Yessssssssssssssssssssssssss!
(agora vou consolar um benfiquista)
Yessssssssssssssssssssssssss!
(agora vou consolar um benfiquista)
Considerem-se todos devidamente deslincados a ver se eu organizo a coluna da direita nos próximos meses tempos.
Do ruído do mundo, vamos recebendo essa cacofonia de sinais que as pessoas emitem em várias frequências. Somos umas antenas ininterruptamente ligadas, receptores de tudo o que os outros emitem, quer queiram quer não. Vamos emitindo também; e tudo isto se chama comunicação (ou falta dela, mas isso já são outros quinhentos).
Depois temos uns descodificadores incorporados que nos permitem deslindar, de entre todo esse ruído exterior, aquilo que significa alguma coisa, aquilo que não quer dizer nada, aquilo que talvez não seja exactamente aquilo: são os aparelhos que servem para sintonizar as várias frequências, até se conseguir entender o que nos está a ser transmitido. Às vezes o sinal é um bocado estranho, não se entende muito bem, não temos descodificador para aquela frequência. Outras vezes o descodificador faz saltar um dispositivo de alerta, sinal que aquela frequência está a emitir um sinal familiar. Sintonizamos melhor. O sinal traduz-se (por exemplo) nas palavras ‘revista tintin’ ou ‘chá de cidreira’, o que pode não significar nada para outros descodificadores de outros receptores, mas para aquele que temos e que estamos a usar quer dizer qualquer coisa como ‘alto! sintonizar melhor esta frequência!’, mas nem seria preciso porque a nossa (enfim no sentido figurativo) mão já está no manípulo a rodar botões e a afinar a recepção até ser tão boa que parece que a ouvimos toda a vida. E, se calhar, até ouvimos, noutros lados, noutras coisas, noutras pessoas. Por isso é que nos é familiar e por isso é que a entendemos.
Esses descodificadores e as frequências que usamos vão sendo calibrados a vida inteira. Há um sem número de factores que entra no processo e não se sabe muito bem quais são aqueles que escolhemos depois para a afinação da frequência. Mas são aqueles.
É por isso que as palavras ‘simpatia’ e ’empatia’, por muito bonitas que sejam, não têm nada a ver com sintonia.
(depois há frequências que nem os nossos setis incorporados entendem, mas isso também são outros quinhentos)
obrigada
HELP!
no 500 Internal Server Error.
Há pessoas tão direitas, tão direitas, que um gajo tem de se curvar em vénia, pensar na coisa e tentar um dia ser, se não igual, pelo menos parecido.
Considere-se este blog pintado de verde.
LCD, lindo de morrer, plano, fininho, uma coisa espectacular, tou tão contente, tão contente! O mundo ficou tão diferente, meu Deus! Que espanto, que definição, que estraordinária diferença faz um monitor!!!
(xc, as tuas pics ficam lindas!)
Agora vou desligá-lo, voltar a metê-lo na caixa e trocá-lo. Trazia um pixel queimado…mas que raio de azar o meu!
Vai fazer dois anos, mais dia menos dia, que me foi enviado um link e me foi dito: vai lá ver aquilo e diz-me lá o que pensas. Perguntei o que era, era um blog. E o que era um blog e quem era o JPP? Quem? Ele tem um diário na net?
Coloquei o link nos favoritos, fui lendo durante uns dias. E depois abri o 100nada.
Esta é a história de centenas de blogs. É a história da blogosfera portuguesa. Não sei como são as outras, mas esta começou (o arranque verdadeiro) assim: com uma figura pública a escrever um diário na net, assumindo esse lado mais privado.
Em Junho de 2003 escrevi:
Desde que o JPP escreveu a expressão ‘deram as chavinhas dos castelos’, pareceu-me que havia ali alguma coisa de novo. Não é que ele escreva sempre o mesmo. Mas aquela pequena amostra de humor soou-me bem. Começo até a pensar que ele talvez se ria de algumas anedotas no final de almoçaradas. Depois, o post ‘atmosfera’, sendo uma análise séria, não sei porquê, também lhe achei um ar diferente…talvez uma maior leveza na seriedade.
Era o lado humano da figura pública. E se uma figura pública podia publicar o seu lado humano e privado, porque não haviam os anónimos (não figuras públicas) de fazer o mesmo? Fizeram. E o resultado é este, esta blogosfera. Poderia ter sido outra, mas é esta. Não é nada má: com o seu exemplo e o efeito aglutinador, o Abrupto transformou um conjunto de sites numa comunidade.
Obrigada, JPP.