Conversas de merda (literal)
Ainda à conta do post do ranho e das sugestões todas, lembrei-me disto: não há dúvida que há um certo encanto e atracção por conversas porcas. Não, não estou a falar dessas…essas sim, claro, também, mas agora referia-me mesmo às conversas sobre porcarias. Conversas de merda, por assim dizer.
Toda a gente (quando tem dez anos) passa pela fase sopa de pus com crostas por cima: de preferência à mesa. Depois crescemos e
e
e
e muitos de nós acabam por gozar imenso com versões adultas de escatologia comensal. Os nós que não se enojam. Claro. Há sempre uns eles que ficam doentes com as conversas. O gozo está precisamente aí.
Em certa altura da vida, nuns certos jantares de amigos (são os mesmos e ainda fazemos – jantares e conversas desse calibre), lá para os lados da sobremesa, apareciam as histórias todas:
A do tio num casamento com uma intoxicação alimentar aflitíssimo na casa de banho; a tia ainda mais aflita ai filho estás bem? à porta e ele nunca mais saía…finalmente abria-se uma nesga de porta, entra entra depressa e a tia descobria que o tio estava a lavar as abas do fraque que, nas pressas, tinham ficado dentro da retrete…
A do amigo na casa de banho e depois pá, não havia papel higiénico e eu ali sem saber o que fazer…fizeste o quê pá? Olha, a única coisa que podia, tirei as meias…
Todos os detalhes da intoxicação alimentar num casamento que fez esgotar os remédios para salmonelas nas farmácias de serviço de Cascais…agora aqui no jardim! Homens para ali, senhoras para além!
(e muitas mais, mas não quero ficar sem leitores de vez)
O que interessa aqui (the point i’m trying to make, isso) é que continuamos a ter uma atracção infantil pela porcaria…
…ou então
(estou a começar a atrofiar com este post)
…se calhar sou eu…
- Post to self
- Curioso…
Nã, não és só tu, eu e a malta das caminhadas somos iguais. Até há quem diga que só falamos de duas coisas: m**** e gajas. Não é verdade, também falamos de política… Não tem nada a ver!
Bom, eu gajas, realmente, nem por isso…;)
Pois! Pois! Nem por isso…
opá conta estórias de puns, pá. puns é tão giro, pá.
(acho a palavra pum uma onomatopeia sem cheiro)
Sim, cap, pois pois…;)
Vitor, deixo essas para ti. :)))