência verbal que às vezes assomava a paciente. Típico.

O psiquiatra poisou o relatório e ficou a pensar: mais uma. Que profissão esta…

II – Barroca(o)

Saía sempre muito tarde. A sua vida era, invariavelmente, recuperação de tempo. Era sem graça, grosseira e vulgar, malidecente, mal-falante, abusando do registo de língua chamado calão, ciumenta de outros, só sobressaindo quando se inspirava nos textos alheios que lia. Tudo era feio nesta mulher, principalmente o andar e ela insistia em usar adereços que a tornavam desesperadamente ridícula. Era masculina, como as plavras que usava, nada de gracioso nela, antes parecendo que era homem disfarçado de senhora. Detestava acordar pela manhã, queixava-se do seu hálito, da sua pele, da trabalheira da rotina, nada a preenchia, odiava acordar. Tudo lhe era mau e vago, parecendo-lhe que estava no mundo por um erro do Deus no qual não acreditava. Como não acreditava nesse Deus sempre negado, flutuava num limbo de parco amor-próprio, de rosto fechado, maxila comprimida, imaginando-se heroína de um qualquer filme de Felinni envergando sistematicamente roupas interiores com mau cheiro, o que, não raro, afastava de si as pessoas. Era notória a falta de higiene, prevalecendo sobre todas, a falta de clareza mental que, ao longo do tempo, parecia agravar-se. Houvera um amor mais sério pelo qual fora abandonada pouco depois do início da relação, sendo comum a procura de parceiros em lugares nocturnos, não passando as histórias de uma, duas noites. Ele cansara-se, obviamente, das suas flutuações de humor, da sua previsibilidade só na vontade de “praticar sexo”, como a paciente gostava de dizer nas consultas, explicando que tudo o resto era perda de tempo, não usando, inclusivamente, palavras como amor, ternura ou encanto. Disfarçava a sua inépcia fingindo artes que, obviamente, não tinha, insistindo em pintar quando percebera, há muito, que ninguém exporia os seus quadros aflitivamente vazios de sentido. Era estreita de espírito e praticava o enaltecimento apenas dos egos que lhe interessavam, sendo frequentemente acusada de interesseira e pouco coerente nas suas escolhas de amizades que dizia “irritantes”. O seu bem era o mal de outrém desde sempre, e as suas relações com alguns parentes eram nimbadas de vergonha e marcadas pela negação das origens, bem como ridicularização dos sotaques dos familiares dos quais fugira para a grande cidade. Era aquele tipo de pessoa da qual pode dizer-se que tem uma “pancada valente” (palavras de quem a conhecera desde cedo), sendo comum “ameaçar” os que a rodeavam de desaparecimentos constantes.. Tal facto tornara-a ainda mais cansativa, e, sendo-lhe necessário manter a cabeça fora de água, ia acreditando em si por fases, ameaçando mortes de uma intelectualidade que não tinha, pois apesar de manifestar algum domínio linguístico, produzia discursos antitéticos e sem nexo, por vezes, de uma banalidade confrangedora. A certa altura, terá contado ao seu psicanalista uma história estranha e muito reveladora que o fez pensar. Num sonho, perdera de vista um suposto (talvez inexistente) ente querido. Querendo salvá-lo, ter-se-ia posto a hipótese da não poder saltar para esse vazio lugar, pois poderia caír em cima da pessoa que queria salvar… Esta estória dera-lhe vontade de rir pela estupidez inerente, mas o médico ter-se-á contido, concluindo que a inércia mental se pode ver por um simples sonho. O psicanalista, seguidor acérrimo do Lacan da Fase Dois, sem fé no ser humano, entendera que havia uma vontade de se ver livre de outrém, nada velada. Os outros como estorvo, como impedimento de ambições sem objectivo preciso, típicas de pacientes sofrendo de megalomania. Nesses casos, não há tempo para eles, para os outros e tudo parece impedir os doentes de progredir numa suposta carreira que, obviamente, não têm. Um caso clínico interessante. Histeria, talvez. Era de considerar a incontinência verbal que às vezes assomava ao espírito e boca da paciente, levando-a a produzir esboços sofríveis dos possíveis “grandes quadros” que viria a pintar, um dia, quando fosse livre. Típico.

