100nada

O amor e os pequenos delitos

Se calhar não sou muito dada a angústias de amor. Oh sim, já as tive, como toda a gente, uma pessoa passa sempre por fases mais parvas (é como as vejo agora daqui) mas as fases mais parvas sempre passaram muito depressa por mim. E depois, já sabendo que as fases mais parvas passam sempre muito depressa por mim, as fases mais parvas passavam realmente muito depressa por mim.

Nem é o caso agora, não sofro, de todo, de angústias de amor. Sou uma sortuda (tenho um gajo cinco estrelas etc e tal) e não falo no assunto porque é assunto arrumado. Sofro de outras coisas, de saudades e distância, para mim indizíveis, mas tão maravilhosamente descritas pela Sofia Vieira no post que me dedicou no seu Um Amor Atrevido que seria redundante escrever mais uma palavra que fosse sobre isso.

Mas não é sobre mim, este post, é sobre os blogs dela. O Um Amor Atrevido (que imediatamente reconheci à primeira leitura, ainda com dois ou três posts) era (e é, pois dentro da Sofia continuam a estar todas as coisas que escreveu e que escreverá, consoante lhe apetecer) um blog magnífico. Que eu lia assim que aparecia mais um post, uma e outra vez. Mas sempre com algum distanciamento: reconhecendo a enorme capacidade de traduzir todos aqueles sentimentos em palavras, mas não sentindo eu aqueles sentimentos. Falha minha e não da escrita da Sofia Vieira; aquilo que mexe mais comigo é a realidade, os factos. Aquilo que mais me comove, talvez, é a vida, a brutalidade dos dias e das coisas que acontecem às pessoas. É é por isso que estou vidrada nas Crónicas dos Pequenos Delitos. E, aquilo que nunca me aconteceu com o Um Amor Atrevido acaba de me acontecer agora, com estas crónicas: as lágrimas a correr pela cara abaixo ao ler, esta, a de “o angolano de olhos de ponta-e-mola“.


Isto é demais!

Acreditem ou não, escreva eu ou não, tanto faz! As visitas continuam a chover à procura de desenhos para colorir. Top buscas, mas completamente. Como não quero que lhes falte nada, amanhã espeto aqui o link (estúpida, esqueci-me dele nos favoritos do outro computador) para um site bestial. Tem tudo.
Já o segundo top de vendas, perdão de visitas, embora não possa assim de repente fornecer links e tal (a coisa chega-me mais por ppt que por sites) é, digamos, agradável a qualquer gaja que aprecie o tema: os homens mais bonitos do mundo. Estou indecisa, vou perguntar às minhas amigas o que é que acham. Qual é o homem mais bonito do mundo, hein? Não se acanhem, digam lá de vossa justiça.


As fontes da minha inspiração (tou f****a!)

(nota prévia: aqueles asteriscos ali em cima não são causados por qualquer alteração à linha editorial deste blog: continua a ser um tasco, respeitando a linguagem mais apropriada aqui à malta que se encosta ao balcão, enquanto sirvo copos de três e bicas com cheirinhos, cervejolas e bifanas no pão; no entanto, a porra – acho que já fica por baixo do more esta parte, portanto posso espairecer agora – do título aparece ali na primeira página da TE, ora convenhamos que a restante e mais respeitável rapaziada não tem que levar com o meu vernáculo logo assim à cabeça.)

o António Dias celebrou ontem um ano de Marketing de Busca, um blog dos respeitáveis, quer na pessoa do António, quer no tema e na seriedade com que o António vai abordando todos aqueles assuntos. E celebrou-o sob uma forma muito curiosa: respondendo ao Meme Eureka – ideias para as entradas: onde se encontra inspiração para os posts?

Tudo isto estaria muito bem se lá para o fim, na parte do passa-o-meme, não estivesse uma surpreendente pergunta aqui à minha humilde pessoa: como caneco (ele não escreveu caneco, escrevo eu agora) arranjo eu inspiração para os meus posts? Boa pergunta, mas tramada como tudo! Há quase cinco anos a escrever nesta coisa e estou pra saber eu mesma.

