100nada

Foi a bicicleta a atravessar a estrada no espelho retrovisor. Bateu numa frase da música; nem sei qual era, sei que bateu, directo, certo, em total harmonia como se aquela parte daquela música estúpida (que nem sei qual era) tivesse sido inventada propositadamente para bicicletas que atravessam estradas depois de carros passarem. Por isso é que lhe chamo estúpida, porque, fosse eu a dita música, sentir-me-ia mesmo estúpida se me tivessem dito que tinha sido propositadamente inventada para servir de banda sonora a bicicletas que atravessam estradas depois de carros passarem. Fosse eu essa música, diria, caneco (fosse eu essa música diria sempre, em qualquer ocasião, fosse que conversa fosse, a palavra caneco antes da frase que viria a seguir) caneco, pois, diria a música, não podia ter sido inventada para outra coisa? Tinha que ser para isto? Bicicletas que atravessam estradas depois de carros passarem, mas o que é isso? Olhe lá, diria a música ao seu compositor, não se importa de meter nessa pauta mais umas quantas notas? Não me está muito a apetecer inspirar esta porra (se fosse eu, se fosse eu, repito), preferia, nem sei bem, estou um bocadinho aparvalhada com o destino que me está a dar…não se pode dizer que seja uma coisa assim que fique, tá bem, tá bem, no ouvido, ok, ok, mas não poderia ser antes para a posteridade? Hum? Queria ser uma música que se ouvisse, olhe, não sei, numa batalha? O que acha? Não? Uma batalha naval! Era boa ideia. Não! Não é isso, não esteja aí a cantarolar, um tiro num barco de dois canos, um tiro na água, um tiro num barco de três canos, não está a perceber? Uma verdadeira batalha naval! Com barcos à vela, grandes mastros, canhões e piratas. Era mais isso, não lhe custava nada, ande lá, mude aí umas notas. Eu não quero isto! Não quero que alguém diga que, ao ouvir-me, se irá lembrar de bicicletas que atravessam estradas depois de carros passarem…não quero.
Não quero ser uma musiquinha gira.
Não percebe?

Não digam a ninguém! A Zara Home está em saldos…eu e a minha amiga An…
(André! Não leias este post!)

Tou cá com uma moca dos comprimidos, olé! Um gajo até se esquece que está constipado.
Já respondi a todos os comentários, que agradeço, mas, não sei porquê, o sistema de edição não funciona com o método pensamento-ligado-ao-editor-de-comentários. Que coisa esta! Vou pensar com mais força.

(antes que perguntem: é só cêgripes, mas fico num estado tal que parece que fumei metade de um campo de cannabis sativa)

1. Registar que me aconteceu agora uma coisa gira; deve ser uma daquelas maradices que acontecem depois do six feet under (sim, sim, devo ser a última pessoa no mundo a finalmente ficar viciada nessa coisa, mas antes tarde que nunca, agora só me falta ver os episódios dos anos todos para trás).

2. Informar os caríssimos leitores que a constipação chegou, viu e venceu e eu vou enfiar-me na cama com cêgripes e mais umas merdas que encontrar (já estou por tudo). E agradecer os votos de melhoras que se hão-de aplicar lá para o século 22 ou isso: toda a gente sabe que, as constipações, enquanto duram, são para sempre.

isto é tão booooooooooooooommmmmmmmmmmmm!

nem me desejam as melhoras nem nada! Chuimf! Atchim!

a aceitar este vírus de constipação que anda a teimar em assediar-me desde ontem. Pode levar a sua dor de garganta, os seus espirros e a sua insistência em querer que eu chegue lenços ao nariz, que eu não lhe vou dar atenção alguma! Ouviu, seu bardamerda? Vá lá pegar isso a pessoas que não têm que fazer ou assim, olhe! a quem está de férias por exemplo! Agora desande-me mas é daqui para fora que eu não quero nem saber que está aí!
Era só o que me faltava! Uma constipação! A lata do bicho.

Vi o meu blog actualizar-se sem lhe tocar; não me resta alternativa senão cumprir o post que já aqui deveria estar.

acontecia-me mais vezes e oh meu Deus se calhar, como não releio esta porra, ando a escrever o mesmo post desde sempre…evidentemente, ainda não tinhas percebido? ultimamente ando é a falar com self um montão de vezes, isso é que eu percebo. e nas outras alturas não? nas outras alturas também falo com self exactamente a mesma quantidade, claro. ca ganda seca que self e tu devem dar uma à outra…é, mas um gajo (a custo! a custo!) aprende a viver consigo mesmo.

Um gajo estar a escrever um epílogo a um texto que tem uns meses e depois ir pensando e re-escrevendo, não espera, não é isto, hum espera, também é mais aquilo, mas espera ainda mais um bocadinho, será assim? Não, também não parece que esteja exactamente…ah! é isto mesmo.

(adenda: se eu relesse o que escrevo, se calhar acontecia-me mais vezes! :D)