Não é só no meu blog, é no weblog todo. Já devia ter colocado este aviso, tinha evitado que as pessoas escrevessem comentários e depois ficassem sem eles…as minhas desculpas, vamos ver quando é que isto volta ao normal.
A traquitana de quantos estão online
que acabei de instalar, é o próprio do alfinete a picar o balão do ego. Abre um gajo o sitemeter e pensa, ena tantos online, que simpáticos, que interessados, tanta gente com bom gosto e inteligência, etc. etc.
…depois olha para aquela treta e vê
1 online
Bolas, sou eu…
A rapaziada séria e a força dos nomes
Às vezes penso: se este meu tasco fosse assinado não por uma 100nada qualquer, mas por um (nome fictício) José Maria Wedden de Souza, que é um nome
1. masculino
2. com q.b. de boas famílias
3. e um ar de sangue estrangeiro (mas já antigo e consolidado)
o que é que teria acontecido?
E as dívidas atrasadas do Estado?
Durante o almoço, em que se falou no orçamento, nos governos anteriores, no desgoverno actual e mais umas coisas afins, ocorreu-me esta pequena pergunta:
– Se no final de 2004, o Estado que é, como toda a gente sabe, um péssimo pagador, embora seja muito eficiente a cobrar o IVA das facturas cujo pagamento depois é atrasado anos, contribuindo dessa maneira para a falência de dezenas de empresas cujo principal cliente é ele, Estado, tivesse efectuado todos os pagamentos de todas as dívidas a todas as empresas a quem deve, como é que ficaria o buraco do Orçamento??? Hum?
Faço minhas as palavras
do Eufigénio:
“só para dizer aos estimados comentadores que se o tentarem e receberem com esta barragem “You don’t have permission to access /privado/comenta.cgi on this server.”
… isso não é, obviamente, nada de pessoal”
E aproveito para responder ao post abaixo: o MEC teve um site, o Pastilhas, que eu desconhecia até o ter visto referido na blogsfera, pelos blogs cujos autores começaram a escrever lá (no Pastilhas) e que abriram blogs quando tudo isto começou. Assim de repente, lembro-me da Bomba, da Papoila e da Memória Inventada (links na coluna da direita), mas há muitos mais. O Pastilha já acabou, nem sei se ainda está online.
A porra dos comentários
Resolvi reabrir os comentários. Uma das razões de os fechar, verificar se os meus leitores vinham aqui ler o que eu escrevia ou participar no chat (como muito boa gente aí pela blogsfera fora vai dizendo: aquela tem muitas visitas porque tem os comentários e as pessoas vão lá por isso) ficou esclarecida: as minhas visitas não diminuiram. É sempre bom confirmar esses factos.
Depois, o distanciamento que eu precisava entre mim e os comentários, penso que já o consigo gerir, nem que seja por falta de tempo para responder e ter decidido que, nesses poucos momentos disponíveis, responderei àquilo que me apetecer.
Finalmente, parece-me que algumas pessoas que por aqui passavam e se sentiam na necessidade de dizer alguma coisa não dizendo absolutamente nada, perceberam que não é por aí, não vale de todo a pena virem apenas picar o ponto seja por que razão for, em tudo quanto é post, fora de propósito.
Isto é o meu blog e eu, nunca o escondi, tenho mau feitio.
A ver vamos como será daqui para a frente.
Killer instinct
Um pouco por toda a parte, lê-se esta pergunta feita pelo Gibel:
Porque é que sócrates não assassinou santana?
(não consigo comentar lá – ou em qualquer outro blog do weblog – nem encontrar o tréquebéque directo)
Pois é. Teve todas as hipóteses para o fazer. PSL estava à defesa, encolhido, apelando ao ‘até somos tão amigos fora daqui’, sem garra, baralhado, trocado, já de eleições perdidas e a ver a vida a andar para trás dentro do PSD no rescaldo depois de dia 20; Sócrates teve ontem uma oportunidade de assegurar a maioria absoluta: não o fez. Não quer dizer que o debate tenha sido alguma coisa de especial, foi uma seca, mas era o único e toda a gente assistiu para ver. E uma das razões que me levou a mim, a ver, era tirar as medidas ao candidato do PS. Estava à espera de outra coisa: para mim foi uma surpresa, não sei se positiva se negativa em termos políticos, mas negativa nas minhas expectativas: contrariamente àquilo que eu esperava, Sócrates não tem um killer instinct. Pode vir a tê-lo, parece-me ter o potencial para isso. Mas não tem, neste momento, capacidade (talvez por manter aquela atitude hirta e distante) para se atirar à jugular do adversário e desferir o golpe final. Ou então teve pena dele – eu confesso que tive: é triste e cruel dar o último pontapé ao tipo que já está no chão, com a cabeça entre os braços. Mas em política não pode haver esse luxo de ter pena. Não angaria votos.
(de qualquer maneira, leva o meu, estou decidida.)
Definições blogsféricas (ainda os contadores)
A palavra para hoje é Estatística
Dicionário Priberan Online:
“do Gr. statizein, verificar
s. f.,
ciência da contagem;
ciência que tem por objecto o agrupamento metódico dos factos sociais que se prestam a uma avaliação numérica (população, natalidade, mortalidade, rendimento de impostos, produções agrícolas, criminalidade, religião, etc. );
ramo das matemáticas aplicadas que recorre ao cálculo das probabilidades para estabelecer hipóteses com base em acontecimentos reais, com o fim de fazer previsões.”
Blogsfera dos blogs políticos:
teoria divinatória, tendo por base mapas astrais, bolas de cristal, folhas de chá verde com ginseng, miúdos de galinha preta e água benta.
Relato dos relatos
(de morrer a rir)
O relato do Abrupto está a ser feito pelos seus leitores (claro, como há-de JPP escrever, ler emails, colocar posts e ainda ouvir o debate???)
O relato do Barnabé está engraçado, mas sucinto demais. É mais o homem ao microfone da televisão que o locutor da rádio, ao ver o jogo.
Eu vou fumar o meu cigarro e ler uns blogs de receitas ou assim…
Fumando um cigarrinho…
Eu parto-me a rir com a blosfera. O Abrupto faz o relato, acontecimento inédito na blogsfera; então não é que o Barnabé (não li os posts mas vi os títulos na página do weblog) está a fazer o mesmo?
(justiça seja feita, o Barnabé não meteu a tropa toda a trabalhar; só lá está o Rui Tavares, fui espreitar)
Bem, vou escrever sobre o debate para quê? 😀