100nada


Vamos pôr as coisas assim

(depois de ler o post da Rita Q. e de já ter pensado neste assunto centenas de vezes)

Vamos supor que as tuas filhas, que os nossos filhos ficavam sozinhos no mundo. Sem ninguém que os quisesse. Sem ninguém que os amasse. O que é que era melhor? Que fossem despejados no asilo (uso esta palavra de propósito) numa qualquer casa pia, ou que fossem adoptados por duas pessoas que os queriam mesmo, que depois os iriam amar, criar, educar, abraçar, chorar, que ficassem felizes por eles existirem, tristes por eles terem tristezas, que se riam com eles, que lhes ralhavam quando fizessem asneiras, que lhes dessem um beijo de soninho descansado, duas pessoas para quem os nossos filhos, agora sozinhos no mundo, passassem a ser filhos?

Para mim as pessoas são primeiro que tudo pessoas. Seres humanos. Bons e maus, há de todos, tanto nos hetero como nos homossexuais. Não me venham com argumentos anti natura. Anti natura é as crianças serem criadas sem amor.


Adeusinho, Barna (sniff) bé

goodbye my love goodbye
goodbye and au revoir
as long as you wait for me
I’ll never be too far

goodbye my love goodbye
I always be true
so hold me in your dreams
till I come back to you

see the stars in the sky above
they’ll shine wherever I may roam
I’ll pray every lonely night
That soon they’ll guide me home

(post dedicado ao Barnabé)



Aviso do dia

O post de baixo ficou giro, não foi? Assim em coiso, coiso (hic) visualmente isso.

Ah o aviso do dia, é isso: o aviso do dia (do ano) (hic): (dois pontos antes ou depois do hic? estou indecisa) seguem-se abaixo e acima uma data de posts perfeitamente descartáveis, inúteis, interior de chouriços como diz o Predatado, enfim, não servem para nada nem sequer para ler, mas servem-me a mim, porque o facto de escrever estas coisas permite-me (hic) manter a escrita em dia (não é o blog actualizado, é a MINHA escrita em dia, a manutenção das palavras, o treino de usar palavras escritas, essas merdas) e, de qualquer forma, são tão inúteis estes como todos os outros (hic). Um gajo apetece-lhe escrever, não tem sobre o quê (ou tem mas não quer), vai deixando a coisa correr e que salixe. (salixe fica tão bem escrito, nunca pensei, olha vi agora, salixe, salixe, salixe (hic!).



Comichão do dia

Desculpem lá (hic), mas estou com uma vaga sensação que aquele meu post ali (hic) de baixo dos sapos, homens e cartazes a meio de auto (hic) estradas é assim um bocado pró filosofia revista Xis, self help e tal…é que à luz do dia as coisas ficam mais (hic), isso, mais hic.

eu só bebi água mas vou lá desperdiçar uma oportunidade de fazer de conta que o tasco tá grosso! (hic!)



Post original do texto abaixo

(com um obrigada ao Xerxes)

“P?ndulo” escreveu na mensagem
news:e027a861.0506121519.6ec03f54@posting.google.com…

: opah… atão se nas historias a bela da moçoila beija o sapo que se transforma num belo dum principe… uma gaija na vida real beija um principe que se transforma em sapo…

Por isso mesmo te perguntei “para que queres tu um sapo?” Tu mesma dizes que os príncipes se transformam em sapos após serem beijados por uma mulher amante, logo, estaremos perante um ciclo vicioso: sapo -> príncipe -> sapo -> príncipe -> sapo -> etc. Assim, quer procures um príncipe ou um sapo conseguirás sempre um sapo.

Quando te decidires beijar um homem é provável que encontres um Homem.

xerxes@notme.com

(in pt.conversa)