A crise do BdE II
No BdE II chatearam-se todos.
A história, que não vale a pena estar a repetir aqui com grandes detalhes, passou-se mais ou menos assim: O Luís Rainha escreveu uns posts politicamente incorrectos, a rapaziada como acontece SEMPRE em qualquer blog, forum, chat, ou o que seja que implique comentários de gente que, mesmo tendo nome, não tem rosto (a chapada virtual dói sempre menos do que se fosse real), sentiu o cheiro a sangue e foram lá esmifrar o homem. Esmifrar, massacrar, atacar de uma forma perfeitamente exagerada, mas considerando que os posts também pediam polémica, uma pessoa tem de se aguentar à bronca nesses casos.
O que me incomoda e me aborrece e me chateia é que, depois daquela confusão toda, alguns participantes do mesmo blog (que é colectivo), vieram também à ribalta dizer de sua opinião – até aí tudo bem, mas o caldo entornou-se e a coisa transformou-se de uma polémica acesa e empolada, numa crise interna do blog na via pública.
Há quem defenda, por critérios de transparência ou outra desculpa esfarrapada qualquer que, em crises assim, deve ser tudo trazido a público. Eu não. Detesto que sejam lavadas as cuecas dos blogs em público. Não acho mal que os participantes dos blogs colectivos discordem uns dos outros; mas parece-me que devem fazê-lo com alguma contenção e elegância, não descendo ao nível da faca na liga, nas costas ou no estômago.
Assim se vê que quando a rapaziada se pega toda, a peixeirada é muito pior do que quando se trata do mulherio.
Um abraço ao Luís Rainha, cujos textos (os melhores do blog) eu gostava imenso de ler, mesmo quando escrevia algumas coisas eventualmente menos explicadinhas tim-tim por tim-tim, talvez pressupondo que os leitores fossem pessoas inteligentes.
(Nota: tenho a perfeita noção de que este meu post tem direito a contraditório. Está aberto ali em baixo, só agradeço é que seja sobre o tema e não se transforme num chatezinho.)
- Os bichos que nos roem por dentro
- Simetria
É pena que o Luis Rainha tenha tomado (ou sido levado a tomar) esta decisão, que, de qualquer forma, me parece algo “a quente”.
Ao que parece, os elementos do ‘blogue’ não foram capazes de “chegar à fala” entre eles (cara a cara), o que provocou uma série de ‘posts e contra-posts’ com explicações e análises que podem sempre ser (foram) mal interpretados ou incompreendidos.
Depois d’A Coluna, é outro dos ‘fundadores’ a passar por uma crise ‘grave’.
Outra questão que se coloca é se não se estará a exagerar na formação de “mega-conglomerados” na blogosfera (estou a pensar no caso do Barnabé, agora com mais 6 novos participantes!)?
Catarina, eu não contradigo nada, porque concordo contigo e porque, confesso, não tenho paciência para a forma exagerada com que se coloca e critica o que se diz num blog. Deus me livre se vou escrevinhar 3 vezes as coisas que me apetece colocar, antes de carregar no botãozinho. Por mais lidos, e por mais pretensões que um blog tenha, está longe de ser uma pressrelease, mas certo é que, quando se chega a este nível, deixa mesmo de ser um blog (minha modesta opinião, que eu sou só pintainho).
Eu sei, bem sei que não “digo” nem “contradigo”, mas podia lá eu deixar de aproveitar esta janelinha aqui :)) … mas faço notar que não fugi do tema (ai aquela do “Legalize” … que vontadinha) … pronto, adesivo na boca de novo.
Por cá me fico … bjs
Só para dizer: 100% de acordo!
(Agora vou-me já embora antes que a Cat se zangue…)
YIpIII!!! caixinha de comentários! Pronto, então, com ar circunspecto, o tema, só sobre o tema, então eu não contradigo, estou de acordo com o que a Sô Dona Cat aqui escreveu, não gosto de peixeiradas, se tiverem mesmo que ser, que sejam cara a cara e pronto.
E é como dizes, um gajo escreve então, aguente-se à bronca!
Beijo (yupiiii!!! disfarçado para ela não ver…)
Má cama faz a noite longa.
Leonel, quando comecei a assistir a esta crise, lembrei-me logo da Coluna e dos ‘infames’ a desentenderem-se em público. Não acho nada boa política para um blog colectivo, como digo no post e, evidentemente, depois aparecem as reacções a ‘quente’ que seriam perfeitamente evitáveis se tudo fosse resolvido nos bastidores.
Quanto aos coglomerados, acho que 6 de uma vez no Barnabé é um bocado demais…a ver vamos. Estou curiosa para ver no que dá. O perigo é os blogs perderem a sua identidade inicial.
Eufigénio (isso não era para ser aplicado a mim, pois não?) , não sei se são blogs no sentido mais restrito da palavra…são instrumentos de comunicação, não sei o que vai acontecer no futuro.
M. (não me zango).
Mar, não foi bem isso que eu escrevi, eu gosto de peixeiradas e sangue como qualquer outra pessoa, não gosto é de assistir a crises internas de blogs colectivos.
