Pesadelos de mãe
Sonhei (acordada, angústias tardias, entre o sono e o sonho) que o meu filho tinha caído por um buraco. Não seria muito fundo porque o ouvia chamar. Mas era suficientemente fundo para ser escuro, ele estava a chorar. As paredes do buraco são lisas, não consigo descer. Telefono para toda a gente, para os números de emergência, para os bombeiros…vêm todos já, não se preocupe, é um instante…fico ali a falar com ele, a tentar consolá-lo, sem saber se não seria melhor atirar-me também lá para dentro, para lhe pegar ao colo, para o abraçar, para lhe dizer que está aqui a mãe e já nos vêm buscar. Mas depois penso que, se me atirar lá para dentro, caio em cima dele…não posso. Não posso fazer nada, só esperar numa impotência total.
Fico naquela angústia, duas horas de insónias, à espera que um imaginário socorro venha tirar o meu filho de um imaginário buraco e, durante esse tempo todo, imagino que o oiço chamar-me a chorar.
Ser mãe é lixado…
- Por hoje
- Há coisas…
xiiiii…what a pesadelo! também eu tenho sonhos horríveis desse estilo e muitas vezes acordada, naqueles momentos em que sem querer se olha para dentro e se fica siderada num ponto qualquer. caraba, é uma tortura. ataques de insegurança constantes. deve fazer parte de se ser (uma boa…) mãe. beijinhos solidários
Obrigada, amiga. Destes tenho dezenas, e alguns bastante piores…basta ligar o telejornal e meter-me na pele das mães que ali vejo…é um mundo cão para as crianças. Temos uma sorte do caraças, em podermos dar-nos ao luxo de ter pesadelos na cama. Há quem os tenha ao vivo. Beijocas! (bolas, isto foi animador, não foi? Vou já por um post sobre sapatos!)
O que custa mais são os primeiros vinte anos, depois é mais fácil 😉
não sei se :), se
…
pronto, :))