(meter um post da Lili sem comentários é a cereja no bolo; sobreviver a isso e tá o caso arrumado)
Os Infernais Amuos da Pateta Alegre
Amiguinhas! Olá, olá, até me esqueci de dar beijinhos de olás, que venho doida de totalmente enervadíssima! Acabada de aterrar da neve depois das festas dos natais e ainda passei uns dias no sol, aquelas coisas que nós, girls giras e que estamos por conta, digo que temos visas, fazemos imenso para descansar do stress das festas e dessa coisada toda! Acabei de aterrar é como quem diz, passei na menina Tatiana…então agora não é que a Salete se foi embora para o Brasil que parece que já tinha dinheiro para construir a casa – mas onde raio é que eu já ouvi isto??? – e no sítio dos aquecimentos das ceras está uma Tatiana importada directamente de Ondovky Judein Perdunsk Botaiyesky? Parece que é lá na Estónia, isso é na Jugoslávia não é? Bom, ninteressa, é tudo a mesma coisa, todos altos e loiros e de olhos azuis e já uma girl não pode ser loira tem-me logo esta concorrência toda e na próxima geração como é que vai ser, digam-me digam-me! Todas Tatianas, todos Korptokine – olá amiguinho! Tás a gostar da Suécia? É lindo não é? Só lagos, só rias, tal qualzinho Aveiro mas com neve, adoro Estocolmo, o máximo, só é pena é serem todos loiros que eu é mais bolos, embora neste caso se aplique com mais propriedade o termos broas (que são pães moreninhos excelentes de milho, passe o trocadilho ranhoso, estou tão danada que até me falta a graça toda!) mas eu tava a dizer todas Tatianas como aquela perningundes loira que aquele rapaz que chama nomes aos adversários no recreio porque eles não brincam com ele arranjou para abrilhantar as festas dele e chamar a atenção para os problemas da emigração ilegal e das consequências desse facto no no sector da economia do putedo nacional (salvo seja, que a senhora mais parecia vinda de uma cela da KGB – lado de fora, chaves à cintura, chicote na mão, e fio dental de cabedal, uma Helga e…já me estou a desviar do tema, do que, dizia eu, vinda directa do Champanhe, que, para quem não saiba é um bar completamente honesto de dançarinas exóticas extremosas mães de família nos tempos livres. ). Mas adiante que não são as putas que me trazem aqui, na maior das urgências e frenesins!
Amiguinhas, vocês façam-me um favor enorme e NUNCA mas nunca mais cá voltem a este blog! A apardalada agora é que pirou de vez mesmo! Então mas que raio é aquela choradeira toda ali de baixo que não tem comentários porque interferem na qualidade da escrita?Mas qual? qual? Qual qualidade??? Hum? Mas ela é pobre e mal agradecida mesmo! Eu nunca vi palavra de honra, tamanhas birras e vocês, amiguinhas, caem na esparrela com-pe-le-ta-men-te! Não lhe liguem! Tou farta de dizer isso! Desde que me apagou os meus bolos, a cabra, tem sido o descalabro em queda livre! Eu não quero saber mais disto para nada! E ela disse-me assim a grandessíssima fiteira, olha Lili eu meto o teu post, mas é sem comentários! Mas e alguém manda em mim agora? Nunca mais cá volto! Juro! Só vim cá deixar muitos beijinhos para as minhas amiguinhas todas, até para essa outra fiteira que também resolveu amuar (que duas, que duas!) e para os meus amiguinhos todos e para dar um recado ao meu amiguinho Leonel que quando vou ao blog dele nunca consigo meter comentários e ainda ontem lá fui dar-lhe os parabéns, mas devia estar aos saltos de tal maneira que aquilo tremeu tudo e os meus comentários foram parar a um qualquer éter que dizia ‘error’ qualquer coisa!
