Sem nada
Não, hoje não há nada psicadélico. Este blog (ou o seu template) é uma espécie de pele que se cola ao que se escreve. Ou ao que se lê, pouco importa.
As cores de ontem, que são eu, ou que são muito mais eu do que o que isto é, seja lá isto o que for, não são para aqui. É pena. O 100nada tornou-se um hábito, um vício e, ao mesmo tempo, foi-se afastando de mim, ou eu dele. Por vezes detesto-o, este deserto branco que me tira tempo para outras coisas, que me rouba o sono, que, cada vez mais, me condena a fotografar em palavras tudo o que me rodeia, real ou ficção. Sempre com a mesma máquina. Que me obriga, que tomou conta de mim. Impossível deixá-lo. Quem não ama-odeia o seu blog? escreveu o PedroF num comentário aqui…estou presa como se estas letras fossem grades. Já não sou eu, é mesmo sem nada.
É “assustador”, mas verdade!
Como tudo na vida, há uma fase de “euforia” desmedida, a que se segue um natural “cansaço” e, depois, uma “estabilização”.
Nesta altura da “vida dos blogues”, estaremos talvez numa zona mista, divididos entre as duas primeiras fases (isto tornou-se algo “obsessivo”, mas há-de “ir ao sítio”).
Para quem, ao longo de toda a vida, gostou de escrever e, se calhar, nunca tinha tido oportunidade (ou coragem, ou seja lá o que for) de expor publicamente os seus “escritos”, a possibilidade que se abriu com os “blogues” é uma coisa que queremos “agarrar” com ambas as mãos (como se de um brinquedo novo se tratasse).
Não daqui a muito tempo, encararemos isto de outra forma, mais “normal” (!?).
O 100nada está cada vez mais extraordinário…
sem nada a acrescentar… a ausencia de cor melancólica do meu, contrasta com o vazio de luz deste… mas em ambos, a paixão pelo horizonte infinito, seja lá onde for que as nossas palavras juntas nos levem…
gostei… passarei por cá mais vezes… por uma questão de zen…
Compreende-se a paixão com que se entrega ao que faz e diz.
Sente-se que adora captar todos os pormenores que a rodeiam e os que a imaginação lhe serve.
Percebe-se que a prisão resultante do gosto de escrever a liberta.
Continuarei a ler.
Não resisti a levar um bocadinho de nada… pró meu blog de viagens
Espero que não se importe
Lembrei-me dos grupos de terapia no Fight Club… Para quando um Bloggers Anonimos…?
Desculpe, mas o seu post é inconsequente, um blog só se afasta de nós quando escrevemos para a plateia, quando escrevemos o que os outros querem ouvir e não o que nós queremos dizer; não me parece ser esse o seu caso.