100nada


Bolas Cor de Rosa Para Todos

Olá amiguinhas!

Long time no see, ai adoro inglesismos! Há quem deteste, coitaditos, não percebem bem, não têm a certeza de quando é apropriado e isso tudo, e então acham que não, não, a língua portuguesa é tão rica e porquê que se usa um inglesismo quando há o equivalente na nossa excelente e maravilhosa e então, como eu tenho imenso respeito por toda a gente incluindo as parolas, vou começar outra vez

Olá amiguinhas!

Há imenso tempo que não vos ponho a vista em cima! (ficou bem, acho eu!)
Tenho andado super ocupada com o Natal que eu ligo imenso ao Natal, não sou como as parolinhas coitadinhas que não têm onde cair mortas nem amigos a quem dar presentes e se desculpam com os consumismos e as pobres crianças de Al-Guidars de Baiko (é em Africa, pró caso de não saberem) que não têm o que comer e eu claro que também tenho imensa pena e tudo, mas o que se há-de fazer não é? Bem, o que se há-de fazer é compras, claro, para esquecer esse triste estado de coisas porque não há nada na vida que disponha tão bem e deixe tão feliz uma pessoa como o ruído de um Visa a passar por uma maquineta carregue duas vezes no verde e assine aqui! Ai que bom, que bom, sacos e embrulhos e larai larai jingol bells joy to the world e all cami! E gente alegre e feliz de sorriso na cara (bom, essa parte é imaginária, mas tá bem, faz de conta que é assim!).

Amguinhas, mas eu ao que vim aqui foi desejar montes de boas festas! A apardalada lá anda nas suas choradeiras do costume, eu nem digo nada que se começo é mais de meia dúzia de páginas A4 e tenho mais que fazer que perder tempo com bacocas depressivas que estão pra lá de chatas e nem sei como ainda há alguém que aqui venha, mas eu sei, amiguinhas, que é por causa de mim, à minha espera, ai que queridas!!! Adoro-vos a todas, mesmo quando são umas chatinhas sempre nas choraminguices que faltam pores dos sóis (sim, sim é contigo!) e que só apetece zaparecer (sim sim é contigo) e outras coisas que eu nem digo aqui porque era só o que mais me faltava andar a cuscar que as minhas amiguinhas decidem que acabam os blogs e nem me avisam nem nada, eu isso, mais que ofendida, nem comento!!! Bem! Mas isso tudo já é history (história, parolinhas, então não se vê logo?) e agora é Natal e dias felizes com frio, sms forwards de Natal e as porcarias dos cartões virtuais que me enchem todos os dias as inboxs, obrigada, obrigada, mas onde estão os selos? O amor com que se enchia um envelope de cuspo? Hein? Cartão de Natal que não causa a língua ficar colada pelo menos meia hora, não é cartão nenhum! Ora! Detesto estas modernices, mas sabem como é…muito pouco tempo, quase nenhum e os correios do outro lado da rua dá trabalho a atravessar e depois os cartões têm de se escrever à mão e fica a doer o braço é uma maçada!

Ao menos uma mensagem personalizada mas nem isso! É boas festas virtuais de nós para os demais e siga prá lista de endereços toda! Ai o mundo rápido das comunicações de vaga alta tecnológica dá nisto!! Ainda havemos de passar todos o Natal em video conferência, cada um a comer o seu take away turkey mandado vir pela net…mas eu não, amiguinhas! Eu não! Roiam-se de inveja, ah pois! Eu vou para o meu Natal frio de lareiras e (claro que aquecimento central, mas acham que quê? Sou maluca?) cheiro a belhoses e pinheiros e ventos de inverno que lembram passeios de bicicleta em manhãs de Natal quando as orelhas gelavam e o mundo ainda estava quase todo por desembrulhar…(sai daqui do meu texto apardalada…anda…antes que me zangue…) e

(antes que desate a chorar)

Amiguinhas (e amiguinhos, claro!) ! Feliz Natal!

Muitos beijinhos para todos da Lili!






Quem faz os trabalhinhos de casa de alguns jornalistas do Público

A situação não é nova e maus profissionais há em todo o lado. Já oiço, há algum tempo, histórias de jornais que vão buscar ideias aos blogs e vendem-nas como deles. Em conversa com outra pessoa, fiquei a saber que noutros tempos (e se calhar ainda hoje) os jornais nacionais faziam o mesmo aos regionais. Agora fazem aos blogs.

Claro que quando se trata de alguém que já está na praça e é conhecido e também tem um blog (um colega jornalista, um político, coisas assim), os jornais referem a fonte, não vá o diabo tecê-las (se calhar o artigo até é assinado por algum jornalistazito mais insignificante que pode ver a sua carreira cortada de repente), mas quando são blogs de figuras-não-públicas, a coisa é outra. Vai-se lá ler, copia-se a coisa, tá feito o artigo, é vender o jornal e arrecadar os louros e o ordenado no fim do mês. O outro parvo do blogger que teve a ideia, o trabalho, investigou e escreveu, sem qualquer fito comercial, que se lixe.

Eu até gosto do Público. É o meu jornal favorito. Mas situações como estes plágios ao Substrato e ao Arqueoblogo são uma verdadeira vergonha. Se este país de treta que é o nosso tivesse uns tribunais decentes e rápidos e os direitos de autor fossem respeitados, a coisa piava mais fina…assim só se pode apontar o dedo e esperar que da próxima tenham mais pudor e, no mínimo, que refiram as fontes.

Claro que o ideal seria que as pessoas fossem bem formadas e soubessem o que significa a palavra ética, mas isso se calhar é pedir demais…