Onde é que um gajo arranja inspiração para escrever? Pááááá…acho que, em parte é no disco de memória que temos. E em parte é deixar que uma parte nossa (eu digo nossa, mas isto sou eu, é a minha forma) esteja à solta a fazer associações. Que não tenham nada a ver, de preferência, porque isso dá post. Aliás: *tudo* (num formato 100nada) dá post.Tudo. É a perspectiva com que se olha para as coisas que depois faz com que o post seja lido e tenha (cof cof) algum sucesso, vá.

Dou uns exemplos práticos disto: quando escrevi em cima que isto era um tasco que servia bifanas, imediatamente a parte à solta da minha memória se lembrou ali de um tipo que servia bifanas com imenso sucesso: aquilo era sempre a aviar bifanas, uma alegria. Mas a rapaziada que se juntava naquele quiosque de rua não ia lá para a bifana: ia lá para a cerveja do fim de tarde e dois dedos de conversa. Pois o gajo, espertíssimo, ia servindo as cervejas e, de vez em quando, passava o molho das bifanas pelo grelhador. Assim como quem não quer a coisa, volta e meia despejava um bocado de molho naquela superfície quente. O cheiro (e o efeito) era absolutamente devastador. Nem um minuto passava, alguém de repente percebia que estava com uma vontade doida de comer uma bifana (eu sei muito bem que me aconteceu a mim e, só depois de comentar aquela fome súbita, é que me explicaram o truque).

Isto foi um post (neste caso sub-post) sobre bifanas e técnicas de venda. Seguinte.

Quando escrevi “à cabeça” ocorreu-me escrever “bullet”. Ora uma comissão bullet é uma comissão paga à cabeça. Imagine-se um tipo que pede 1 milhão de euros de empréstimo. Se tiver que pagar uma comissão à cabeça, nem sequer recebe o milhão (mas vai ter que o pagar, claro, em suaves prestações de capital mais juros e mais umas quantas alcavalas que aparecem lá pelo meio): recebe o milhão menos a comissão. Bullet. À cabeça. Como quem diz, levas já um tiro nos cornos que é para veres que não estamos a brincar e isto não é a santa casa.

Isto foi um sub-post de análise semântico-financeira.

Toda esta conversa para explicar que, num blog generalista (mas também já sei que em temáticos acaba por ser a mesma coisa), tudo pode dar um post. Tudo serve de fonte de inspiração. O semáforo. A conversa da mesa ao lado. O email estúpido que se recebeu. O cocó do cão. A amiga que telefona lavada em lágrimas. As amêndoas de Páscoa da Confeitaria da Ajuda. O tipo bronco que não percebe o que se lhe diz. Todas as coisas que vemos. E todas as coisas que sentimos, desde o cheiro do molho das bifanas até à música que se ouviu no rádio do carro e que lembra um dia em que iadaiadaiada. Claro, ser uma matraca, não parar de falar, também ajuda. E, quando falta tudo isto, inventa-se uma merda qualquer, mesmo que seja a mais absurda do mundo.

Como tudo na vida, a prática vai fazendo o blogger, claro. Há uns dias, no SL, numa situação “social” uma amiga disse-me “Bolas mas tu só pensas no blog!?”, isto depois de ter ouvido duzentas mil vezes “Boa! Isso dá post, tira notas!” É um bocado assim: uma pessoa olhar para o mundo (seja ele qual for) sob a forma escrita. Agora não sei se é só prática, que eu sempre o vi muito sob essa forma e sempre escrevi – com muito edit e delete – as minhas histórias na minha cabeça. Desde o tempo em que imaginava coisas como “eu sou a princesa e tenho um vestido cor de rosa, não espera, azul com umas rendas brancas, não! fica melhor verde, se calhar e agora vem aí o monstro com três patas e que cospe fogo, não, tem cinco patas e atira raios, hum, talvez dois monstros para o príncipe ter mais trabalho, afinal eu não sou uma princesa qualquer” 😉