O psiquiatra poisou o profuso relatório e ficou a pensar: mais uma. Que raio de intrincada e amarga profissão esta…

III – Gongórica(o)

Saía sempre muito, muito tarde. A sua vida era, invariavelmente, recuperação de tempo perdido com inutilidades. Era sem graça, grosseira e vulgar, malidecente, mal-falante, abusando do registo de língua chamado calão, ciumenta de outros, só sobressaindo quando se inspirava nos textos alheios que lia, nas pinturas de outros que procurava imitar, embora sempre, sempre criticando o que ia copiando, numa óbvia psicose de imitação do Outro. Tudo era feio nesta mulher, principalmente o tresloucado andar e ela insistia em usar adereços que a tornavam desesperadamente ridícula, aflitivamente digna de atenção. Era masculina, como as plavras que usava, nada de gracioso nela, antes parecendo que era homem disfarçado de senhora, saltitando nas ruas de uma cidade que não e compadece da mediocridade. Detestava acordar pela manhã, queixava-se do seu hálito, da sua pele, da trabalheira da rotina, do vazio que tudo é, nada a preenchia, odiava acordar, lutar todos, todos os dias contra si mesma, a sua preguiça, o seu mau humor. Tudo lhe era mau e vago, parecendo-lhe que estava no mundo por um erro do odiado Deus no qual não acreditava. Como não acreditava nesse Deus sempre negado, flutuava num limbo de parco amor-próprio, de rosto fechado, maxila comprimida, imaginando-se heroína de um qualquer filme de Felinni envergando sistematicamente pseudo-sensuais e ultrapassadas roupas interiores com terrível mau cheiro, o que, não raro, afastava de si as pessoas. Era notória a falta de higiene, prevalecendo sobre todas, a falta de clareza mental que, ao longo do tempo, parecia agravar-se, dia após dia, após dia, após dia. Houvera um mais sério amor pelo qual fora abandonada pouco depois do início da relação, sendo comum a procura de parceiros em lugares nocturnos, não passando as leves, vagashistórias de uma, duas noites. Ele, o primeiro que durara uns meses, cansara-se, obviamente, das suas flutuações de humor, da sua previsibilidade só na vontade de “praticar sexo”, como a paciente gostava de dizer nas consultas, explicando que tudo o resto era pura perda de tempo, não usando, inclusivamente, palavras como amor, ternura ou encanto. Tudo, tudo lhe era custoso e, na realidade, não sentia qualquer prazer sexual por ter uma má auto imagem. Disfarçava a sua inépcia fingindo artes que, obviamente, não tinha, insistindo em pintar quando percebera, há muito, muito tempo que ninguém exporia os seus quadros aflitivamente vazios de sentido. Era estreita de espírito e praticava o enaltecimento apenas dos egos que lhe interessavam, sendo frequentemente acusada de interesseira e pouco coerente nas suas escolhas de amizades que dizia, pouco depois, “irritantes”. O seu bem era o mal de outrém desde sempre, e as suas relações com alguns parentes eram nimbadas de vergonha e marcadas pela negação das origens, bem como ridicularização dos sotaques dos familiares dos quais fugira para a grande cidade, mais uma prova de parca auto aceitação. Costumava dizer que se “estabelecera” na cidade onde agora vivia. Era aquele tipo de pessoa da qual pode dizer-se que tem uma “pancada valente” (palavras de quem a conhecera desde cedo), sendo comum “ameaçar” os que a rodeavam de desaparecimentos constantes, o que veio a cansar os que a rodeavam.. Tal facto, e pela insistência constante, tornara-a ainda mais cansativa, e, sendo-lhe necessário manter a cabeça fora de água, ia acreditando em si por fases, ameaçando mortes de uma intelectualidade que não tinha, pois apesar de manifestar algum domínio linguístico, produzia discursos antitéticos e sem nexo, por vezes, de uma banalidade confrangedora. Perdia tempo infinito refugiando-se na internet, por lhe ser cada vez mais difícil encarar os outros, prova do seu fraco amor próprio. A certa altura, terá contado ao seu psicanalista uma estranha e intrincada história e muito reveladora que o fez pensar (e ter, cofessara mais tarde, muita vontade de rir pela estúpida e primária associação de ideias). Num sonho, perdera de vista um suposto (talvez inexistente) ente querido. Querendo salvá-lo, ter-se-ia posto a hipótese da não poder saltar para esse vazio lugar, pois poderia caír em cima da pessoa que queria salvar… Repete-se neste relatório que esta infantil história dera ao médico estranha vontade de rir pela estupidez inerente, mas o médico ter-se-á contido, concluindo que a inércia mental se pode ver no reconto de um simples e vago sonho. O psicanalista, seguidor acérrimo do Lacan da Fase Dois, sem fé no ser humano, entendera que havia uma grande e tão clara como terrível vontade de ver-se livre de outrém, nada velada. Os outros como estorvo, como impedimento de vazias ambições sem objectivo preciso, típicas de pacientes sofrendo de megalomania. Nesses casos, não há tempo para eles – para os outros – e tudo parece impedir os doentes de progredir numa suposta carreira que, obviamente, não têm. Um caso clínico interessante e dasafiador. Histeria, talvez.
Era de considerar a incontinência verbal que às vezes assomava a paciente, levando-a a produzir esboços sofríveis dos possíveis “grandes quadros” que viria a pintar, um dia, quando fosse livre, “livre para, finalmente, brilhar”, como gostava de dizer. Típico. Estranho, talvez tratável.

