100nada

Ser um radical

Ser um radical não é fácil. Nem simples. É muito mais simples ir pela via larga (três faixas no mínimo) da maioria que prefere essa, a do compromisso. A do pois tá bem mas não se diz, não se faz, não se deve, não se pode, não é (politicamente) correcto e por aí fora.

E, às vezes, sinto-me um bocado sozinha nas minhas convicções. Mas depois, lembro-me de dois dos meus que se contam pelos dedos de uma mão gurus espirituais, esses gajos de espinha direita, que não dobram nunca mesmo contra tudo e contra todos. E apetece-me dizer-lhes, pá, ainda bem que aí estão, sim, vocês os dois, Carlos e Zé Manel, homens de bem sem medo.

E agora vou ler isto. O Manifesto dos Radicais pela Ética, uma coisa antiga e tão, tão actual, sempre.

0 thoughts on “Ser um radical

  1. catarina

    Fica na mesma, Carlos, como sempre foi, não é? :) Beijinhos!

    TalvezTeEscreva, um bom prisma, esse. Mas a ser, seria não-reajustes, mais uma re-afirmação.

  2. Cool Mum

    adorei o manifesto
    (como diria uma amiga, devia ser tão fácil, óbvio e natural, mas infelizmente é preciso ser mulher com ovários)

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