Normal? Se serei normal. Posso escrever uma coisa muito séria? Não sei. Acho que tenho imaginação a mais. E, por vezes, porque a imaginação não é só sobre coisas positivas, tenho os piores pesadelos acordados que existem. Os piores mesmo. E nessas alturas, sinceramente, preferia ser um bocadinho mais normal. Mas em vez disso, tenho um blog. Ou dois ou três. Provavelmente poupei rios de (eu não acredito que ia escrever lindens agora! Não acredito!) euros em terapias. Mas como eu acho que arrumo a minha cabeça sozinha, também não me preocupa muito. E, se estiver um bocado desarrumada, melhor! Dá (mais) posts!

Bolas. Será que respondi alguma coisa? Mas o meme, passo-o a quem eu tenho curiosidade de saber de onde vai buscar o que escreve (quer dizer, não tenho nenhuma que eu sei de onde, conheço as pessoas, ou mais ou menos imagino, mas se tenho que o passar a cinco pessoas, passo, isto por ser para o António, aviso já, que eu nunca passo nada destas correntes!):

À Vieira, à Clara, à Cristina, à aNa e à Mlee. Vá, confessem lá, minhas queridas, de onde é que aparecem todas essas coisas que escrevem. E façam como eu: se não querem divulgar mesmo o segredo, inventem uma merda qualquer. 😀



Eu, sapateiro

E diz (num diálogo imaginário) o sapateiro para o padeiro do lado, no fim do dia, depois de ter arrumado os sapatos todos em filas dentro dos sacos de plástico e de papel onde os clientes os trouxeram e as ferramentas todas direitinhas e de ter fechado a loja:

– Porra eu até faço bons sapatos. Não é para esta clientela, mas os sapatos que eu faço são bons sapatos, nada de muito elaborado, sapatos sólidos; vá, normalmente não faço sapatos, arranjo sapatos, mas arranjo sapatos decentemente. E esta malta quer que eu corte um bocado de borracha às cores e lhe meta umas tiras de plástico e lhes faça umas chinelocas, quando o que por aí não falta é chinelos. Não percebo isto, pá, mas são duas carcaças e uma broa de milho dessas aí mais pequenas.


Siga (pela Pimenteira abaixo)

E lá sigo eu, pela Pimenteira abaixo, coisa que nem faço; mas lembro-me que a Radial de Benfica ontem esteve fechada e sigo, pela Pimenteira abaixo e não me lembro na altura mas lembro-me agora, antigamente seguia pela Pimenteira baixo (ok, vamos supor que a Pimenteira é aquela estrada que desce na fila da direita para a ponte e, na da esquerda, para Monsanto, Serafina, Av. Ceuta ou Praça de Espanha/Eixo Norte Sul; porque se não for, esta Pimenteira que estou a referir é essa) em fila, na faixa da esquerda e via sempre aquela casa naquela ilha lá em baixo, rodeada de vias rápidas e quase que acreditava que teria cabras, vacas e uma horta: e, se calhar, tem. Ou se calhar já nem está lá, como digo, é coisa que não faço muito, descer a Pimenteira.