O psiquiatra poisou o profuso e cansativo relatório e ficou a pensar: mais uma louca com manias de grandeza, raios as partam todas . Que raio de intrincada e amarga profissão esta que a minha mãe escolheu para mim…

Freud explica, caros leitores, Freud explica…

Inês / 1:24 AM

0 thoughts on “O ódio dos desconhecidos

  1. Ana

    Dei-me ao trabalho de ir ler esse azimutes…a rapariga deve sofrer de fortes perturbações mentais…nós aqui ao teu lado não te queríamos dizer nada, mas estamos seriamente a pensar pedir ao boss para te pôr sozinha num office porque não se aguenta esse teu mau cheiro !!!:-)))!!!
    Coitada, conhecendo-te há tantos anos, só posso concluir que a piquena deve estar a pensar fazer uma autobiografia com a escrita da noite passada!!
    Um beijo grande Caty!!

  2. daniel tecelão

    Fui ler o azimutes,aquilo é violento.
    Não creio que aquele ser tenha a ver consigo.
    A serenidade é o que nos mantem lúcidos perante as provocações.

  3. Gotinha

    Cat, manda a chavala bugiar ignorando-a. Tão só e somente. A indiferença é mais forte que o ódio!!

  4. insensatez

    Catarina:

    já conhecia esse Azimutes e, sem querer parecer (demasiado) arrogante, já lhe tinha “tirado a fotografia”. Pessoas como essas há muitas (infelizmente), e a deixarem o verniz estalar no conforto do anonimato na net então nem se fala.

