100nada

Ahn…

eu até tinha pensado escrever um post sobre o passar do tempo na blogsfera e mais coisas que agora não me lembro, ah! perder-se o lirismo e ficar mais bolos que, ao fim de 5 anos, não há mesmo paciência para mais (nunca houve muita, a bem dizer) e isso tudo, mas eu estou farta de net
já tinha disto isto?
estou mesmo fartinha fartinha, nem leio blogs (só os vossos, claro! sim, os vossos!)
e só ligo o computador por causa do email
e dos vossos blogs, claro
e do meu
(claro)
do meu

mas agora tenho mais que fazer (recuperar cinco anos de tempo que gastei – não, não perdi, gastei, foi bem gasto – a blogar) e entretanto vou ver se invento aqui uma maneira de escrever mais, não sei como, mas logo se verá.








Ser um radical

Ser um radical não é fácil. Nem simples. É muito mais simples ir pela via larga (três faixas no mínimo) da maioria que prefere essa, a do compromisso. A do pois tá bem mas não se diz, não se faz, não se deve, não se pode, não é (politicamente) correcto e por aí fora.

E, às vezes, sinto-me um bocado sozinha nas minhas convicções. Mas depois, lembro-me de dois dos meus que se contam pelos dedos de uma mão gurus espirituais, esses gajos de espinha direita, que não dobram nunca mesmo contra tudo e contra todos. E apetece-me dizer-lhes, pá, ainda bem que aí estão, sim, vocês os dois, Carlos e Zé Manel, homens de bem sem medo.

E agora vou ler isto. O Manifesto dos Radicais pela Ética, uma coisa antiga e tão, tão actual, sempre.