(um dia desci a Pimenteira vinda do after-hours do coiso que fica abaixo do Plateau, como é que se chama aquela porra? E não me perguntem como raio é que desci a Pimenteira se já estava em Alcântara, que não era eu que ia a guiar. Eram, quê? oito da manhã de sábado? E aquela merda em fila para a Caparica, eu bem digo, inacreditável, um gajo sem dormir e com vodka demais no sangue ou vice versa e a alucinar com uma fila de pára-arranca de famílias ao sábado de manhã para a Caparica. Chegámos ao Meco, mas comprámos antes um guarda sol naquela curva onde se vendiam guarda-sóis e havia um sofá para as putas descansarem entre clientes, estacionámos o guarda-sol a meio da praia vazia e ferrámos a dormir, cheios de casacos que estava um cabrão de um frio de morte). Quando acordámos, às 2 da tarde, cheios de calor e sede e areia, tínhamos uma clareira à volta que ninguém se tinha querido chegar àquelas criaturas esquisitóides: levantámos a cabeça e ouvimos um coro de “são vocês???” e já não me lembro bem do resto que só devo ter ligado os neurónios depois de uns quantos guronzans e uma saladinha de polvo ou assim. Mas não me lembrei disso de manhã, hoje, só agora e adiante que já estou na curva lá mais abaixo e)

a curva estava cheia de terra nas bermas, já varrida ou limpa ou o que tenha sido, que o monte veio por ali abaixo e esta cidade está colada com cuspo, fui eu a pensar por ali fora, basta chover um bocado e vai tudo abaixo, isto realmente é um país do outro mundo mas entretanto cheguei a semáforo e estava vermelho.

E foi nessa altura que vi o homem. Ok, não me digam nada que provavelmente a Serafina é tudo gente civilizadíssima, do melhor que há, gente boa e honesta e tudo o mais e também deve haver desses (mas como temos uma tia que foi freira lá – agora não é lá, nem é freira, reformou-se das duas coisas e dizia sempre “quando cá vieres trazer coisas, mete o carro cá dentro senão ficas sem pneus”, mas vá, já foi há uns anos, as coisas mudam, eu sei; mas como sou uma criatura cheia de defeitos sociais, digo que a gente que por ali se vê a pé, não é aquela a quem apeteceria muito pedir ajuda se o carro pifasse, adiante, o homem era um desses. Com bastante mau aspecto digamos. Ia pela rua fora, a atravessar no verde para os peões e foi nessa altura que vi

o violino na mão dele.

Não me digam que ele o tinha roubado que me apetece pensar que, ali para os lados da Serafina, há um tipo que tem mau ar, mas que tem um violino. Talvez toque. talvez alguém que ele conheça toque. Talvez o tenha, de facto, roubado, mas um violino não é uma aparelhagem, um telemóvel, um cartão mutibanco, não dá nada de imediato senão música. Não sei, dispõe de bem com o mundo (o que é uma perfeita estupidez, mas que se lixe), pensar que os bandidos apreciam uma Chaconne.


A praia tem tudo mas falta qualquer coisa

Lembrei-me de praia, deve ser por estar a chover. Eu detesto praia. Detesto praia um bocado como toda a vida detestei polvo: até passar a gostar. Eu detesto praia porque (pausa) não sei porquê. Tem tudo para ser uma coisa gira: é bonito (não estou a referir-me à Caparica, estou a falar de praia, não de sucedâneos e não me chateiem a dizer que a Caparica até é uma praia linda não fosse tudo o que a torna feia, pois tá bem, mas é feia e está cheia de gente e para (eu) lá chegar é um pincel de primeira e ainda se come pó à brava). É bonito, dizia, é agradável, é saudável, tem mar o que é uma coisa boa, tem cor e faz de conta que não tem muita gente. Bom, refiro-me pois à praia perfeita em dia de calor, sem vento e com mar quente. Bestial, não é? Com umas esplanadas, gente civilizada, sem bolas e sem cães e sem muita areia a voar. O cenário é magnífico, fica bem nas fotografias, uma pessoa a ver chover até suspira e pensa, ah quem me dera. Mas depois há qualquer coisa que falta e não sei o que é. A praia dá-me seca. É tão simples como isso. Dá-me uma seca tremenda. Assim que aterro e armo a tenda, fico logo com fome, sede, vontade de fumar, de vestir ou casaco ou despir a tshirt e essas duas coisas ao mesmo tempo, tenho comichões, pulgas e bicho carpinteiro. Dá-me seca e não descanso enquanto não me vejo dali para fora (e no entretanto enfernizo a vida a toda a gente).