    Acho curioso é que, entre todas estas “pessoas de bem” que tenho encontrado o modus operandi é sempre o mesmo – moralismos bacocos para inglês ver e se poderem pôr de mão ao peito armadas em santas (que tédio!), e sempre que podem espetam facadinhas nas costas de quem lhes bem apetece (geralmente pessoas cuja única culpa é certamente estarem no lugar errado na altura errada, quando lhes dápara descarregar as suas próprias frustrações).

    o meu blog também teve uns ataquezitos desses, não sei se da mesma pessoa se de outra. não interessa, porque o resultado é o mesmo: ignorar. não engulo sapos que não quero, obviamente, nem tu o deves fazer. mas deixa que esta gentinha se embrulhe na sua própria mesquinhez. és muito muito mais que isso, e nós (ou pelo menos eu) gostamos de ti assim. :)***

  5. catarina

    amiga Insensatez, eu sei disso tudo, e tu sabes há quanto tempo o meu blog tem estado sob ataque…quase desde que começou. Não é só o meu, não será sempre da mesma pessoa, obviamente e, como diz o Mário, há bastante pior. Também eu já tirei muita fotografia aqui pela blogsfera. Ignorar é a melhor maneira.
    Simplesmente, chega a um ponto que mais vale esclarecer tudo de uma vez. Eu funciono assim. Tenho uma paciência de santo, mas também esgota. Pode ser que agora, de acordo com o pedido de desculpas do referido blog, isto acalme. De resto, não tenho problemas com o que escrevo, reconheço a qualidade da minha escrita há muitos anos (a própria Inês Alva, em tempos teceu-me rasgados elogios e andava sempre a comentar e a participar no antigo 100nada até uma dada altura), mas ninguém tem de gostar. Digam-mo é abertamente. A facadinha anónima, amiga, não tenho de aturar. Seja de quem for.
    Beijinhos! ***

  6. insensatez

    isso mesmo, Catarina. :)
    a maior falta de gosto está na cobardia, afinal. a “facadinha anónima” é vergonhosa. e seria preciso ter sangue de barata para lhe ser indiferente sempre e em todas as circunstâncias. também prefiro as coisas às claras.
    o que a minha mensagem quis dizer é que não te desanimem de escrever estas palhaçadas de quem acha que o mundo é o seu próprio umbigo.
    ;)***

  7. Vi

    Cara amiga
    Li aquelas redacções da senhora freira alva. Houve umas coisa que não percebi, mas a mais importante é que não percebo porque é que as pessoas hão-de andar sempre a dizer mal umas das outras (mesmo quando não se conhecem). Com tantos problemas importantes e urgentes no mundo, não têm nada melhor para fazer???…
    Cá por mim, se fosse a minha amiga, ligava a estas redacções o que elas merecem: nada. Quem não tem nada melhor para fazer na vida senão atacar os outros é porque não vale grande coisa, por isso não merece que lhe dêem importância.

    Eu cá, quando me criticam com razão, aceito mesmo que me custe; mas quando me dizem coisas que não têm razão nenhuma, olhe, atiro-lhes com um grande “ignoro”. Ao princípo custa um bocado e o sangue até parece que ferve, mas com o tempo a gente deixa mesmo de ligar.
    Há um ditado, ou frase, antigo, que diz que não se deve gastar cera com ruim defunto. Guarde as suas velinhas para iluminar noites bonitas, e esqueça o resto.
    Beijinho

  8. Lénia

    Amiga,
    Esta tipa também se infiltrou no meu blog, aqui há tempos, quando armou uma confusão enorme por causa de um poema a que chamei “poema fodido” (acho que até falámos disto no encontro informal de blogs, lembras-te?). Na altura mandou-se ao ar por eu usar a palavra “foder”, como se isso fosse o mais violento dos crimes. respondi-lhe à letra e sossegou. mas pelos vistos diverte-se com os ataques que te faz. lendo aquela coisa que ela escreveu percebe-se a demência. ainda que tivesses 150 blogs, o que é que ela tinha a ver com isso? há quotas de blogs que podemos ter? eu tenho alguns e isso não me preocupa minimamente. quem quer ler, lê. quem não quer “muda de canal”. easy.
    manda-a pastar e continua com a tua escrita. mas não deixes nunca que um ser aberrante te acabe com a escrita. eu sentir-me-ia (ainda mais) revoltada se perdesse os teus escritos por causa de uma parva qualquer!
    beijinhos grandes!