Muitos beijinhos para todos da Lili! :)))))))
Não posso escrever nada agora…
nhac, nhac, nhac…(não se fala de boca cheia)
Desabafo (uma grande choradeira mas já passa)
É uma grande tristeza ter um blog sem comentários. Se calhar, se nunca os tivesse tido (demorei uns meses até me decidir a meter) não fazia grande diferença, mas quando uma pessoa se habitua, depois custa imenso não ter feedback. Fazem-me falta, as coisas que ia lendo ao longo do dia, que me deixavam a sorrir no meio do stress, dos dias mais cinzentos, chuinf, mandei embora os melhores comentadores da blogsfera, eu devo ser a gaja mais burra à face da…hum…blogsfera, pois,
mas também a mais mula, teimosa digo.
Eu não posso ter comentários! Aiiiiiiiiiiii! (isto já passa…) Tenho tantas saudades, tantas saudades, aiiiiiiiiiiiiiii!
Vou comer um chocolate, ajuda sempre…
Almoço com uma revista
Vou a correr comprá-la. Com o almoço no prato e já a sorrir para capa, arranco o papel celofane, passo as páginas muito depressa (mas onde está ela, onde está ela?) e depois chego à página certa (tás muita gira na fotografia e as pintainhas umas queridas!) e fico a ler, ao som da “voz” a que a Rita nos tem habituado, quando conta as suas histórias sobre a sua vida de mãe. Estou tão contente! Muitos parabéns!
Da blogsfera para a melhor revista de bebés portuguesa: a Mãe Galinha na Pais e Filhos.
Fascínio
Princípios Fundamentais Para a Construção da Vida, perdão, de Um Template
1. Deixa cá ver o que acontece se carregar aqui.
Simetria
Tenho cada vez mais / menos (riscar o que não interessa) a certeza das minhas convicções.
A crise do BdE II
No BdE II chatearam-se todos.
A história, que não vale a pena estar a repetir aqui com grandes detalhes, passou-se mais ou menos assim: O Luís Rainha escreveu uns posts politicamente incorrectos, a rapaziada como acontece SEMPRE em qualquer blog, forum, chat, ou o que seja que implique comentários de gente que, mesmo tendo nome, não tem rosto (a chapada virtual dói sempre menos do que se fosse real), sentiu o cheiro a sangue e foram lá esmifrar o homem. Esmifrar, massacrar, atacar de uma forma perfeitamente exagerada, mas considerando que os posts também pediam polémica, uma pessoa tem de se aguentar à bronca nesses casos.
O que me incomoda e me aborrece e me chateia é que, depois daquela confusão toda, alguns participantes do mesmo blog (que é colectivo), vieram também à ribalta dizer de sua opinião – até aí tudo bem, mas o caldo entornou-se e a coisa transformou-se de uma polémica acesa e empolada, numa crise interna do blog na via pública.
Há quem defenda, por critérios de transparência ou outra desculpa esfarrapada qualquer que, em crises assim, deve ser tudo trazido a público. Eu não. Detesto que sejam lavadas as cuecas dos blogs em público. Não acho mal que os participantes dos blogs colectivos discordem uns dos outros; mas parece-me que devem fazê-lo com alguma contenção e elegância, não descendo ao nível da faca na liga, nas costas ou no estômago.
Assim se vê que quando a rapaziada se pega toda, a peixeirada é muito pior do que quando se trata do mulherio.
Um abraço ao Luís Rainha, cujos textos (os melhores do blog) eu gostava imenso de ler, mesmo quando escrevia algumas coisas eventualmente menos explicadinhas tim-tim por tim-tim, talvez pressupondo que os leitores fossem pessoas inteligentes.
(Nota: tenho a perfeita noção de que este meu post tem direito a contraditório. Está aberto ali em baixo, só agradeço é que seja sobre o tema e não se transforme num chatezinho.)
Os bichos que nos roem por dentro
Uma pessoa
quando encontra um bicho dentro
(dentro, lá dentro, enterrado, escondido, a fazer de conta que nem lá está)
um bicho muito nojento
tem de olhar bem para ele. Olhar mesmo, de todos os lados. Mesmo que isso provoque vómitos, tem de olhar mesmo. E depois
depois de perceber exactamente que tipo de bicho nojento é aquele
depois de o reconhecer
e depois de reconhecer que tem aquele bicho nojento dentro
(que faz parte da pessoa, mesmo que não se queira)
só nessa altura é que consegue
(e mesmo assim, às vezes não consegue)
arrancar dali o bicho.