Vá, tirando a parte do enfernizo a vida a toda a gente, o blog é exactamente a mesma coisa. E eu é que sou estúpida, porque, ao menos, na praia não me apanham.


Pregar uns parafusos

Há uns anos conheci um tipo. Fomos amigos durante um tempo, depois a vida e o resto que separa as pessoas, meteu-se pelo meio e fomo-nos desaparecendo um ao outro. Calha.

Esse tipo tinha um dom extraordinário. O de pegar nas palavras e de as escrever de forma absolutamente perfeita. Poderia ter sido escritor. Um dos melhores. Tinha tudo o que é preciso: o dom da escrita, a bagagem cultural e o conteúdo de uma vida riquíssima em emoções, sentimentos, uma alma pejadinha de merdas. Tinha outras coisas que eu também aprecio na escrita, mas isso já será gosto pessoal, um cinismo poético, uma forma totalmente céptica de ver o mundo com uma imensa vontade de que fosse ainda inocente. Em resumo, o tipo escrevia mesmo bem.

Mas não escrevia de facto. Ia escrevendo, como todos nós, umas coisas. Não seria por falta de vontade, que a escrita escrevia-se nele como o ar que se respira, mais a falta de outra vontade, aquela que – imagino apenas – têm as pessoas que querem ser escritores. Imagino apenas, vagamente, por ter olhado para esse lado, um dia, umas horas, não mais e ter encolhido os ombros e pensado, falta-me isso, essa vontade quase fuçanga, essa forma de levar tudo à frente para se conseguir o que se quer. Não tenho, esse tipo também não tinha. Não me comparo, estou a anos-luz desse dom, dessa escrita luminosa, mas entendo.

Esse tipo queria ser outra coisa qualquer. Era o que lhe dava gozo. Vamos imaginar, para efeitos da história, que esse tipo queria era ser sapateiro. O que ele gostava mesmo era de colar capas, pregar solas, coser cabedal. O que ele gostava era de ser sapateiro. Não era o sapateiro melhor ou mais conhecido da praça, mas os sapatos saiam-lhe realmente bem e, enquanto ali estava, sentado no seu banco agarrado às suas ferramentas, era, de alguma forma, feliz. Muito mais feliz do que quando escrevia, que fazia apenas para não sufocar, para que esse ar não lhe faltasse. Porque os sapatos, vejam se entendem, os sapatos, ele fazia-os realmente bem. E a escrita (achava ele, eu discordei sempre) não lhe sairia tão bem como os sapatos.

Na verdade, esta história é uma cebola e esse tipo, que queria ser sapateiro, quando era mais novo, o que tinha querido ser era cozinheiro. Ainda fazia umas sopas e uns assados, mas realmente nisso não era – e reconheceu a tempo – nada, mas nada bom. Era um excelente garfo, adorava pratos de todo o género, conhecia imenso de cozinha. Mas não tinha jeito nem mão para o sal e os temperos e os tempos e nada mesmo. Então terá pensado, prefiro ser um bom sapateiro que um mau cozinheiro. Escolha sensata, quando a mim.

E a escrita? Ora essa, que se faz como se respira, para não sufocar, que eu insistia “não, tenta, vai, faz, escreve, és mesmo bom nisso”, essa? Essa, uma pessoa aprende – ou calha – respirar outra coisa qualquer e as palavras deixam de ser necessárias, já não são precisas.

E, de alguma forma, livramo-nos delas, talvez até com alguma pena, mas de certeza absoluta com alívio.



E eu ainda me ri, feita parva

Se apanho a cabra da rádio que, sexta feira de manhã, disse, entre gargalhadas

“Não está com gripe?! Deixe lá, que vai estar!”

e depois, lá emendou para “estou a brincar, mas com este tempo nunca se sabe!

aposto que foi ela que me pegou isto, através de ondas coishertezianasradiotelegrafisticas!