  9. Placard

    Em tempos eu próprio, novato nestas andanças, perguntava num “post” para que servia um blogue. Mais recentemente, uma pessoa experiente como o Paulo Querido – que não conheço – dissertava sobre o que faltava à Blogosfera e ao seu “post” se veio a referir o Francisco José Viegas – que também não conheço – no seu Aviz. Algures no tempo o Dr JPP – já agora, que também não conheço! – dizia no seu Abrupto que a Blogosfera servia para tudo. E o ambiente era o ambiente onde as pessoas se zangavam umas com as outras, se tratavam mal, se insultavam. Inexperiente, custou-me ver isto e desacreditei. Divagações políticas pensei, porque até nem gosto tanto assim do muito que sempre diz o Dr JPP. Depois vou vendo algumas ordinarices por aí que eu nunca seria capaz de subscrever. Eu próprio recebi um mail, na sequência de um mail meu ingénuo ou mal interpretado que dava para encaixilhar, e comecei a dar uma porção de razão ao Dr JPP.

    Mas nada disso vale a pena. Inibir os “sites” que se conhecem acaba se calhar por resultar no mesmo em que dão as inibições aos “mails” porno e similares. Mais do que isso é a superioridade assumida e o desprezo que se consagra a essa gente. Acabam por se cansar na ânsia de protagonismo e desistir. E desistir é também não obter reacção!

    Quanto ao resto, a si – que também não conheço! – e ao seu blogue, parabéns. Prossiga, se o incentivo de um novato vale alguma coisa. E deixe salientar-lhe aquilo que, por vezes, reclamo para mim próprio: a capacidade de síntese! Para diante!

  10. Inês Alva

    Sei que apagará, porque não lhe convém:

    Esta é a 1ª e última vez. Páre de mentir! Os seus amigos perceberão com quem lidam: Deus não dorme, minha senhora. Sei que algumas pessoas leram os insultos que fez, o palavreado que os meus colegas leram. E sim, contaram-me o seu sonho. E sim, a senhora é descompensada. E não, não estamos ao mesmo nível. Como consegue dormir? A minha vida responderá por mim. Cuide da sua. E já agora, se é (realmente) mãe, também eu estou quase a ser. Em nome disso, algum respeito, por favor. Páre de fingir e de confundir realidade com ficção. Trate-se. Urgentemente.

  11. Lénia

    esta senhora é absolutamente hilariante! “(…) E já agora, se é (realmente) mãe, também eu estou quase a ser. Em nome disso, algum respeito, por favor. (…)”… o que é isto??? tripou de vez! adoro pessoas que se escudam nas gravidezes para poderem dizer tudo, fazer tudo…
    ó dona inês, se está (realmente) grávida, poupe a sua criança a estas peixeiradas, deixe-se de merdas (ups… escapou-se-me o vernáculo, mas é mesmo essa a palavra: merdas) e siga com a sua vida, sem incomodar os outros. se não gosta da catarina e do 100nada, tem bom remédio: mude de poiso! masoquismo tem limites e a sua atitude e constante «plantação» neste blog mais não é do que masoquismo extremado. ou então adora o blog, tem inveja dele e, como não consegu fazer nada que chegue perto, ataca este…
    trate-se! e já agora, boa sorte com a gravidez! que o seu filhote tenha tudo de bom!

