100nada

não é um nome tão bonito?

Então não é que me esqueci do nome de uma árvore (até parece que me lembro de muitos) e andei horas à procura daquele pinheiro e se calhar não era pinheiro era cipreste ou seria cedro, eu por sites de hortos fora, o raio da árvore nada, isto tudo por mor de um texto, afinal era um eucalipto.

Não, isto não é o tal post, isto é um papelinho amarelo colado no tasco.

Enfiar um post a dizer que não há comentos e depois haver…

Se não tiver tempo não respondo.
Se não tiver paciência não repondo.
Se não tiver disponibilidade não respondo.
Se não me apetecer depois não respondo.
Se nunca me apetecer ainda mais depois não respondo.
E isso tudo, iadaiadaiadaiada.

fiquei a pensar que o mundo não se divide em esquerdas ou direitas; a coisa é transversal a todas as cores políticas.
De uma certa forma, aflige-me, isto. Antes, um gajo sabia mais ou menos onde se situavam as pessoas, os amigos até. Agora, nunca sei onde se esconde o anti-americanismo radical.

Ontem ouvi e li algumas coisas absolutamente arrepiantes. Não me parece que muitas das pessoas que as disseram ou escreveram tenham sequer a noção de as poderem pensar e depois de as dizer e escrever.

Olé!

Spoooooooooooooooooooooooooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrtiiiiiiiiiiiiiiiiiii
iiiiiiiiiiinnnnnnnnnnnnnnngueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Prognósticos sobre o novo Sol:

Um jornal que tem nome de imobiliária da Costa do Estoril com logotipo de iogurte magro, não lhe vejo grande futuro.

Não sei se o dvd era bom ou não – para ser franca, nem sei qual era – mas lá que a coisa esgotou, esgotou. É evidente que o dvd não era à borla, custou exactamente [não sei quantos euros] a toda a malta que comprou o Expresso e o deitou (esperemos que) para o papelão sem o sequer tirar do saco. Seja lá como fôr, tendo esgotado, a edição online está online para toda a gente nos próximos 15 dias.

Eu até compreendo que um comentário seja uma gentileza e que mereça ser respondido. Compreendo e concordo e tudo. Mas como há quem não compreenda que um gajo, às vezes, pode não ter tempo para responder, pode não ter disponibilidade ou pode até mesmo não ter vontade, corta-se o mal pela raiz e não me aborreço mais com esse tema.

Tenho saudades do tempo em que isto era uma coisa divertida nas caixas de comentários? Claro que sim. Mas olha, paciência!

(adenda: e já bem basta andar aqui a apagar carradas de posts iguais)

Toca a apagar mais umas centenas de comentos-spam.

Lembro-me sempre disto: de ter estranhado, de ter achado um exagero. Que, naquele dia, no início de Junho, aquele meu amigo tivesse dito “Chateia-me tanto isto! O Verão está quase a acabar!”
Na altura, não percebi que as estações do ano voam, que os dias passam a correr. O meu tempo era ainda outro, mais lento, os dias compridos, estendidos até a um lá adiante que ainda não se conseguia ver.

Mas ainda agora mesmo, há coisa de segundos, era Junho; e hoje, pela primeira vez, senti frio nos dedos dos pés.

(eu sei, ficava mais composto escrever pescoço ou ombros, mas foi mesmo nos pés, caneco!)