Bares e casas
É engraçado. Eu não.
Alguns são lugares públicos (na verdade todos são, mas para o efeito vamos imaginar que não), outros são como se fossem uma casa. O meu é. Quando o comecei, era fechada com uma janela aberta, por onde os outros espreitavam. Mais tarde, (mal) resolvido esse problema da invasão da privacidade, mas uma vez que, na realidade, é público, abri a porta e apresentei-me. Isto sou eu, que já conhecem, quem aqui quer estar é bem vindo. Nunca deixou de ser a minha casa branca (com uns ataques de luz fechada ou pinturas psicadélicas nocturnas), onde se vai conversando ou se fica em silêncio. Quem abre a porta sou eu. Se está mais alguém, não deixa de ser a minha. Não deixo de receber quem eu gosto. E se eu não quis mudar de casa e quis ficar com esta, é comigo.
- Mas estas coisas destes testes
- Sem nadisses