  12. Inês Alva

    Dona Lénia,

    Deus lhe dê ainda hoje o castigo pelas coisas ímpias que acaba de afirmar. É um sucubus, um ser desprezível ,imundo. Um zombie errático. Na minha religião há nomes para esses seres: sepulcros. Imperdoável. Imperdoável. Imperdoável. Isto não é gente. Não é. Não é nada. É inútil. É gente demasiado suja, caluniadora. Vazia. Olhe-se bem ao espelho. Vergonha. Vergonha. Vergonha. Divertem-se mexendo em lama. Esperem…

  13. Lénia

    medo… ameaças… adoro!
    antes de mais, decida-se: das duas uma, ou nao sou gente ou sou gente demasiado suja…
    se eu fosse levar a sério as barbaridades que você, dona inês, disse, estava mal. mas congratule-se: o que afirmou entrou a 100 e saiu a 200… sem cookies!
    tenha mas é calma que o stress faz mal à criança e ela não tem culpa das guerras que a mãe declara.
    e por mim estas são as últimas palavras que lhe dedico. fim de linha. passe bem.

    e para ti, Cat, que, no meio disto tudo, és quem interessa, um beijo. e outro para o pequenote.

  14. RS

    Lembro-me do tempo do Twister, é verdade, e ao regressar ao 100nada, que há bastante tempo não visitava, revejo a cena… Cara Catarina, sinceramente, mude de “azimute” e adiante. Vai ver que dentro em breve já nem os latidos ouve, de tão distantes.

    Um abraço,
    RS

  15. RS

    Lembro-me do tempo do Twister, é verdade, e ao regressar ao 100nada, que há bastante tempo não visitava, revejo a cena… Cara Catarina, sinceramente, mude de “azimute” e adiante. Vai ver que dentro em breve já nem os latidos ouve, de tão distantes.

    Um abraço,
    RS

  16. Rui Semblano

    Lembro-me do tempo do Twister, é verdade, e ao regressar ao 100nada, que há bastante tempo não visitava, revejo a cena… Cara Catarina, sinceramente, mude de “azimute” e adiante. Vai ver que dentro em breve já nem os latidos ouve, de tão distantes.

    Um abraço,
    RS

  17. RS

    Alguém dizia que A Sombra escrevia os argumentos sempre em grupos de três, mas esta não estava no programa! :)
    O aviso de comentário não aceite, afinal, estava errado! As minhas desculpas, Catarina.

    RS

  18. Animal

    A gaja não suporta o riso. Se não somos capazes de rir de nós próprios, deixamos de ser humanos. Assim, qualquer hiena (que só copula uma vez por ano, se alimenta de carne podre, e mesmo assim se ri) nos consegue bater aos pontos. Até pensei que a gaja já se tinha retirado pró convento… há uns meses também malhou forte e feio nos marretas e a malta divertiu-se tanto com a peixeirada, que ela acabou por desistir. Foi pena… umas cenas de faca na liga dão sempre um gostinho especial à existência, especialmente com seres tão improváveis… :-)

  19. AlVino

    Ai que tou a gustar, pareçe mud-restling!

    Um paradoxo: a Alva emprenhou pelo buraco negro?
    Amputou o dissiunário da letra “f”, mas agora meteu na açinatura um “V”, onde consta “vibrador”.
    (Aquele boneco-mijão SÓ MIJA ou quê?)

    CATarina, cumo a gaija não lê calão, caga nela 😉

    100nada+ mandalhe um chá natural, que de pacote pareçe aviada;-)

  20. Maria

    “Estou-me a cagar para o segredo de justiça”…

    Pois não tem nada a ver, seu sei, mas também acho que certas pessoas não merecem mais do que afirmações deste género.

  21. Lena

    Essa gaja é mas é lésbica. Ou então dá para os dois lados. Ou, entãó, é mesmo falta de homem. Dêem-lhe mas é de chá laxante pra cima, para ver se ela se enfia no WC e para ver se a merda que ela tem na cabeça lhe sai pelo cú (desculpem, mas perante tanta parvoeira…) Cat, cuida-te e segue em frente. Como um amigo me ensinou, Não percas tempo, com perdas de tempo… Jinhos