Sim Bill…
Claro que não Catarina
(a tentar não entrar em chat)
Ok, Eufigénio.
(obrigada. é que essa porta leva a um beco sem saída)
Desculpa lá meter a colher nos assuntos internos do teu blogue, mas acho que devias manter o critério de deixar a caixa de comentários nos posts que o justifiquem.
É uma experiência, AdC, vamos ver. Pelo menos nos posts que refiram outros blogs, acho que o farei.
Os colectivismos têm destes problemas, principalmente quando os problemas são trazidos para a praça pública (e se torna um problema das pessoas em causa e não do assunto que originou a polémica).
Prefiro de longe os blogues individuais, onde a opinião é exclusivamente a do autor e acho que os melhores exemplos nacionais vêm de blogues individuais. Não aprecio o BDEII e muito menos o Barnabé que é desde o início uma pura máquina de propaganda (com umas entradas avulsas para disfarçar), o que li da Coluna também não me inspirou grande interesse.
Claro que é mais vivo e colorido o que se passa nos blogues colectivos, mas acho que se perde o “sabor individual” de cada autor.
E os blogues individuais podem sempre colaborar em assuntos específicos e acho que isso é muito, muito raro, mas é um caminho onde a individualidade não se dilui num carimbo colectivo.
Muitos concertadores desconcertam a noiva.
O que mais gozo me dá, nas, e não “convicções” (palavrão flutuante), é a aptidão para percorrer no Tempo diversos mundos paralelos. Ir ao País das Maravilhas é um magnífico exemplo.
Em jeito de “Vai uma cereja?” segue relato pessoal.
Depois de ter brincado um pouco com a tensão que encontro por vários blogues colectivos, ontem/hoje resolvi brincar com a situação, lamentando a falta de contraditório interno no meu blogue individual. Digamos que não tenho ninguém com quem me chatear. Hoje recebi por lá a sugestão para inventar heterónimos…
Hoje só agora cá vim, e vi a porta aberta.
Acho que já disse o que pensava, lá no Afixe. Isto tem-me aborrecido profundamente pelas razões que citas. Acho uma injustiça tremenda. O 1º post, o do Castelo Branco, era uma brincadeira óbvia. Nós, no Afixe, ainda o tipo não estava lá na Quinta das Celebridades e já gozavamos com a criatura. O próprio Renas em tempos o criticou e agora caiu o Carmo e a Trindade porque o Rainha fez uma brincadeira!!!
Também me impressionou os colegas terem usado posts e caixas de comentários para as censuras, em vez de o fazerem pessoalmente. Mas não tem a ver com ser blog colectivo, penso eu. Colectivo é o Afixe, com gente bem diferente e de sangue na guelra, e os desentendimentos têm sido fóra das vistas públicas. De facto ando bem triste. Até me deu para sonhar/pesadelar como lá contei… Não sei se o meu sonho é diferente de outras realidades.
Um abraço Catarina.
Cat, já sabes o que eu penso. Acrescento, apenas, que os fundamentalismos, por vezes, vêm de onde menos se espera.
Aproveito a porta aberta para te mandar um grande beijinho e dizer-te que tenho gostado muito dos teus últimos posts.
Não venho CHATear. Mas precisei de mitigar a minha sede de comentários no 100nada e por isso tive que arranjar qualquer coisita pra dizer que não desse nas vistas e me desse a goela de que tanto me sentia precisadinho.
Concordo contigo. Já olhei o Rainha nos olhos e fiquei sem dúvidas de que se trata de um ganda bacano. Alguma malta do BDE ensandeceu. Qualquer dia o RIAPA conquista a blogosfera por falta de comparência. Gosto muito da Catarina. Se fosse no Afixe, o Rainha espetava duas valentes galhetas nos parceiros, os parceiros aviavam-lhe outras duas mais duas beijocas na boca, bebíamos uns púcaros e fazíamos as pazes outra vez.
Não sei se já referi que tava cheio de saudades desta caixinha…
Prontes, vou matar a sede destas caixinhas de comentários!
“Assim se vê que quando a rapaziada se pega toda, a peixeirada é muito pior do que quando se trata do mulherio.”
Acho esta frase lamentável, de profundo conteúdo rapaziadofóbico! :))
bjs Catarina
Obrigada a todos. Os que comentaram e os que não comentaram. 😉
Tás a largar a droga.
😉 (ressaca)
Aguenta forte, não topeces em tentação.
Tropeçar não é cair, mas é meio caminho andado.
O bota da tropa sou eu, enganei-me
Eu sei, eu vi, Bill.
(sobrevivendo)
Catarina ( tu nem merecias que eu dissesse alguma coisa …. um gajo vir até cá abaixo só para dar uma palavrinha … enfim:))
É aquele “obrigado” a apontar para o céu que te emagrece o blog. Deita-o fora que isto fica logo bom.
Bem, o Eufi já falou.
Mas olha lá Hal (continuo a preferir Cherry 2000, tem mais a ver contigo), já viste, no template, a largura das duas colunas? Experimenta alterá-las manualmente.
Cyberkiss