Um blog…
SMS blog, pois
Um post de quatro em quatro meses. Boas festas e jingobeles!
O problema do sms blog
O problema de actualizar o blog na app (WordPress da Automattic, cinco estrelas) é que acaba por ser um sms ou parecido. Não que não se possa escrever muito ou que eu não consiga escrever um texto longo sem ser em teclado normal. Mas o meio (como sempre) determina a forma e eu já sou um bocado telegráfica (stop). Mas siga, é no blog, a coisa mexe, já é melhor que nada. Evidentemente, nada sobre nada que não seja despersonalizado. Isso é para listas restritas ou grupos no FB. Longe vai o tempo do pensamento interior no blog; interiores aqui, só cortinas – vulgo, themes novos e afins – que tratarei a seu tempo, por desporto apenas ou gozo de mexer no CSS ou o que seja, já que ninguém liga a templates na era dos readers e networked blogs.
De resto, saravás e olás ou idebusfuderes, consoante o leitor.
Olheu aqui tal qual como no FB no tufone
Agora siga para posts de uma frase. Ou duas. Três vá.
Olheu atualizar o blog na app!
Era só isso. A app é mesmo fixe.
Recado ao dono do carro ao qual escavaquei o para-choques
Exmo Sr, lamento imenso o estado em que terá ficado o para-choques do seu carro. Percebe-se que era estimado, para-choques e restante carroceria, o que denota um proprietário cuidadoso. Por esse mesmo motivo, causa-me enorme surpresa que vexa., aparentando ser tão cioso do seu automóvel, tenha apresentado uma enorme falta de perspicácia no que diz respeito ao restante parque automóvel em geral e em concreto, àquelas viaturas que estão mais perto: aí a uns vinte centímetros ou assim. Vexa. deveria primeiro verificar, antes de estacionar colado ao carro da frente, se o dito aparentava ser propriedade de pessoa com cuidados semelhantes ou se, pelo contrário, teria uma dona que não ligaria muito a todos os cento e cinquenta riscos e pequenas mossas e até algumas maiores, mormente uma provocada por camião TIR cujo condutor ia a dormir. Não. Vexa. demonstrou, de facto, uma enorme capacidade para enfiar o Rossio na Betesga, quando estacionou mas, infelizmente, estacionou colado ao meu carro. Daí que, ainda lá estando o seu lindo carroço quando quis eu tirar o meu, tive que recorrer ao estratagema dar um toque no da frente, dar um toque no de trás. O da frente levou menos toques porque estava a uma distância mais prudente, o seu, ali pespegado no meu para-choques, levou mais pancada. Ainda por cima, a lei da gravidade também não ajudou mesmo nada. Espero que tenha aprendido a lição de nunca mais estacionar, a subir, colado a um carro cuja lata não está já como veio de origem; ou então, o mais provável, terá sido ter dito muitos palavrões e não ter aprendido nada. É por isso que as pessoas não evoluem.
Se eu encontrar mais algum bocado do seu para-choques, amanhã entrego no café mais próximo.
esta porra
parece que está toda chegada para um lado…tou cá com uma paciência para css…
Simpsons’ Game of Thrones intro
Eu vinha aqui agarrar no blog, arrancá-lo lá onde o deixei o ano passado e atirá-lo ali para os lados do final de Março, por via das dúvidas, para ter mais uma folga a mantê-lo parado, mas depois mostraram-me este magnífico video e aqui fica, à laia de bom ano ou coisa parecida.
Sem mais, Simpsons’ amazing Game of Thrones intro.
Árvore de Natal
E mais a tralha toda, as bolas, as fitas, as luzes, os bonecos. E presentes e embrulhos e fita cola e tesoura e laços e presépio e estrela e anjo e doces (não fui eu que fiz e também não fiz bolachas). Mas canto aos berros no carro todos os jingóbels, não me aborreço com as pessoas na rua, farto-me de refilar com todas as merdas não relacionadas com Natal (olarilolés natalícios não significam mudança de personalidade) e rio-me imenso também, todos os dias, a todas as horas. Tenho tempo e espaço para o Natal, tenho tempo e espaço para montar a tenda, tenho tempo e espaço para refilar, tenho tempo e espaço para me rir às gargalhadas com as pessoas de quem gosto.
Se balanço há a fazer, então é esse, o do tempo e do espaço para as pessoas de quem gosto. Foi um ano de Natal cheio de coisas boas. É isso que vos desejo, família, amigos, leitores: que o vosso Natal seja muito feliz e que o próximo ano seja um ano de Natal. Porque todas as coisas boas da vida não têm preço, não custam dinheiro e basta começar (ou recomeçar) a rir, às gargalhadas grandes, enormes, sentidas, as que nos saltam do fundo da alma, para percebermos que esse Natal que dura um ano são os dias felizes com as nossas pessoas.