Um gajo eterno nunca morre.
Último fim de semana de verão total
(a menos que ainda venham outros)
Um calor de morte, 28 graus, sol sol sol, hoje um bocadinho mais encoberto, mas sempre calor. Mais que em Agosto. Umas noites que depois para diante ficam mais frias, como é evidente, mas uns fins de tarde e anoiteceres e anoitedentros bestiais. Nem uma pinga de vento, liquidambares todos vermelhos, um espanto de outono. E a chegar a Lisboa, uma chuva de merda. Esta porcaria de facto é tudo mau.
Adepta mas não cega(mente)
Expliquem-me como se eu fosse uma pessoa que não percebe nada de bola (e é verdade também):
– Porque é que uma data de caramelos, a perder 2-0, em vez de lutarem um bocado com alguma (vá! alguma! ao menos!) dignidade, ou mesmo até perderem com essa tal dignidade, se agarram às camisolas dos outros e vão pelo chão a reboque, enfiam o braço e a perna e mais umas quantas coisas que valem cartões amarelos, como se fossem uns putos rufias a rebolarem pelo recreio da escola?! Caneco, aquilo envergonha a malta que está em casa a explicar aos filhos que somos adeptos daquele clube porque mesmo quando está a perder…mesmo quando está a perder…ahn…er…sim, é o terceiro cartão em dez minutos…
Claro que depois ouvem da prole (que calha ser adepta do Porto como o pai, do Chelsea porque tem o Deco e do Manchester porque tem o Nani e o Cristiano Ronaldo) “Olha, main, se levarem mais um cartão amarelo, já não apoio o teu clube!”
Multiblogar só me dá indecisões editoriais
Coloquei um post no Geta que não tenho a certeza se não deveria antes estar neste blog.
Último fim de semana de Setembro, boas notícias
É sexta feira e o verão prossegue, não obstante ser já outono. Está mesmo na altura de ir ver das minhas couves.
Quem é amiga, quem é?
Para quem começa agora a temporada mais desportiva (eu no ginásio, é a absoluta novidade total, mas sobre isso logo colocarei post, ginásios só para girls é do melhor que há!) aqui apresento esta maravilhosa toalha que fica minúscula dentro do saco.
Nota: na Decathlon da Amadora, já só há meia dúzia noutras cores que não cor de rosa.
É que não se encontra um latex de jeito na net
O portátil Magalhães (2)
Ao post em baixo acrescento uma coisa ou três:
Para os defensores de não se começar pelos mais pequenos, que a existirem computadores de baixo custo, deveriam ser para os mais velhos, informo que no site da e.escola, existem condições para aquisição de computadores também baratinhos, ao abrigo daquela coisa das Novas Oportunidades (que acho uma treta, mas isso será matéria para outro post).
O Magalhães não é nenhuma bomba topo de gama de portáteis: é um computador cujo custo é baixo, porque – penso eu – os componentes também são básicos: talvez os alunos mais crescidos não o achassem assim grande espingarda. Mas isso é apenas uma gota de água no tema.
Quanto a mim, o principal é o seguinte:
A educação começa-se de pequeno. Eu defendo que o investimento grande na educação deveria ser no ensino básico. É durante esses anos que se forma o tipo de aluno que segue depois pelo ensino fora. Os hábitos de trabalho, a atenção, a concentração, o civismo, tudo isso se ensina a miúdos pequenos. Se as escolas tivessem não só um corpo docente decente como ainda o apoio de outro tipo de profissionais, auxiliares suficientes para realmente tomarem conta da miudagem nos intervalos, profissionais de educação especial, psicólogos nem que fosse uma vez por semana, pessoas que pudessem conversar com os pais, enfim, todo um conjunto de pessoas que pudessem cada um delas desempenhar o seu papel, em vez de se desdobrarem em tarefas que não são das suas competências, os miúdos ficariam muito mais bem preparados para prosseguirem os estudos com algum respeito pela escola e pelo que aprendem e facilitaria bastante a tarefa dos professores dos anos posteriores. Digo eu.
O Magalhães entra nessa perspectiva. É mais uma ferramenta de aprendizagem e é uma daquelas imprescindíveis nos tempos actuais. Quanto mais depressa – e mais facilmente, porque a miudagem aprende essas coisas num instante – os miúdos aprenderem a utilizar computadores pessoais e a internet, mais bagagem útil levam para a sua vida escolar futura.
E isto tem que se começar por algum lado. As vozes que berram que aquela escola levou Magalhãeses e a outra não, talvez pensar que a empresa que os distribui poderia sempre armazenar Magalhães até ao telhado e um dia, assim o dia M, fornecia um Magalhães a cada aluno do 1º e 2º ciclos em Portugal. O dia não seria este ano, claro, e o custo teria que englobar os custos de manutenção de stocks, mas se calhar a malta mais invejosa ficava contente. Ou então não, porque faltavam os outros alunos. E se fosse a todos os alunos portugueses, do infantário até aos doutorados, faltavam Magalhães para os que não estavam a estudar. E depois faltavam aos idosos, que também merecem uma oportunidade de ter um Hi5…
O portátil Magalhães
Por aqui, no Pópulo, se vai discutindo o Magalhães, com alguma truculência minha, que a Emiéle já conhece.
Entretanto uma magnífica série de um apanhado de textos, ideias, opiniões e ouvido ao lado que vale bem a pena ler, para se ter uma imagem abrangente, sem termos o trabalho de reunir os textos, já que o Paulo Querido o fez por nós.
[offtoppic: o tag é realmente uma ferramente mais do que útil, já que, para linkar a série de textos do PQ, me bastou linkar a tag “Magalhães” no Certamente!]
E mais um, mais um!
Ainda me faltava fazer o teste da personagem infantil mas deu-me sempre o Ruca, por mais que mudasse os dados. Aquilo também está estragado, ou então é das birras.
Já o do super-herói, foi na mouche à primeira (a quantidade de papéis da Emel que colecciono)
pensar que estava eu a discutir seriamente o casamento dos homossexuais…